terça-feira, outubro 13

QUE SIRVA DE EXEMPLO PARA TODOS DO REINO…

 Vejam que história, e, é por existirem pessoas como Valdir que eu ainda acredito na humanidade. Valdir e seus irmãos foram meus alunos ( Família Lagartinho) Eu tenho muito carinho por essas crianças pobres e honestas. Nem tudo está perdido em ANTONINA.

Abraço.

Rosa Maria Garcia

Lagartinho

O caminhoneiro Valdir Costa dos Santos, 41 anos, chora ao lembrar da história

José Carlos Moreira/Agência Bom Dia/Agência Estado

Chico Siqueira
Direto de Araçatuba

São Paulo

O caminhoneiro Valdir Costa dos Santos, 41 anos, morador em Curitiba (PR), devolveu ao verdadeiro dono R$ 17 mil que encontrou em uma bolsa perdida no estacionamento do posto de combustível Bola Branca, às margens da BR-153, em Promissão, interior de São Paulo.

O dinheiro pertencia ao engenheiro agrônomo José Carlos de Oliveira, morador de Lins (SP), que parou no posto para almoçar com a família e deixou cair a pochete com os R$ 17 mil que seriam usados para comprar gado.
Os R$ 17 mil equivalem a um ano e meio de salário do caminhoneiro, que recebe cerca de R$ 1,2 mil por mês para transportar refrigerantes. Mesmo assim, Santos, pai de cinco filhos, gastou dinheiro comprando cartões de telefone e passou dois dias tentando encontrar Oliveira.
"Achei um cartão com o número do telefone do irmão dele, mas localizá-lo foi difícil", disse.
"O problema é que não sabia o que fazer com aquele dinheiro, estava incomodado. Só queria devolvê-lo ao dono, porque se fosse meu, eu ia querer de volta", afirmou Santos.
Na noite de terça-feira, Santos e Oliveira se encontraram em São José do Rio Preto (SP). O engenheiro recebeu os R$ 17 mil, intactos.
"Na verdade eu nem sabia quanto tinha lá dentro, só sabia que era bem mais do que aquilo que ganho", disse Santos.
Oliveira tentou retribuir o gesto ao caminhoneiro, que não aceitou a recompensa em dinheiro. "Eu disse a ele que se quisesse, poderia orar por mim e pela minha família, que já estava bem pago", contou Santos.
Para o caminhoneiro, a devolução do dinheiro não deveria ser vista como uma coisa rara. "Lembrei que no Natal de 94 fui assaltado em São Paulo, onde tinha parado para fazer umas compras. Os ladrões roubaram o pagamento e o 13º salário e passei um Natal pobre com minha família. O que fiz, foi só uma obrigação, pois o dinheiro não era meu", comenta.
Apesar da honestidade, o caminhoneiro passou a sofrer brincadeiras por parte dos amigos, que começaram a chamá-lo de "burro", por ter devolvido o dinheiro.
"Eles dizem que ganhei o troféu da burrice, que fui um idiota em devolver o dinheiro, porque o dono é rico", contou.

"Mas o que quero é servir de espelho e de bom exemplo para meus filhos. Quero que eles, meus amigos e meus patrões me vejam como uma pessoa honesta e isso não tem dinheiro que paga".

3 comentários:

  1. Não é sempre que lemos histórias reais como esta... fiquei emocionada. Parabéns!!!

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  2. Deus tee abençoe sempree meu amiigo Valdiir...

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  3. Isso é que faz a diferencia num ser humano quando serve um DEUS por não ter coragem de ficar com algo que não te pertece meu amigo valdir que DEUS te ilumine cada dia em sua vida por a vitoría DEUS te dara muitas por vc é um grande homem

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