DO FOX PARA O MUNDO...

COM A PALAVRA, O PRIMINHO...

Nossa oposição é (in)competente?
Fortunato Machado Filho

“SE QUERES CONHECER O HOMEM DÊ-LHE PODER”

Se a oposição fosse competente estaria no poder, esta definição pode parecer simples mas não é. São inúmeros os fatores que dividem alguém ou um grupo entre ser “competente situação” e “incompetente oposição”. A princípio, conquistar algo é estar ligado à competência (poder para realizar), ou o inverso que é a incompetência. Como 2008 foi ano eleitoral o enfoque deste artigo é para a política que além de ser instrumento de discussão democrática é também veículo que coloca ou tira uma pessoa ou um grupo do poder. Da oposição se espera muito mais, afinal, ela critica, julga e condena e isto só se faz se houver um nobre sentimento de justiça.
O fiel da balança entre situação e oposição é a competência, alguém ou um grupo precisa ser incompetente para ficar de fora do poder. Até para estar na oposição necessita de se ter competência para criticar, sugerir, indicar e mostrar soluções, pois oposição vai além de chingamentos e atos inconseqüentes, o debate em alto nível e a coerência se completam pelo ideal e nunca pela obsessão pelo poder. Ganhar uma eleição exige mais que marketing, se requer credibilidade; vislumbrar um projeto macro em detrimento dos projetos pessoais aguçados pelas picuinhas políticas localizadas ou mesmo para se locupletar de alguma forma com o dinheiro público. Em geral a oposição é formada por insatisfeitos ou que de alguma forma teve seus projetos (pessoais) frustrados. Se de fato entre o grupo não existir um verdadeiro líder que transforme suas angustias em possibilidades tudo não passará de apenas barulho de época.
Infelizmente o período eleitoral e pós-eleitoral em Antonina é fértil para o surgimento de questionáveis “lideranças” que surgem do nada ou simplesmente “ressuscitam” de suas tumbas, como dizia Jesus Cristo “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia” (Mateus 23;27). Enquanto a situação precisa mostrar serviço, boa administração com investimentos nos diversos setores que se traduz em respeito ao ser humano, a oposição necessita ter história e bagagem moral para apontar falhas e as devidas soluções na administração que critica e nunca agir como os fariseus hipócritas. O livro A Arte da Guera (Sun Tzu), diz: Se queres conhecer o homem dê-lhe poder.
Um plano de ação que supere o atualmente executado pela situação é imprescindível para conquistar a confiança do povo que é sábio o suficiente para discernir entre uma boa intenção e o claro objetivo de tumultuar e, na maioria das vezes, atrapalhar um bom projeto ou a execução de uma obra em curso. Em resumo, o discurso vazio e as propostas sem consistência não merecem a atenção de ninguém em sã consciência. Todos precisam tomar cuidado para não serem inclusos no exemplo do sepulcro citado por Jesus Cristo. Dependendo da oposição, o esforço ainda será bem maior para convencer o eleitorado de que este não enriquecerá ilicitamente como vimos e vemos ainda por aí a fora e até bem perto de nós.

***

Recebi esta baboseira toda por e.mail

Com a palavra o Baucunauta!