tag:blogger.com,1999:blog-5191658660040831712.post4028303765746012701..comments2023-04-01T10:19:10.097-03:00Comments on BACUCU COM FARINHA: IGUALDADE NA CAMPANHA ELEITORAL PARA TODOS... pelo menos esta é a intensãoBacucu com Farinhahttp://www.blogger.com/profile/10189323458157180128noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5191658660040831712.post-13258971604784302322011-11-08T12:48:59.294-02:002011-11-08T12:48:59.294-02:00Artigo de Luís Nassif: O financiamento público de ...Artigo de Luís Nassif: O financiamento público de campanha<br />8 de novembro de 2011 - 08:54 - <br />por Luís Nassif<br /><br />Luís Nassif.<br />O nome da corrupção política é financiamento privado de campanha.<br /><br />É uma praga com vários desdobramentos.<br /><br />O primeiro, o de fazer de cada cargo público um balcão de negócios.<br /><br />Não há nenhum partido político, nenhuma instância da administração pública, que esteja a salvo dessa praga.<br /><br />No mundo ideal, um partido se valeria de cargos públicos para destacar quadros políticos, consolidar uma marca e se aproximar da massa de eleitores.<br /><br />Na democracia formal, o cargo serve para firmar alianças com grupos econômicos, financiadores de campanha – como ocorre às claras nos Estados Unidos, país onde opera o lobby institucionalizado e onde as alianças político-empresariais são mais nítidas.<br /><br />No Brasil, existem dois tipos de ações espúrias. A primeira, a que beneficia os grandes grupos, como grandes obras, regulações favoráveis etc.<br /><br />A segunda, o imenso varejo das emendas parlamentares, das transferências para ONGs e outras organizações. É pequeno perto das grandes jogadas, mas é o mais facilmente identificável, pelo fato de ser pulverizado.<br />A diferença pode ser vista em diversos casos. No episódio Duke-Alston, em São Paulo, a empresa providenciava a transferência de verbas para ONGs do litoral paulista que, depois, as repassava para políticos e partidos. Em troca, conseguia grandes obras públicas.<br /><br />No caso do Ministério dos Esportes, havia uma rede ampla de pequenos fornecedores.<br /><br />Em ambos os casos, o dinheiro transitava por dutos pouco visíveis.<br /><br />A primeira utilidade do financiamento público de campanha será o da criminalização de qualquer contribuição privada.<br /><br />A perspectiva de ficarem cinco anos afastada das concorrências públicas e do acesso ao financiamento de bancos públicos – prevista no projeto de lei do deputado Henrique Fontana -, assim como a criminalização das contribuições, inibiriam definitivamente as empresas formais.<br /><br />Restaria a contribuição do crime organizado e dos lobbies fora-da-lei.<br /><br />Ocorre que não há nada mais visível do que uma campanha eleitoral. Com limitações de gasto, qualquer candidato que exorbitar em sua campanha será imediatamente mapeado pelos órgão de controle e de polícia.<br /><br />Uma segunda vantagem será a de eliminar definitivamente o álibi para essa ação semiclandestina.<br /><br />Quando uma empresa opera com o caixa dois, o grande risco que corre é o da perda de controle sobre as ações dos funcionários – já que essas operações não podem ser registradas.<br /><br />Com partidos políticos ocorre o mesmo. Como separar a operação destinada a recolher recursos para o caixa do partido daquelas que visam o enriquecimento pessoal do agente?<br /><br />É praticamente impossível. Qualquer tentativa de desvio será moralmente condenada pelo próprio partido.<br /><br />A terceira vantagem é o da despolitização das denúncias seletivas, utilizadas como arma política, e não como forma de aprimoramento da administração pública.<br /><br />Cria-se um quadro complicado, em que carregam-se nas tintas contra governos adversários, mas poupa-se qualquer escândalo envolvendo partidos aliados – justamente pela impossibilidade de separar o crime da ação política de financiamento.<br /><br />Com o financiamento público de campanha, qualquer forma de arrecadação será tratada como crime em benefício pessoal.Socó com Cãimbrahttp://www.terra.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5191658660040831712.post-52363761164678545922011-11-03T20:34:01.360-02:002011-11-03T20:34:01.360-02:00Os recentes eventos envolvendo a saúde do Presiden...Os recentes eventos envolvendo a saúde do Presidente Lula têm evidenciado de forma bastante clara, o papel socialmente deletério que a imprensa golpista com seus parlapatões, e os setores mais exaltados da direita, vêm exercendo em nosso país. Temos visto nos últimos dias, espalhadas pela blogosfera afora, demonstrações de absoluto ódio e extremado recalque contra o ex-presidente, que chegam a chocar os espectadores, tal a carga de emoções negativas que encerram. Tais manifestações denotam, inclusive, profundo ódio de classe, desumanidade e ressentimento, que sem dúvida alguma, são solo fértil para a germinação de ímpetos que podem extravasar em muito o mero ciberespaço… Essas correntes já existiam antes das últimas eleições, mas eram mais ou menos sub-reptícias; com a campanha eleitoral promovida pela direita em favor de José Serra no ano passado, tais correntes, ao que parece, começaram a se manifestar de forma mais clara, assumindo inclusive o formato de agressão física, em diversas ocasiões, contra membros de minorias. O que vemos agora, principalmente na Internet, contra o Presidente Lula, muito provavelmente é mais um afloramento dessa fúria que até aqui, se não estava totalmente contida, se manifestava apenas episodicamente, na forma de ataques injustificados a gays e nordestinos. Minha dúvida é: Até quando tais impulsos malevolamente inebriantes permanecerão, apenas, no recôndito das mentes doentias que vêm sendo “alimentadas” com os dejetos provenientes da mídia golpista e com a contínua e incessante campanha anti-Lula e anti-PT, promovida por quase todos os órgãos de comunicação do país? Não estaria a mídia brasileira, quase como um todo, semeando um vírus perigoso em nossa sociedade que, oportunamente, trará dissabores palpáveis ao país, na forma de violência e conflitos de maior proporção? Fica aqui minha inquietação a respeito daquilo que a mídia, talvez involuntariamente (e friso: “talvez”), esteja disseminando em nosso meio social.Imprensa Canalhahttp://www.terra.com.brnoreply@blogger.com