Ex-diretores da Assembleia devem ser ouvidos hoje
Os ex-diretores Abib Miguel, José Ary Nassiff e Cláudio Marques da Silva devem ser ouvidos hoje pelos promotores de Justiça do Gaeco. O trio teve a prisão temporária decretada por cinco dias, que podem ser renovadas pelo mesmo período. Eles são acusados de formação de quadrilha para falsificar documentos, deviar dinheiro público e lavagem de dinheiro.
Abib Miguel e Nassiff, por serem advogados, estão detidos, em salas separadas, no quartel da Polícia Militar, no Centro de Curitiba. Cláudio Marques da Silva e João Leal de Mattos estão detidos em celas do Centro de Triagem II, em Piraquara. Priscila da Silva Mattos (filha de Mattos), Iara Rosane da Silva (esposa), Jermina Leal (irmã) e Vanilda (sobrinha) foram para o Centro de Triagem I, no centro de Curitiba.
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Envolvidas nas denúncias dizem ter recebido “mesada de Bibinho”
Nair Terezinha da Silva Schibicheski e Maria José da Silva, presas no sábado, foram soltas por colaborarem com a investigação. Família Leal foi usada para desviar R$ 20 milhões da Assembleia.
Duas das dez pessoas detidas por suposto envolvimento em irregularidades na Assembleia Legislativa do Paraná foram libertadas ontem, por terem colaborado com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Nair Terezinha da Silva Schibicheski e Maria José da Silva admitiram em depoimento que foram usadas como laranja pela Assembleia. Elas forneceram seus documentos em troca de mesada de R$ 150, paga pelo ex-diretor-geral da Casa Abib Miguel.
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MP pede bloqueio de R$ 23 milhões
O Ministério Público do Paraná pediu na sexta-feira o bloqueio de R$ 23 milhões em bens dos diretores afastados da Assembleia Legislativa do Paraná Abib Miguel (diretor-geral), José Ary Nassiff (administração) e Cláudio Marques da Silva (pessoal), além do auxiliar administrativo João Leal de Mattos. O pedido do MP deve ser julgado na próxima semana por uma das Varas da Fazenda Pública em Curitiba. Se o pedido for acatado pela Justiça, os bens dos envolvidos ficam indisponíveis. Os R$ 23 milhões, de acordo com o MP, seriam utilizados para garantir o ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro supostamente desviado na contratação irregular das agricultoras Jermina Maria Leal e Vanilda Leal.
(Fonte: Gazeta do Povo)
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