Governo lança novo projeto de cultivo de ostras
O litoral do Paraná recebe a partir de janeiro o maior projeto de cultivo de ostras da região, que chegará a envolver 220 famílias.
De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura (SEAP), o Paraná poderá se tornar um dos maiores cultivadores do Brasil. A SEAP está conduzindo o projeto em convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura.
O cultivo será feito em áreas de domínio da União dentro das baías. O Fundo Paraná, da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, está liberando R$ 1,5 milhão para o início do projeto. No litoral existem cerca de 6.500 pescadores artesanais que necessitam de mais oportunidades, disse o secretário de Agricultura, Valter Bianchini.
O trabalho começa em janeiro de 2010 e terá o acompanhamento e a assistência técnica do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná (Emater-PR) e da Fundação Terra. Inicialmente serão envolvidas 114 famílias de pescadores que terão igual número de cultivos. Numa segunda etapa serão beneficiadas mais 106 famílias, totalizando 220 famílias de pescadores.
Cada família vai implantar dois “longline” (duas cordas de náilon-seda de 100 metros de comprimento cada). Cada um deles terá 100 lanternas, cada uma delas em quatro andares. E ao final de cada andar se desenvolverão quatro dúzias de ostras prontas para comercialização.
O resultado será uma capacidade de produção de 3.200 dúzias de ostras por família a cada ano. A produção final nessa primeira etapa será de 364.800 dúzias por ano, informou o engenheiro de pesca da Emater, Luiz de Souza Viana, que está à disposição da Superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura no Paraná. Atualmente, a produção do Estado é de 120 mil dúzias anuais. O desafio da Emater e do Ministério da Pesca será abrir mercado para essa produção, disse Viana.
Essas ostras passarão por depuração em equipamentos já existentes no litoral do Paraná e outros que ainda serão instalados pelo governo do Estado em parceria com as prefeituras. O objetivo é garantir ao consumidor um produto de qualidade. Atualmente existem depuradores nos municípios de Guaratuba e Paranaguá com capacidade de depurar 500 dúzias em 24 horas. Outras duas depuradoras serão instaladas em Guaraqueçaba, sendo uma na sede do município e outra na comunidade de Medeiros.
Segundo Viana, os recursos serão repassados às famílias de pescadores para compra de material de instalação de cultivos como cordas, lanternas, sementes de ostras (spats), que estarão em comodato por um período de três anos. As famílias já foram selecionadas pela Emater e os equipamentos serão adquiridos por meio de pregão eletrônico em janeiro de 2010.
A exigência para participar do projeto – destacou – é que as famílias sejam de pescadores artesanais, vinculadas a associações ou colônias de pescadores. A estimativa da Emater é que cada família envolvida com o cultivo de ostras tenha uma renda mensal líquida de R$ 600,00.
Viana disse que a intenção é sair do extrativismo na produção de ostra para o cultivo. Segundo ele, a ostra cultivada é bastante competitiva em relação a outras espécies da aquicultura porque não há o custo de alimentação. Em outros cultivos 70% do custo é proveniente dos alimentos, enquanto que a ostra se alimenta de fitoplancton, ou seja, ela retira da água seu próprio alimento.
Foto Théo Marques-AENotícias
(Fonte: Correio do Litoral - www.correiodolitoral.com)
Atenção Vereador Hélio da Pesca!
ResponderExcluirPare de andar com o carro novo, veja com sua assessoria, se o Projeto de Cultivo acima é viável junto a Colônia de Pescadores de Antonina. Não esqueça de consultar seu Dep. Ale#&*dre Cu#! do PMDB.
Baiacu Zóiudo.
Quer me zoar, beleza… mas ve se faz umas piadas pelo menos um pouco mais elaboradas. Um xingamento puro e simples, ou um xingamento com sarcasmo puro e simples, mas sem um toque de ironia, é um comportamento digno de pessoas de “senso-comum”, o que é tudo o que um pseudo-intelectual de merda não pode sequer pensar em ser.
ResponderExcluirMas é isso ai, essa é a nossa querida Antonina: um lugar onde o desemprego e o ócio são problemas eternos, o antoninense babaca, o Zé-Povinho dá o seu jeitinho de preencher o seu tempo com a coisa mais baixa e inútil que poderia fazer: tomar conta da vida dos outros. O vagabundo, ao invés de procurar algo melhor pra fazer, prefere escrutinar a vida do vizinho, se meter o que não é de seu pecúlio, censurar a opinião alheia, dar palpite em tudo, enfim, tudo, menos cuidar da própria vida.
Gostei! Valeu pelo pito do primeiro anônimo lá de cima.
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