(Colaboração: Carlos Martins)
Parece que o filé queimou lá no Porto de Antonina. Há várias semanas trabalhadores portuários daquela cidade paranaense vêm postando comentários neste PortoGente, reclamando da falta de navios atracados no cais. Ou seja, da falta de trabalho.
Nesta semana, um diretor do Sindicato dos Estivadores e Trabalhadores em Estiva de Minérios de Antonina (PR), João Carlos Shtorache, em entrevista ao PortoGente, desceu a ripa nos portuários. Ele disse que o pessoal que está reclamando só quer “filé” e não ir para o buraco (porão do navio).
A reação foi imediata. Estamos recebendo muitos comentários contestando as declarações do dirigente sindical, como a do estivador Luiz Antonio de Souza.
Para ele, “a fala (do sindicalista) não contribui para a unidade da categoria muito menos serve para embasar o entendimento dos que não conhecem a cidade de Antonina nem o Porto”. Ele reclama a não renovação, por parte do Instituto Ambiental do Paraná, do embarque de “cargas secas” por Antonina. E afirma que o embarque de cargas caiu em mais de 50% no final do ano passado.Outro trabalhador, o Marcelo, afirma que o Porto de Antonina estava sem ver navios a 30 dias. E que chegou um navio nesta quarta-feira (21) de carga congelada, para exportação. Ele se sentiu ofendido com as declarações do diretor do sindicato
Já o companheiro Elmir garante que a situação dos estivadores de Antonina, tanto os velhos como os novos, é caótica: “não temos serviço suficiente desde o início do ano de 2008”. Ele também reclama da perda da carga seca, “ficamos somente com a carga congelada. Daí em diante tem estivador vendendo bens, tentando emprego em outras cidades, devendo no comércio local, sendo obrigado a ficar três meses sem trabalhar para pegar o FGTS”.
Outro dado interessante levantado pelo senhor Elmir é de que a categoria está em processo de negociação salarial, reivindicando 12% de reajuste e o patronato dos Terminais Ponta do Félix “está oferecendo, pasmem, somente 4%”.
Como a administradora do porto de Antonina, a APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), vê a situação? Se está faltando trabalho no porto, o que fazer para tornar o porto mais atrativo para as cargas?
Parece que o filé queimou lá no Porto de Antonina. Há várias semanas trabalhadores portuários daquela cidade paranaense vêm postando comentários neste PortoGente, reclamando da falta de navios atracados no cais. Ou seja, da falta de trabalho.
Nesta semana, um diretor do Sindicato dos Estivadores e Trabalhadores em Estiva de Minérios de Antonina (PR), João Carlos Shtorache, em entrevista ao PortoGente, desceu a ripa nos portuários. Ele disse que o pessoal que está reclamando só quer “filé” e não ir para o buraco (porão do navio).
A reação foi imediata. Estamos recebendo muitos comentários contestando as declarações do dirigente sindical, como a do estivador Luiz Antonio de Souza.
Para ele, “a fala (do sindicalista) não contribui para a unidade da categoria muito menos serve para embasar o entendimento dos que não conhecem a cidade de Antonina nem o Porto”. Ele reclama a não renovação, por parte do Instituto Ambiental do Paraná, do embarque de “cargas secas” por Antonina. E afirma que o embarque de cargas caiu em mais de 50% no final do ano passado.Outro trabalhador, o Marcelo, afirma que o Porto de Antonina estava sem ver navios a 30 dias. E que chegou um navio nesta quarta-feira (21) de carga congelada, para exportação. Ele se sentiu ofendido com as declarações do diretor do sindicato
Já o companheiro Elmir garante que a situação dos estivadores de Antonina, tanto os velhos como os novos, é caótica: “não temos serviço suficiente desde o início do ano de 2008”. Ele também reclama da perda da carga seca, “ficamos somente com a carga congelada. Daí em diante tem estivador vendendo bens, tentando emprego em outras cidades, devendo no comércio local, sendo obrigado a ficar três meses sem trabalhar para pegar o FGTS”.
Outro dado interessante levantado pelo senhor Elmir é de que a categoria está em processo de negociação salarial, reivindicando 12% de reajuste e o patronato dos Terminais Ponta do Félix “está oferecendo, pasmem, somente 4%”.
Como a administradora do porto de Antonina, a APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), vê a situação? Se está faltando trabalho no porto, o que fazer para tornar o porto mais atrativo para as cargas?
(www.portogente.com.br/comente/index.php?cod=20231)
Só para esclarecer o pedido de aumento, é por dois anos que não tem um real de acrescimo nos nossos salários.Antes que pensem que queremos algo acima da inflação.Outra este cara que se diz dirigente sindical e na verdade é um chupim sindical se esconde atrás do tio Aroldo (presidente)que faz muito tempo que não trabalha ,e até hoje não sabe para que está no mundo a não ser atrapalhar a vida dos outros.Sabesse lá como vive no país das maravilhas(ele não é a Alice e sim o ESPANTALHO).Se não fosse o tio Aroldo já tinha vazado, a anos do quadro, que assiduídade ele só conhece a palavra.Quem conhece o tal do jango e suas atitudes não o dá credito nenhum.Infelizmente Antonina agora está mais conhecidade no Brasil graças a mais um storach.
ResponderExcluirComo todos os protuários sabem, os meses de janeiro e fevereiro são meses de pouca moviemntação de carga no nosso porto, isto se deve ao fator de que na Russia é inverno e o mar está congelado, prejudicando com isso a chegada dos navios naquele país.
ResponderExcluirCom relação as negociações salariais, 12% nas taxas pagas para os sindicatos quer dizer aumento nas tarifas portuárias que terá que ser repassada automaticamente para os clientes.
Não seria mais inteligente perdermos um pouco agora nas negociações e ter serviço do que aumentar as taxas e não ter serviço?
Os funcionários fixos da Ponta do Félix teriam direito ao INPC integral dos últimos 12 meses em janeiro, negociaram pela metadade, atendendo uma reenvidicação do porto, pois caso contrário teriamos mais demissões e mais pais de famílias desempregados, esse deve ser o espírito dos sindicatos, percam um pouco agora para podermos ter serviço, depois sim negocia-se um acordo melhor. Pois caso contrário voces terão uma boa tabela de preços mas não terão serviço para praticar está tabela.
Um grande abraço,
Já foi feito um acordo há dois anos atrás onde foram retirados dois homens da equipe e baixado a taxa do congelado de R$0,42 para R$0,35 estamos indo para o terceiro ano sem um aumento real nas taxas e ainda regredimos.Carlos
ResponderExcluirEsse reajuste não negociado não tem nada de aumento de salário....
ResponderExcluirÉ reajuste de perdas salariais no período de 2006 a 2008, ou seja, já trabalhamos com taxa reduzida, apenas pretendemos compensar o que se perdeu com a inflação nesse período (já trabalhado).
Trabalhamos antes. O rejuste só vemos depois. Se vermos...
Nem um aumento (ganho real) foi pedido.
A contra-proposta do Terminal é de míseros 4%, ou seja, um terço do que a gente já perdeu com a inflação.
Se aceitarmos isso, não é um aumento de 4% que ganhamos, e sim, trabalharemos por 8% a menos.
O histórico de negociação coletiva do sindicato de Estiva é de barganha com o Terminal, que sempre apela para as causas mais absurdas,sempre tendenciosas ao TPPF.
Tá na hora de parar de enrolação e olhar, no mínimo, para o que é justo.
Sem abrir mão do que é de direito....