Duas questões referente ao requerimento 166:
Primeira: Por que o vereador Sidney Marçal de Oliveira Carvalho (Militão) não assinou este documento?
Segunda: Solicito ao vereador Marcio Balera, se possível, quando for protocolado este requerimento junto ao Ministério Público local, favor publicar em vosso blog a cópia devidamente protocolada.
Certo de sua atenção,
e sem mais até o momento... (por enquanto).
Atenciosamente.
Neuton Pires
Neuton,
ResponderExcluirPrimeiro: o requerimento publicado não está assinado pelo vereador Sidney porque a cópia publicada é a que fica em minha bancada e somente foi assinada por mim, mas o vereador é subscritor do requerimento também e a cópia que é entregue a ele certamente está assinada por ele. Além disso o requerimento aprovado em Plenário é assinado por nós dois, porém este documento é privativo da Câmara e lá se encontra.
Segundo: o requerimento não é protocolado perante o Ministério Público e sim encaminhado através de ofício. Assim que forem acontecendo as sucessões deste episódio vou informar a todos os interessados como sempre faço em meu Blog.
Terceiro: a título de sugestão, creio que seja hora de você lembar que existem outros vereadores (mais oito para ser exato) na Cãmara que devem (assim como eu) ser cobrados de suas ações e ao que me lembro tirando o meu nome (desde a época em que vc permitia anônimos por aqui) não vejo o dos outros ser muito (ou quase nada) mencionado em seu Blog. Será só uma impressão minha (ou não)?
Um grande abraço.
Márcio Balera.
Meu Nobre Vereador Marcio Balera, já cansei de dizer. É evidente que a maioria dos vereadores que passaram por esta casa, não descobriram as verdadeiras atribuíções deste cargo, ou seja: fiscalizar e legislar.
ResponderExcluirE o Senhor Sabe porque isso acontece? Isso acontece devido à subserviência de alguns vereadores que passaram por esta casa, onde se tornam verdadeiros vassalos do Rei.
Este seria um bom indicativo para responder a sua última pergunta...ok?
Veja bem,se todos, ou pelo menos a maioria estivessem movidos pelo desejo de servir à sociedade e promover instrumentos que contribuam para uma maior consciência política, tenho absoluta certeza que, as cobranças seriam menores por parte do eleitorado e consequentemente minhas também.
Entretanto, como é sabido, muitos acham que a vida na edilidade é uma vida fácil, sem cobranças, e não pensam na grande responsabilidade que contraem ao assumir um eventual mandato.
Para nossa sorte, há as honrosas exceções, que nos dão alento e fazem acreditar que apesar das decepções que temos com a classe política, podemos refazer essa história com responsabilidade.
Acredito mais!!! Acredito que apartir de uma cobrança consciente e determinada, poderemos contribuir em muito para o bem da nossa cidade.
Então, vamos cobrar, este é certamente uns dos nossos direitos assegurados na democracia...
Outro grande abraço.
Neuton Pires
Neuton,
ResponderExcluirNão estou criticando sua cobrança, muito pelo contrário, pois este não é só um direito seu e sim de todo o cidadão capelista, pois os que exercem o mandato estão lá na representação do povo, ou pelo menos deveria ser assim.
Meu questionamento foi no sentido de alertar que lá no Legislativo existem outros que, assim como eu, também devem ser cobrados, nada mais. Não por temer as cobranças feitas (por você neste meio virtual ou qualquer outra pessoa) ou por achar que vida de vereador é "vida fácil". É vida fácil para aqueles que uma vez eleitos não sabem sequer o que devem ali fazer. E se assim procedem é porque não são cobrados. Não é o meu caso, tenha certeza. Para quem se compromete com a responsabilidade de ser vereador a vida não é nada fácil!
Espero, não só por você, mas por vários que acompanham meu trabalho, estar nas ditas exceções que você mencionou.
Minha política é e sempre será de servir a sociedade. Não uso a ou da política para me servir e minhas atitudes no exercício de meu mandato são a maior prova disso. A condição de vassalo também não me cabe, pois não sou traidor de minhas convicções muito menos flexível por uma mera conveniência. Talvez por isso, não raras as vezes, até hoje não me habituei com o "exercício" da política, esta arte já tão maculada pelos vícios dos desvios de conduta.
É difícil ver que a classe política seja hoje festejada pelas exceções, quando a festa maior deveria ser pela regra!
Mas não me interprete de má maneira. Continue cobrando. Pode ter certeza que ao menos de minha parte, sendo a cobrança plausível e de bom senso, certamente será respondida. Sem dúvida a cobrança é princípio democrático, como o maior de todos os basilares da democracía que é o sufrágio universal, responsável pela minha condução e de todos que hoje exercem o mandato em nome do povo. Cobre, mas lembre-se sempre que em nosso Legislativo existem outras oito cabeças como lhe falei, que talvez, apenas por um talvez, estejam necessitando de cobranças para reavaliar suas posições ou ao menos terem a noção do por que foram erigidos a condição de representantes do povo no exercício do poder.
Um abraço.
MÁRCIO BALERA.
O vereador acima referenciado, pelas minhas leituras dos blogs antoninenses é a favor da municipalização do Porto Barão de Teffé! Eu também sou, outra bandeira que o vereador poderia trazer ao seu peito varonil é a bandeira do Voto Distrital Puro.
ResponderExcluirA instituição do voto distrital aumentaria o poder de fiscalização das comunidades sobre seus representantes e garantiria maior acuidade dos eleitos no sentido de cumprir as promessas feitas em campanha, sob pena de não receber aval para os próximos pleitos. O atual sistema, baseado na pulverização, permite aos candidatos buscar votos em todas as regiões. Isso privilegia o poder econômico ao impor custos elevadíssimos aos processos eleitorais, o que favorece a corrupção.
A escolha de representantes ao Legislativo por distritos é o caminho que garante a maior proximidade dos eleitores com aqueles a quem elegeu, ao mesmo tempo em que impõe o cumprimento de compromissos feitos durante a campanha. Além disso, o voto distrital puro melhora a própria compreensão, por parte dos eleitores, de como funciona a política de seu Estado e do Brasil. Pesquisas indicam que, de cada dez brasileiros, seis não se lembram em quem votaram para deputado nos últimos pleitos.
A coincidência das eleições é outro aspecto importante para baratear significativamente os custos das campanhas. O atual modelo, com pleitos de dois em dois anos, é uma afronta à racionalidade, paralisa o País em intervalos muito curtos e impede a continuidade administrativa. Já o fim da reeleição impediria a tendência de se fazer da máquina pública instrumento que favoreça os ocupantes dos cargos, o que torna a disputa desigual.
A reforma política deve se traduzir numa contundente afirmação da moralidade pública e da ética na vida política, condição essencial para o fortalecimento das instituições que fundamenta a confiança da sociedade num futuro de crescimento e de grandes conquistas.
Estou convencido da necessidade urgente de se colocar um paradeiro às sucessivas crises políticas provocadas pelo sistema partidário-eleitoral vigente. Há que se fazer uma reforma digna desse nome, que seja duradoura no tempo, e que abra caminho para as outras mudanças estruturais que conduzam à construção de um País de dignidade e Justiça.
Sr. Neuton, abaixo um link(cartilha) que explica o que é o voto distrital. Observo ainda aos leitores que essa foi uma bandeira do José Serra na sua entrevista recente na Rede Record.
Obrigado, Sr. Neuton por mais esta oportunidade de irradiar o que eu penso sobre a nossa realidade.
http://www.meuvotoedistrital.org.br/
Eu que agradeço os comentários, tanto do vereador Marcio, quanto do Antonio Bento...
ResponderExcluir... isso fortalece em muito a democracia local.
Quanto aos outros oito Meu Nobre Vereador Marcio... pode ter certeza que vou cobrar sim, ah se vou... rsss
Um abraço.
Neuton Pires