Conseguir benefícios para a igreja, como a doação de bens para templos; obter concessões de rádios e TVs; ter tratamento especial perante a lei...
Esses são apenas alguns tipos de barganha, "acertos", acordos e composições de interesse que costumam ocorrer nos bastidores em épocas de campanhas eleitorais envolvendo igrejas evangélicas, envolvendo também candidatos e “pastores” evangélicos.
Mas, no que depender do eleitor evangélico conciente, os candidatos que costumam ter esse tipo de comportamento não terão o voto dos fiéis. Os eleitores evangélicos concientes não devem condenars apenas o "jeitinho brasileiro" de conseguir benefícios, mas também a utilização do púlpito das igrejas como "palanque" eleitoral. Segundo alguns evangélicos os quais mantenho contato, falam que: "o eleitor evangélico não pode ser constrangido a votar de acordo com o que diz o seu pastor ou pastora, por exemplo. O pastor ou pastora deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina". E acrescenta mais": "Um eleitor de fé evangélica tem de ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas uma 'cobaia' de igrejas".
Esses são apenas alguns tipos de barganha, "acertos", acordos e composições de interesse que costumam ocorrer nos bastidores em épocas de campanhas eleitorais envolvendo igrejas evangélicas, envolvendo também candidatos e “pastores” evangélicos.
Mas, no que depender do eleitor evangélico conciente, os candidatos que costumam ter esse tipo de comportamento não terão o voto dos fiéis. Os eleitores evangélicos concientes não devem condenars apenas o "jeitinho brasileiro" de conseguir benefícios, mas também a utilização do púlpito das igrejas como "palanque" eleitoral. Segundo alguns evangélicos os quais mantenho contato, falam que: "o eleitor evangélico não pode ser constrangido a votar de acordo com o que diz o seu pastor ou pastora, por exemplo. O pastor ou pastora deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina". E acrescenta mais": "Um eleitor de fé evangélica tem de ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas uma 'cobaia' de igrejas".
Com este comentário referente ao voto ético e lúcido, o Bacucu com Farinha espera contribuir para um processo eleitoral no qual o voto evangélico não seja manipulado, como muitas vezes já o foi, mas usado com consciência e objetividade para o bem do município.
Pois o voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município; O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder (Pastor ou Pastora) da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção; Os pastores, pastoras e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução políticopartidário;
***
Então, o que espearmos da Senhora Pastora ou seja lá qual for a sua terminologia hierárquica em sua Igreja ou Seita, esperamos que seja lúcida e democratica, portanto, melhor do que indicar em quem os seus fiéis devem votar, o que a senhora deve fazer é organizar debates multipartidários assim como recentemente uma Igreja do morro da cruz fez, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade; Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de prometer isto ou aquilo para a Igreja. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade.
Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor, pastora ou líder espiritual. O pastor ou pastora deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor ou pastora deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Pois o voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município; O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder (Pastor ou Pastora) da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção; Os pastores, pastoras e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução políticopartidário;
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Então, o que espearmos da Senhora Pastora ou seja lá qual for a sua terminologia hierárquica em sua Igreja ou Seita, esperamos que seja lúcida e democratica, portanto, melhor do que indicar em quem os seus fiéis devem votar, o que a senhora deve fazer é organizar debates multipartidários assim como recentemente uma Igreja do morro da cruz fez, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade; Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de prometer isto ou aquilo para a Igreja. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade.
Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor, pastora ou líder espiritual. O pastor ou pastora deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor ou pastora deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.
Amigo Newton, frequentei uma igreja evangélica, mais de 50 anos, nossos pastores, NUNCA induziram os membros a votar em alguém, mesmo que na comunidade tivesse candidato. Não é essa a atribuição do pastor, e sim ensinar os membros a orar pelas autoridades e pela nação, pedindo ao Senhor, sabedoria na hora de votar. Não quero falar da igreja de ninguém, mesmo porque, não é do meu conhecimento que algum pastor esteja negociando votos de fiéis, mas se assim for, ele é um tremendo "PICARETA".
ResponderExcluirProf. Rosa Maria.
Profª Rosa Maria
ResponderExcluirConcordo plenamente, creio eu que esta igreja, templo ou até mesmo casa de oração, deva seguir os princípios religiosos, pois foi criado para este fim, discutir temas políticos até pode fazer parte de um ato, mas barganhar votos de fiéis para interesses de uma "MEIA DUZIA DE TRÊS OU QUATRO" aí começa a preocupar a todos, pois coloca em jogo não só o interesse desta meia duzia, mas da coletividade no geral.
Veleu pelo comentário, a senhora nos prova que nem tudo está perdido.
Um abraço.
Profª Rosa
ResponderExcluirÉ muito bom ver uma manifestação de um membro evangélico com uma postura conciente como a da senhora, tenho certeza que as laranjas podres são muito poucas, porém, se não retirada em tempo da caixa com certeza contaminará as demais.
Grato