segunda-feira, abril 26

assembleia legislativa e a rede de Bibinho...

Bibinho
Ex-diretores da Assembleia devem ser ouvidos hoje

Os ex-diretores Abib Miguel, José Ary Nassiff e Cláudio Marques da Silva devem ser ouvidos hoje pelos promotores de Justiça do Gaeco. O trio teve a prisão temporária decretada por cinco dias, que podem ser renovadas pelo mesmo período. Eles são acusados de formação de quadrilha para falsificar documentos, deviar dinheiro público e lavagem de dinheiro.

Abib Miguel e Nassiff, por serem advogados, estão detidos, em salas separadas, no quartel da Polícia Militar, no Centro de Curitiba. Cláudio Marques da Silva e João Leal de Mattos estão detidos em celas do Centro de Triagem II, em Piraquara. Priscila da Silva Mattos (filha de Mattos), Iara Rosane da Silva (esposa), Jermina Leal (irmã) e Vanilda (sobrinha) foram para o Centro de Triagem I, no centro de Curitiba.

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Envolvidas nas denúncias dizem ter recebido “mesada de Bibinho”

Nair Terezinha da Silva Schibicheski e Maria José da Silva, presas no sábado, foram soltas por colaborarem com a investigação. Família Leal foi usada para desviar R$ 20 milhões da Assembleia.

Duas das dez pessoas detidas por suposto envolvimento em irregularidades na As­­sembleia Legislativa do Paraná foram libertadas ontem, por terem colaborado com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Nair Terezinha da Silva Schibicheski e Maria José da Silva admitiram em depoimento que foram usadas como laranja pela Assembleia. Elas forneceram seus documentos em troca de mesada de R$ 150, paga pelo ex-diretor-geral da Casa Abib Miguel.

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MP pede bloqueio de R$ 23 milhões

O Ministério Público do Paraná pediu na sexta-feira o bloqueio de R$ 23 milhões em bens dos diretores afastados da Assembleia Legislativa do Paraná Abib Miguel (diretor-geral), José Ary Nassiff (administração) e Cláudio Marques da Silva (pessoal), além do auxiliar administrativo João Leal de Mattos. O pedido do MP deve ser julgado na próxima semana por uma das Varas da Fazenda Pública em Curitiba. Se o pedido for acatado pela Justiça, os bens dos envolvidos ficam indisponíveis. Os R$ 23 milhões, de acordo com o MP, seriam utilizados para garantir o ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro supostamente desviado na contratação irregular das agricultoras Jermina Maria Leal e Vanilda Leal.

(Fonte: Gazeta do Povo)

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