quinta-feira, fevereiro 12

BACUNAUTAS NA REDE...

Caros amigos da ABPF em Antonina

Acompanhamos com interesse os comentários acima, cabendo-nos realçar a seguinte realidade: Faz-se necessário distinguir entre o prédio da estação ferroviária e o leito ferroviário em si. O Prédio da Estação Ferroviária, parece-me que seja propriedade do Município de Antonina.O leito ferroviário, entretanto, em face da extinção da Rede Ferroviária Federal, voltou a ser propriedade direta da União Federal.
Por essa razao, tanto o terreno em que está o lastro ferroviário, como a própria linha, não pertencem ao Município e, por isso são "imexíveis", a não ser a partir da plena licença da União. Tendo em conta essas realidades, a ABPF precisa de licença das Autoridades Federais e de quem as represente mediante concessão, para o uso e tráfego na linha férrea entre Antonina e Morretes.A iniciativa em procurar o apoio da Administração Municipal centra-se no fato de não ter ocorrido apoio efetivo das duas Administrações Municipais anteriores, com exceção do breve período em que o Sr. Eduardo Bó fora Secretário de Turismo.
Até o momento, salvo engano de nossa parte, a iniciativa de apoio consistiu na cessão administrativa de uma sala no prédio da estaçao ferroviária.A ABPF pretende trazer para Antonina um patrimônio valioso. Para se ter uma idéia do que vale, basta dizer que, nas revistas especializadas, veiculou-se recentemente propaganda de venda de uma locomotiva a vapor, com dois vagões de madeira. O preço? Oitocentos mil reais !!! Sim, essa pequena fortuna !!!Considerando-se que o leito ferroviário, como realçado pela reportagem acima, está em torno de mais de um milhão de reais por quilômetro, pode-se ter idéia do que significará, em termos de inversão financeira para o turismo, a presença atuante da ABPF nesse trecho ferroviário.
O que a ABPF poderá proporcionar ao Município corresponderá à quase totalidade do investimento a ser realizado.. A esse verdadeiro presente para Antonina, o que a ABPF está a almejar é que a Administração Municipal forneçesse apoio complementar, qual seria, conservadas as proporções, o papel e a fita para se adornar tamanho presente...Queremos realçar que a ABPF não é empresa: é Entidade Cultural SEM FINS LUCRATIVOS.
Seus sócios não ganham nada. Pelo contrário, tiram dinheiro do bolso para sustentação da Entidade.O que quer que a Sra. Secretária de Turismo nos tenha dito, veio a ser proposição de momento, e, temos certeza, são posições de cunho flexível, a serem ainda debatidas com seus pares da Administração Municipal.
Agradecemos o apoio de todos os que vêm com simpatia nosso trabalho de preservação da história da ferrovia brasileira. Antonina tem muito a ver com essa história, pois o progresso se deu também por meio da Maria Fumaça, desde 1893.
José Carlos Brochini Associado da ABPF-PR.

3 comentários:

  1. Quero reparar clamorosa injustiça perpetrada em nossa manifestação acima: deixamos de agradecer de modo especial o incisivo apoio que o Sr. Neuton Pires e sua equipe tem concedido à ABPF, por meio de seu renomado blog BACUCUCOMFARINHA.

    Reitere-se que Antonina começou a ouvir o apito da Maria Fumaça em 1893. Nessa época, o trem a vapor colaborava no transporte de mercadorias, sobretudo erva mate para Curitiba. Agora,a Maria Fumaça quer outra vez colaborar com o progresso de Antonina, como inexorável atrativo turístico... A ferrovia sempre fez parte da história de Antonina. Essa memória não pode fenecer... Isso, antes de questão turística, é questão histórica e cultural.

    José Carlos Brochini

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  2. Quanta baboseira!! Pra começar esta tal Associação Brasileira de Preservação Ferroviária nem sequer esteve em Antonina desde o ano passado, quando foi desarticulada - houve um racha - dos seus únicos três sócios e abnegados mantenedores. Depois, qual é a vantagem de um trem que gasta combustível biológico (lenha) numa região de preservação ambiental permanente pra levar turistas pra Morretes ou trazer os que já descem de trem pra Antonina numa viagem de 40 minutos que de atrativo só terá o romantismo da Maria-Fumaça? Como roteiro turístico, é de um contra senso homérico: o turista já chega cansado da longa, embora bela viagem, do trem que desce a serra, precisa fazer o check-in no hotel e almoçar. Se pegar a maria-fumaça até Antonina, perde isso e só vai almoçar - já tremendo de fome - às duas da tarde e com mala e tudo no restaurante (coisa desagradável) - se for no verão ainda piora - pra depois fazer o check-in no hotel, tomar um banho, etc. Assim ele perde um tempo considerável para quem quer gastar pouco e aproveitar muito. No plano cultural, a maria-fumaça é do tempo em que se podia emitir carbono à vontade que não dava nada - assim pensavam nossos avós. Hoje, meu amigo, pra fazer um investimento desse e conseguir licença ambiental é preciso uma justificativa muito mais forte e convincente.
    Toda essa discussão é inútil porque está baseada numa mentira e numa falácia.

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    1. BABOSEIRA É O QUE ESTE IDIOTA DE ANONIMO E INIMIGO DO TURISMO ACABA DE FALAR SOBRE A MARIA FUMAÇA. É UM VERDAEIRO IDIOTA MESMO, SOME DE ANTONINA FDP. VC TEM QUE IR EMBORA DE ANTONINA NÃO PRECISAMOS DE MERDA COMO VC.

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