Por Nerval Pires da Silva
O tempo avança célere, e nesse vôo infrene, eis que nos coloca já diante das eleições municipais. Para alguns, fora assim num piscar de olhos – refiro-me aos encastelados no poder, que se esfalfaram e se lambuzaram até não poder mais. Para muitos que vivenciaram e sofreram os efeitos dessa tragédia, um pesadelo interminável! Mas o tempo, esse renovador de esperanças e conselheiro eterno – de remédio para todos os males, tem encalacrado na cultura popular múltiplas definições. No Candomblé, por exemplo, o tempo é uma divindade da natureza, representada aqui na terra pelos povos nômades, pelas suas características de nunca se fixar em lugar algum, sempre andando, especificamente os andarilhos povos ciganos. Para outros, uma gigante roda centrífuga a girar sem parar. Já para os sábios e os filósofos, o tempo é Deus, pois é infinito, eterno, desconhecido e todo poderoso. Para os metafísicos ele é uma extraordinária energia renovadora de todas as nossas tensões. E por falar nele, ele está aí presente, batendo à nossa porta insistentemente nos trazendo um recado lacônico, mas objetivo – para que não tenhamos futuramente que passar pela mesma imolação do presente – faz-se mister que não cometamos os mesmos erros do passado.
Isso equivale dizer que devemos de agora em diante reunir forças em forma de mutirão e trabalhar diuturnamente na restauração da cidade, detonada por esse prefeito incompetente e desprovido de um mínimo de cultura; dos seus valores morais jogado ao lixo do descaso por esses políticos inescrupulosos.
Os partidos já estão se articulando, reunindo o que de melhor têm em seus quadros para submetê-los a apreciação do eleitorado, que, diga-se de passagem, tornara-se mais exigente, na medida em que foram observando a inoperância destes que aí estão no trato das coisas públicas.
Alguns insistem em querer voltar, outros em continuar, mas o que nos chama a atenção mesmo, é o exaltado espírito de renovação presente no seio da população, especialmente na classe mais esclarecida.
Os candidatos tanto a prefeitura quanto a vereadores estão aí desfilando diante de nós, uns desembaraçados, outros ainda tímidos – mas o que salta aos olhos é a quantidade de bons nomes, imbuídos de espírito de mudança, com propostas não mirabolantes, mas factíveis de serem postas em práticas.
Nessa ciranda de nomes, destaca-se o do Abel Pinto Filho – para os íntimos simplesmente Abel ou Lélo, como queiram. Feliz da Câmara que puder contar com ele nesse próximo quadriênio, independente de quaisquer cores partidárias. O Abel, filho do antigo barbeiro – seu Abel, e de D. Zezé, professora de canto e música no Colégio Moysés Lupion, que se destacara com o seu talento, na criação de várias peças musicais, notadamente o hino do Colégio Moisés Lupion e outras compiladas em CD que vale apena ouvir e rememorar. Abel saiu daqui ainda jovem para dar continuidade a sua formação, vindo mais tarde bacharelar-se em Direito pela Faculdade de Curitiba. Pela UFPR bacharela-se em Ciências Contábeis, em Ciências Econômicas e mais uma vez no Curso superior de Formação de Professores. Trabalhou na Telepar, onde veio a fazer carreira, ocupando os mais altos cargos da Administração onde ali se aposentara. Adquiriu com isso um vasto conhecimento teórico e prático na arte de administrar, assim como no relacionamento humano. Esposou Helena que também formada em Belas Artes, vieram unir suas experiências. De volta ao seu torrão natal, eis que chega logo regaçando as mangas e se envolvendo de uma forma direta nos trabalhos filantrópicos, assumindo cargo de Diretoria na Liga de Defesa Contra Tuberculose, e no Patronato do Idoso de Antonina. Participam também dos grupos de músicas "Canto do Mar" – esse grupo seresteiro que nos enleva nas noites-madrugadas dos últimos sábados de cada mês, e ainda dos "Amigos da Carioca."
Acho que esta disposição do Abel em expor seu nome à apreciação dos eleitores, tem algo haver com uma conversa que tivemos um tempo atrás e que foi tema da crônica nº 16 escrita por mim e transmitida no Vox. Nessa conversa eu o insisti a candidatar-se nas eleições que já se avizinhava. O Abel é muito receptivo e muito sensível quando o assunto se relaciona a Antonina – com certeza deve ter refletido muito a esse respeito.
Com o relacionamento que tivera nos meios empresariais, obtido durante todo esse tempo como Diretor na Telepar que fora, terá ele sim, como edil, condições de poder carrear empreendimentos ao nosso município tão desprovido de atividades – também fiz ver a ele esse aspecto. Temos que nos esforçar para que esta nova Câmara seja composta de homens sérios e competentes, que apaguem das nossas lembranças todas as imolações a que estamos passando, e este é um nome que sugere as nossas atenções.
Como o Abel, outros nomes de peso estão aí à apreciação dos eleitores internautas. Porém, não devemos nos esquecer do recado sutil que o tempo nos deixa em nossas portas: que não há mais tempo para erros.
Nerval é escritor, comentarista e empresário.
E-mail: nervalpiresdasilva@hotmail.com
Por Nerval Pires da Silva
O tempo avança célere, e nesse vôo infrene, eis que nos coloca já diante das eleições municipais. Para alguns, fora assim num piscar de olhos – refiro-me aos encastelados no poder, que se esfalfaram e se lambuzaram até não poder mais. Para muitos que vivenciaram e sofreram os efeitos dessa tragédia, um pesadelo interminável! Mas o tempo, esse renovador de esperanças e conselheiro eterno – de remédio para todos os males, tem encalacrado na cultura popular múltiplas definições. No Candomblé, por exemplo, o tempo é uma divindade da natureza, representada aqui na terra pelos povos nômades, pelas suas características de nunca se fixar em lugar algum, sempre andando, especificamente os andarilhos povos ciganos. Para outros, uma gigante roda centrífuga a girar sem parar. Já para os sábios e os filósofos, o tempo é Deus, pois é infinito, eterno, desconhecido e todo poderoso. Para os metafísicos ele é uma extraordinária energia renovadora de todas as nossas tensões. E por falar nele, ele está aí presente, batendo à nossa porta insistentemente nos trazendo um recado lacônico, mas objetivo – para que não tenhamos futuramente que passar pela mesma imolação do presente – faz-se mister que não cometamos os mesmos erros do passado.
Isso equivale dizer que devemos de agora em diante reunir forças em forma de mutirão e trabalhar diuturnamente na restauração da cidade, detonada por esse prefeito incompetente e desprovido de um mínimo de cultura; dos seus valores morais jogado ao lixo do descaso por esses políticos inescrupulosos.
Os partidos já estão se articulando, reunindo o que de melhor têm em seus quadros para submetê-los a apreciação do eleitorado, que, diga-se de passagem, tornara-se mais exigente, na medida em que foram observando a inoperância destes que aí estão no trato das coisas públicas.
Alguns insistem em querer voltar, outros em continuar, mas o que nos chama a atenção mesmo, é o exaltado espírito de renovação presente no seio da população, especialmente na classe mais esclarecida.
Os candidatos tanto a prefeitura quanto a vereadores estão aí desfilando diante de nós, uns desembaraçados, outros ainda tímidos – mas o que salta aos olhos é a quantidade de bons nomes, imbuídos de espírito de mudança, com propostas não mirabolantes, mas factíveis de serem postas em práticas.
Nessa ciranda de nomes, destaca-se o do Abel Pinto Filho – para os íntimos simplesmente Abel ou Lélo, como queiram. Feliz da Câmara que puder contar com ele nesse próximo quadriênio, independente de quaisquer cores partidárias. O Abel, filho do antigo barbeiro – seu Abel, e de D. Zezé, professora de canto e música no Colégio Moysés Lupion, que se destacara com o seu talento, na criação de várias peças musicais, notadamente o hino do Colégio Moisés Lupion e outras compiladas em CD que vale apena ouvir e rememorar. Abel saiu daqui ainda jovem para dar continuidade a sua formação, vindo mais tarde bacharelar-se em Direito pela Faculdade de Curitiba. Pela UFPR bacharela-se em Ciências Contábeis, em Ciências Econômicas e mais uma vez no Curso superior de Formação de Professores. Trabalhou na Telepar, onde veio a fazer carreira, ocupando os mais altos cargos da Administração onde ali se aposentara. Adquiriu com isso um vasto conhecimento teórico e prático na arte de administrar, assim como no relacionamento humano. Esposou Helena que também formada em Belas Artes, vieram unir suas experiências. De volta ao seu torrão natal, eis que chega logo regaçando as mangas e se envolvendo de uma forma direta nos trabalhos filantrópicos, assumindo cargo de Diretoria na Liga de Defesa Contra Tuberculose, e no Patronato do Idoso de Antonina. Participam também dos grupos de músicas "Canto do Mar" – esse grupo seresteiro que nos enleva nas noites-madrugadas dos últimos sábados de cada mês, e ainda dos "Amigos da Carioca."
Acho que esta disposição do Abel em expor seu nome à apreciação dos eleitores, tem algo haver com uma conversa que tivemos um tempo atrás e que foi tema da crônica nº 16 escrita por mim e transmitida no Vox. Nessa conversa eu o insisti a candidatar-se nas eleições que já se avizinhava. O Abel é muito receptivo e muito sensível quando o assunto se relaciona a Antonina – com certeza deve ter refletido muito a esse respeito.
Com o relacionamento que tivera nos meios empresariais, obtido durante todo esse tempo como Diretor na Telepar que fora, terá ele sim, como edil, condições de poder carrear empreendimentos ao nosso município tão desprovido de atividades – também fiz ver a ele esse aspecto. Temos que nos esforçar para que esta nova Câmara seja composta de homens sérios e competentes, que apaguem das nossas lembranças todas as imolações a que estamos passando, e este é um nome que sugere as nossas atenções.
Como o Abel, outros nomes de peso estão aí à apreciação dos eleitores internautas. Porém, não devemos nos esquecer do recado sutil que o tempo nos deixa em nossas portas: que não há mais tempo para erros.
Nerval é escritor, comentarista e empresário.
E-mail: nervalpiresdasilva@hotmail.com
Por Nerval Pires da Silva
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