BAGRES, UNI-VOS!!
Estou acompanhando, aqui deste forno que é Goiás em outubro, as discussões sobre o problema da Ponta do Félix. O ponto mais positivo de toda essa conversa, conforme já havia dito Nerval Pedro em seus comentários de sexta no Bacucu Com Farinha, é a vontade dos meus irmãos bagrinhos resolverem as suas mazelas. A conversa chega por vezes a uma virulência inacreditável, até com ofensas pessoais. Depois, como tão bem sabemos fazer - e o Neutinho que também não deixa baixar o nível - nos perdoamos e continuamos a conversa num nível mais civilizado. São os aprendizados da democracia, tão necessários, nós sempre tão habituados ao jugo de capitalistas e coronéis de antanho.
O ponto que pegou mais forte, ao meu ver, foi o preconceito que a população em geral tem para com os estivadores. Esta categoria sindical, entre nós, sempre se constituiu no que os sociólogos chamam de uma aristocracia operária. Ou seja, um grupo de operários privilegiados dentro do sistema de produção, uma vez que suas paralisações podiam dar grandes prejuízos aos capitalistas importadores/exportadores. Assim, os estivadores foram se constituindo numa categoria cheia de privilégios, quase uma casta, no sentido em que, num determinado momento, quase que conseguiam transmitir a profissão de pai pra filho.
Nos momentos de crescimento econômico, os estivadores ganhavam muito mais que os demais trabalhadores e mais até que as classes médias urbanas. Havia a lenda que, antigamente, estivadores em Antonina lavavam o carro com cerveja. Atrelados ao antigo PTB de Getulio Vargas, os estivadores antoninenses protagonizaram inúmeros movimentos grevistas ao longo do período democrático de 1945-64. Com o Regime Militar, as lideranças antigas, ligadas ao Partido Comunista, foram progressivamente sendo substituídas pelas atuais lideranças. Os lideres sindicais deste novo período eram atrelados ao governo militar, recebendo ainda mais que a maioria dos trabalhadores.
Com o declínio do porto, o sindicato de Antonina praticamente se estagnou, assim como aconteceu no Brasil inteiro.Com a globalização, cresce a pressão por portos mais limpos e enxutos, sem os entraves trabalhistas e burocráticos que representavam os estivadores para os exportadores do passado. Portos importantes no mundo hoje operam com poucas pessoas e muito maquinário.Os portos brasileiros estão lentamente se adequando a esta situação. Para resolver a situação de casta que viviam os estivadores, foram criados os OGMOS, pra racionalizar o serviço e driblar a burocracia sindical. Há uma pressão muito grande por parte do capital para construir portos mais “enxutos” (leia-se enxutos de gente) e economicamente mais rentáveis.
Temos uma situação que é a seguinte: os estivadores, enquanto categoria que sempre foi privilegiada, têm sobre si o ódio dos demais trabalhadores. Os estivadores têm, também, uma liderança sindical pelega à moda antiga, envelhecida, pouco afeita ao jogo bruto dos novos tempos. O terminal da Ponta do Felix segue nesse dilema, uma vez que em sua composição acionaria entram os grandes fundos de pensão, interessados na maximização dos lucros, e um governo estadual interessado em ter um naco desse dinheiro. Outra não é a situação. O resto nesse teatro é títere ou marionete.
O que cabe fazer? À prefeitura cabe pouquíssimo, talvez, pressionar deputados e governo do estado para viabilizar o terminal. Afinal, chega de picuinha e politicagem. Os estivadores? Cabe trazer a população para seu lado e lutar pelo trabalho e pela melhor divisão social do lucro. À população cabe pressionar todos os atores sociais para que o dinheiro desta movimentação de carga fique na cidade em forma de impostos, movimentação econômica e aumento da renda. Como já disse o famoso filósofo, Corifeu da Teoria da Práxis: bagrinhos, uni-vos! Nada tendes a perder com isso, senão as correntes que nos aprisionam. E temos um Terminal a conquistar...
***
Esta peça foi dedicada exclusivamente ao Baucu com Farinha pelo meu amigo Jeffinho Picanço - Urublues (http://jd.picanco.zip.net/).
Obrigado, este feedback entre os blogs é fundamental para as informações, só para os Bacunautas entenderem a importância deste comentário, o Jeffinho possui um Blog (Urublues) e poderia muito bem estar postando estas suas conclusões em seu próprio blog, mas não, cedeu gentilmente ao Bacucu.
Obrigado meu irmão.
Estou acompanhando, aqui deste forno que é Goiás em outubro, as discussões sobre o problema da Ponta do Félix. O ponto mais positivo de toda essa conversa, conforme já havia dito Nerval Pedro em seus comentários de sexta no Bacucu Com Farinha, é a vontade dos meus irmãos bagrinhos resolverem as suas mazelas. A conversa chega por vezes a uma virulência inacreditável, até com ofensas pessoais. Depois, como tão bem sabemos fazer - e o Neutinho que também não deixa baixar o nível - nos perdoamos e continuamos a conversa num nível mais civilizado. São os aprendizados da democracia, tão necessários, nós sempre tão habituados ao jugo de capitalistas e coronéis de antanho.
O ponto que pegou mais forte, ao meu ver, foi o preconceito que a população em geral tem para com os estivadores. Esta categoria sindical, entre nós, sempre se constituiu no que os sociólogos chamam de uma aristocracia operária. Ou seja, um grupo de operários privilegiados dentro do sistema de produção, uma vez que suas paralisações podiam dar grandes prejuízos aos capitalistas importadores/exportadores. Assim, os estivadores foram se constituindo numa categoria cheia de privilégios, quase uma casta, no sentido em que, num determinado momento, quase que conseguiam transmitir a profissão de pai pra filho.
Nos momentos de crescimento econômico, os estivadores ganhavam muito mais que os demais trabalhadores e mais até que as classes médias urbanas. Havia a lenda que, antigamente, estivadores em Antonina lavavam o carro com cerveja. Atrelados ao antigo PTB de Getulio Vargas, os estivadores antoninenses protagonizaram inúmeros movimentos grevistas ao longo do período democrático de 1945-64. Com o Regime Militar, as lideranças antigas, ligadas ao Partido Comunista, foram progressivamente sendo substituídas pelas atuais lideranças. Os lideres sindicais deste novo período eram atrelados ao governo militar, recebendo ainda mais que a maioria dos trabalhadores.
Com o declínio do porto, o sindicato de Antonina praticamente se estagnou, assim como aconteceu no Brasil inteiro.Com a globalização, cresce a pressão por portos mais limpos e enxutos, sem os entraves trabalhistas e burocráticos que representavam os estivadores para os exportadores do passado. Portos importantes no mundo hoje operam com poucas pessoas e muito maquinário.Os portos brasileiros estão lentamente se adequando a esta situação. Para resolver a situação de casta que viviam os estivadores, foram criados os OGMOS, pra racionalizar o serviço e driblar a burocracia sindical. Há uma pressão muito grande por parte do capital para construir portos mais “enxutos” (leia-se enxutos de gente) e economicamente mais rentáveis.
Temos uma situação que é a seguinte: os estivadores, enquanto categoria que sempre foi privilegiada, têm sobre si o ódio dos demais trabalhadores. Os estivadores têm, também, uma liderança sindical pelega à moda antiga, envelhecida, pouco afeita ao jogo bruto dos novos tempos. O terminal da Ponta do Felix segue nesse dilema, uma vez que em sua composição acionaria entram os grandes fundos de pensão, interessados na maximização dos lucros, e um governo estadual interessado em ter um naco desse dinheiro. Outra não é a situação. O resto nesse teatro é títere ou marionete.
O que cabe fazer? À prefeitura cabe pouquíssimo, talvez, pressionar deputados e governo do estado para viabilizar o terminal. Afinal, chega de picuinha e politicagem. Os estivadores? Cabe trazer a população para seu lado e lutar pelo trabalho e pela melhor divisão social do lucro. À população cabe pressionar todos os atores sociais para que o dinheiro desta movimentação de carga fique na cidade em forma de impostos, movimentação econômica e aumento da renda. Como já disse o famoso filósofo, Corifeu da Teoria da Práxis: bagrinhos, uni-vos! Nada tendes a perder com isso, senão as correntes que nos aprisionam. E temos um Terminal a conquistar...
***
Esta peça foi dedicada exclusivamente ao Baucu com Farinha pelo meu amigo Jeffinho Picanço - Urublues (http://jd.picanco.zip.net/).
Obrigado, este feedback entre os blogs é fundamental para as informações, só para os Bacunautas entenderem a importância deste comentário, o Jeffinho possui um Blog (Urublues) e poderia muito bem estar postando estas suas conclusões em seu próprio blog, mas não, cedeu gentilmente ao Bacucu.
Obrigado meu irmão.
Neuton.
ResponderExcluirEsse texto do nosso querido Jeff é uma síntese histórica magnífica, explica tudo em poucas palavras e, ainda, dá a receita prá resolver esse imbróglio. Resta-nos, bagrinhos, de uma vez por todas, unirmos!
Mauricio Scarante
Jeff
ResponderExcluirGostei do seu comentario.
vou citar alguns:
``A conversa chega por vezes a uma virulência inacreditável, até com ofensas pessoais. Depois, como tão bem sabemos fazer - e o Neutinho que também não deixa baixar o nível - nos perdoamos e continuamos a conversa num nível mais civilizado. São os aprendizados da democracia, tão necessários, nós sempre tão habituados ao jugo de capitalistas e coronéis de antanho.``
``Atrelados ao antigo PTB de Getulio Vargas, os estivadores antoninenses protagonizaram inúmeros movimentos grevistas ao longo do período democrático de 1945-64. ``
``Temos uma situação que é a seguinte: os estivadores, enquanto categoria que sempre foi privilegiada, têm sobre si o ódio dos demais trabalhadores. Os estivadores têm, também, uma liderança sindical pelega à moda antiga, envelhecida, pouco afeita ao jogo bruto dos novos tempos. O terminal da Ponta do Felix segue nesse dilema, uma vez que em sua composição acionaria entram os grandes fundos de pensão, interessados na maximização dos lucros, e um governo estadual interessado em ter um naco desse dinheiro. Outra não é a situação. O resto nesse teatro é títere ou marionete.``
``O que cabe fazer? À prefeitura cabe pouquíssimo, talvez, pressionar deputados e governo do estado para viabilizar o terminal. Afinal, chega de picuinha e politicagem. Os estivadores? Cabe trazer a população para seu lado e lutar pelo trabalho e pela melhor divisão social do lucro. À população cabe pressionar todos os atores sociais para que o dinheiro desta movimentação de carga fique na cidade em forma de impostos, movimentação econômica e aumento da renda``
Jeff só p constar sou cunhado d seu primo Fabio Luis picanço
abço
Senhores,
ResponderExcluirPara ajudar a clarear:
o início das manifestações se deu pela reportagem sobre a multa da Ponta do Félix, certo?
Pergunto eu: alguém REALMENTE entendeu do que se trata a citada multa?????
Respondo: ano passado no período que houve um embargo russo às exportações de carne brasileiras por motivos fiscais e sanitários, a Ponta do Félix acordou com cerca de 100 funcionários que estes seriam dispensados por 5 ou 6 meses para receber seguro-desemprego com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador, dinheiro público) e que teriam garantia de retorno ao trabalho por pelo menos mais 1 mês após esse período, caso acabasse o embargo russo. O que realmente aconteceu.
Podem perguntar nas ruas. Esse ano aconteceu de novo. Cerca de 2 meses atrás.
Pelo menos mais 80 pessoas foram para o "exílio involuntário" de novo. Recebendo recursos do FAT.
A multa de R$ 200 mil é em favor do FAT, através de denúncia pelo Ministério Público, que alega que a empresa burlou de má fé por 2 vezes o citado fundo de amparo social, em benefício econômico próprio, já que não teria de arcar com os salários dos funcionários vinculados, se livrando de tal despesa.
O juíz entendeu que os funcionários são de total responsabilidade da empresa que os contratou, e que o dinheiro empregado pelo FAT foi uma despesa de ordem irresponsável aos cofres públicos, motivada pela ação de índole dúvidosa da administração do Terminal Ponta do Félix.
Para isso, o juiz da 2ª vara do trabalho aplicou a Multa, por "improbidade administrativa" da diretoria do Terminal, que "manobrou" sua responsabilidade e deverá devolver dinheiro público ao FAT.
Mais que merecido.
O outro ponto da decisão judicial é o controle rigoroso e que deverão ser escalados trabalhadores avulsos para as funções de auxiliares de câmara, operação de empilhadeiras, conferência de carga, etc. sob pena de multa diária de R$ 5 mil por ordem não cumprida.
Nada que não esteja BEM especificado na lei 8630, que desde 1993 diz que os terminais em área portuária devem requisitar os serviços de movimentação de carga PREFERENCIALMENTE aos avulsos, serviço esse pertencente ao sindicato de capatazia (arrumadores), que nem ao menos tinha escala requisitada.
A ponta do Félix nem ao menos requisita esses serviços. Isso é irregular.
O juíz entende que a escala do serviço avulso não constitui despesa para a empresa, já que esta não tem obrigação com o TPA (Trabalhador Portuário Avulso). Só quando o requisita, diferentemente do trabalhador registrado, que tem os encargos trabalhistas como passivo durante seu tempo de registro na carteira.
Ou seja, se a Ponta do Félix cumprisse a lei escalando avulsos, não teria prejuízos com funcionários durante o embargo russo, não precisando mandar ninguém para o seguro-desemprego e nem mexendo no dinheiro do FAT, dos cofres públicos, e dinheiro meu, e seu e de todos que vocês conhecem que trabalham e contribuem automaticamente para o citado fundo.
É só ler a lei.
Sou estivador, concursado e nada tenho a ver com esse caso. Trabalho com muitas pessoas dignas e outras digamos que nem tanto, assim como em qualquer outro segmento da sociedade: bancários, arquitetos, jogadores de futebol, donas-de-casa, etc. Cada caso é um caso. Não dá pra generalizar nem espalhar preconceito.
Concordo e apoio uma manifestação civil-pública jantando os setores de nossa sociedade afetados pelo descaso do Governo Estadual, da Autoridade Portuária, da Administração do Terminal, ambos agindo de maneira paralela e muito semelhante.
Mas não cabe somente aos "avulsos-razão-de-tudo". Comércio, Setores de hotelaria, serviços, restaurantes, Associações de Bairros, Prefeitura, Câmara de Vereadores e Estudantes também são partes prejudicadas.
Basta ao tráfico de influência e ao peleguismo não só dos líderes sindicais (entre eles também tem um vereador-presidente de sindicato-funcionário de confiança do Terminal), considerando claro que estes devem se manifestar de forma decente e representar a classe que representam.
O Peleguismo está incrustrado nos verdadeiros senhores do descaso: Governador, irmão-psicanalista "melhor superintendente de portos da Via-Lactea" e as indicações que colocou no comando do Porto Público e do Terminal Privado, além é claro do finado prefeito e vereadores, esses sim omissos quanto ao desenvolvimento da cidade.
E ainda a culpa cai nos estivadores...
Nós estamos pedindo apenas q os estivadores, arrumadores e sindicatos...saia d suas casas e vao a luta, consequentemente os empresarios,hoteleiros e estudantes
ResponderExcluiros acompanharam nesta luta.
Q sejam vcs o Porta Bandeira(conforme comentario da Ines correa, c eu nao tiver enganado)e daí os integrantes da escola(o povo ) vai atras
Abço a todos
Parabéns Neuton o blog ta bombando
rsrsrsrs
São pelo menos 2 problemas principais, diferentes entre si:
ResponderExcluir1 - A multa contra a Ponta do Félix, em favor do FAT, muito justa por sinal, a qual já expliquei do que se trata.
Quanto a isso, nem eu e nem a categoria de trabalho onde me enquadro nada tem à que fazer.
Todavia, fico muito feliz que o Ministério Público esteja intervindo à favor do trabalhador, quando do abuso administrativo por parte do Terminal ou de qualquer empresa que venha a ferir o direito do trabalhador antoninense, seja ele avulso ou registrado em carteira.
2 - O descaso que ronda Antonina quanto ao bloqueio de seu desenvolvimento.
Isso sim, é fácil provar e ir contra.
Já falei por mais de uma vez que devemos lutar contra quem realmente prejudica o desenvolvimento da cidade.
Olhem no blog www.sinergiaa.blogspot.com (está desatualizado á 1 mês e meio, mas logo voltará à programação normal).
Leiam um pouco e vão entender quem são os VILÕES nessa história toda.
São contra aqueles tipos de abuso que devemos lutar.
Está claro que o Porto de Antonina está sofrendo um BOICOTE do GOVERNO DO ESTADO há tempos.
A falta de serviço se deve á isso. A falta de dinheiro no comércio, também.
O ponto onde atacar, continua sendo, na minha opinião, o tráfico de influência: entre todas as esferas ligadas ao porto e ao governo, tá tudo corrompido e agindo de maneira parecida: quem pode mais delega um representante abaixo para intimidar o próximo, que por sua vez recebe influência dos demais...
Não sei no planeta de vocês, mas no meu isso se chama tráfico de influência, onde cada ator consegue extrair vantagens em benefício próprio e ao que representa, intimidando e prejudicando quem podem.
Leiam um pouco lá no blog... Tá tudo bem explicadinho e com os devidos links das fontes das notícias, se quiserem conferir...
Caro estivador atento
ResponderExcluirli seu blog e gostei muito.
sério, respaldado, bem informado, bem formatado.
me esclareceu muito sobre essa questào, eu que sempre vi a questào portuária do trapiche (trapiche já!) da feira-mar.
só uma questào: vc nào vai atualiza-lo nào?
Vamos esclarecer algumas coisas.O terminal por ser incompetente levou essa multa e vai levar mais ainda.Infelizmente a única coisa que eles querem é tirar os T.P.As do porto.Desde o primeiro dia que começamos a trabalhar até hoje foi só porrada.Tivemos mais ou menos vinte processos contra nós e sempre dentro da lei ganhamos todas.Falaram que não iriamos votar na eleição passada,mostramos que a lei estava do nosso lado.Infelizmente uma minoria de antoninense que gostaria de ver os estivadores de bem na Merda estão se aproveitando para tirar uma lasca,porém o mundo dá voltas e acredito que essa fase vai passar,mas nossa luta contra os que não nos querem aqui essa vai continuar.Hoje dentro do sindicato dos estivadores existe os APOSENTADOS ASSOCIADOS,ESTIVADORES ASSOCIADOS,ESTIVADORES SINDICALIZADOS E QUE PAGAM UMA JÓIA NO VALOR DE + OU - DE R$2500,00,OS SÓ SINDICALIZADOS E OS QUE NÃO PAGAM O (D A S) QUE NÃO SÃO SINDICALIZADOS.Para se ter uma idéia de como está únido o sindicato dos estivadores.Estamos de olho!!
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