terça-feira, maio 27

COMENTANDO EM TRÊS TEMPOS Nº 4

Por Nerval Pires da Silva

Chefe de gabinete poderá ser vaiado no Festival

Há rumores na cidade que um grupo de pessoas vão se posicionar em frente ao palco do Festival de Inverno, para vaiar e jogar ovos podres, como forma de protesto, no chefe de gabinete desse sofrível prefeitinho, quando tentar subir ao palco para se exibir à platéia à frente da Filarmônica. Afirmam os inconformados, que não vão admitir vê-lo rebolando com aquela "bundinha assanhada" acintosamente a frente da orquestra da Filarmônica, diante de uma platéia indignada com as verossímeis "falcatruas praticadas na Prefeitura".

Vendo os dois lados da questão – de um extremo, quem manda o recado, e do outro, o Sr. Luiz Carlos, que rejeita a manifestação, pretextando preservar o bom nome da Filarmônica e seus componentes – argumentando ainda que uma coisa não tem nada a ver com outra, caracterizando assim o movimento como inoportuno e anti-democrático, lembro Pitágoras quando diz: "sede amigo de verdade até o martírio, mas não sejas apóstolos até a intolerância." Isso equivale dizer, todavia, que não se deva cometer o desatino de desafiar o público que lá vai estar, levando a frente da Filarmônica esse sujeito repelido por todos, pelo mal que vem causando a cidade, trazendo como corolário essas idiossincrasias todas, com reflexos negativos no bom nome da Filarmônica. Primeiro: por que essa figura não é insubstituível, segundo: que a Filarmônica deve sim resguardar não só o seu nome, mas também os brilhantes rapazes que a compõe, sob pena de serem todos confundidos como farinha do mesmo saco. Juízo é como canja de galinha, não faz mal pra ninguém, senhor Luiz Carlos. Mais tarde voltarei ao assunto.

Moradores de bairros começam a reclamar da lerdeza dos serviços da empreiteira

Os moradores dos bairros que foram escolhidos para melhoramento, alcançados pelo plano PEDU, se mostram insatisfeitos com a morosidade dos serviços de asfaltamento a cargo da empreiteira que assumiu as obras. Ao invés de terminar primeiro um serviço, para depois começar outro, a empreiteira que já tem escassez de mão-de-obra insiste em querer fazer tudo de uma vez. Assim não dá. Não faz nem uma coisa e nem outra. Com isso gera transtornos a população deixando as ruas intransitáveis sem poder atender as necessidades de todos. Quando um remédio é mal administrado, gera efeitos colaterais.

Antonina perde outro capelista da gema

Já não bastasse a escassez de antoninenses da gema, eis que vimos perder mais um em menos de quarenta dias. Depois do saudoso Dodô Picanço, que nos deixa um lacuna tão grande – agora foi a vez do Robertinho Plasmam, idealizador e criador da Filarmônica Antoninense. São Pedro que tenha dó. Pare com isso! Se continuar assim que será de Antonina?

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