Luciana Cristo Marco Charneski
Em Morretes, prato é, de longe, o mais pedido nos restaurantes.
Entre as opções gastronômicas para o turista que visita o litoral paranaense, o barreado é um dos pratos mais procurados, símbolo de festa e de alegria. Tradicional do Paraná, servido com banana e farinha de mandioca, o barreado tem uma disputa saudável entre as cidades de Antonina, Morretes e Paranaguá, sobre em qual delas nasceu essa “invenção” e, principalmente, qual localidade prepara o barreado mais apetitoso.
Cada uma das cidades tem um tempero diferente e conta com o seu segredo culinário, que torna o prato único nessas localidades. Em Morretes, a procura do turista nos restaurantes pelo prato gira em torno de 95% do total de pedidos. “Todo bom restaurante do litoral tem que servir o barreado”, diz Jeferson Cavalcanti, funcionário de um dos restaurantes de Morretes.
Junto com a tradição do prato, garçons que servem o barreado formaram suas próprias histórias atreladas ao alimento, ao longo das últimas décadas. É o caso de Israel Ribeiro da Fonseca, conhecido como Leleco, que defende o barreado como patrimônio das cidades do litoral.
“Fora daqui, não tem barreado. Só imitação e olhe lá”, assegura. Leleco, com 72 anos, serve barreado há 37, com uma brincadeira que já se tornou sua marca registrada: ao servir, vira o prato sobre a cabeça do cliente. “Já se tornou tão habitual que muitas vezes até sonho que estou brincando com os clientes”, confessa.
História
Considerado simples de preparar, o barreado é feito com carne, toucinho e temperos típicos do litoral do Paraná. O nome do prato vem da expressão “barrear” a panela, com um pirão de cinza ou farinha de mandioca, para evitar que o vapor escape e o cozido não seque muito rápido.
Na época do entrudo, hoje Carnaval, o caboclo do litoral do Paraná deixava de lado seus afazeres de rotina, durante três dias, para dançar fandango e se divertir.
O barreado era o alimento feito para o pessoal aguentar a maratona, preferido pela facilidade do preparo pelas mulheres que faziam uma receita para todos os dias do evento, já que o barreado é um prato que pode ser requentado várias vezes sem perder o seu sabor original. Preparado em panelas de barro, o barreado levava cerca de 24 horas para que ficasse no ponto.
(Fonte: Gazeta do Povo)
O “Velho da Ripa” pescou o protocolo abaixo que sacramenta a venda das ações do Previ, do Banco do Brasil, nos terminais portuários Ponta do Felix. A negociação, como se sabe, gerou suspeitas (mais uma! mais uma!) por conta da interferência da administração da APPA, comandada pelo irmão do governador, Eduardo Requião, que tranformou Paranaguá num porto perfeito - para ele mesmo. Confiram:
ResponderExcluirProtocolo Geral do Estado - Protocolo pesquisado
Número do Protocolo:
10.180.226-4 Órgão: APPA Em: 11/01/2010
Interessado 1: BANCO DO BRASIL - PREVI
Assunto: COMUNICADO/DOCUMENTACAO
Detalhamento:
REF. A CONCLUSAO DA TRANSFERENCIA ACIONARIA DAS
ACOES DE EMISSAO DA TERMINAIS PORTUARIOS PONTA DO
FELIX
Palavra Chave:
APRESENTACAO
Origem:
BANCO Cidade: PARANAGUA - PR
Onde está: APPA/SUP - SUPERINTENDENCIA
Local de Envio: APPA/PTG em 11/01/2010.
Olegário(foto) além de excelente garçom, um ótimo cantor, quando se encontra com natinho lá no clube dos aposentados da Copel, nas sextas-feira, sai de baixo.
ResponderExcluirSacumé.... barreado de Morrete? é o qui tá na embalage da Sadia... Dormi, cambada do turismo, é nisso qui dá...
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