Estou voltando as crônicas depois de um longo tempo, pois meus compromissos pessoais assim o exigiram. Estou um pouco mais longe de minha terra do que estava no ano passado, mas bem mais perto do que já estive em outros anos. Um grande desafio me trouxe a são Paulo, mais especificamente a Campinas, onde já estou de mala e cuia desde julho. O trabalho tem sido infernal e a adaptação tem custado bastante tempo.
O que não me impede de estar em contato, pelo menos virtual, com meus queridos irmãos capelistas.
Neste meio tempo, perdi o Festival De Inverno, mas não me importei muito. O festival, no meu modo de ver, não mudou muita coisa. Alias, nem a comissão organizadora mudou, o que é lamentável. O que seria um grande festival vira um festival mais ou menos, coisa de burocrata, de gente sem horizonte. Antonina e a UFPR merecem muito mais que isso.
Perdi também a festa de agosto, como já venho perdendo há muito tempo. Mas tudo bem, nossa senhora do pilar com certeza me perdoa. Acendi uma velazinha pra ela, que não sou bobo nem nada. Um pouco de fé sempre ajuda, o que prejudica é o excesso de fé.
Quando estive em antonina da ultima vez, o assunto do momento foi a da mulher que se atirou ( ou foi atirada?) de lá do morro da pedra. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não sei qual foi o desvario neste caso, o que levou a que tal tragédia acontecesse. Não tenho a menor idéia do que aconteceu. O fato é que, pelo menos nesse momento, todos se voltaram para aquele pequeno ponto lá em cima do morro. Não tem nada a ver com a tragédia da moça. Tem a ver com a cidade.
Estes tempos o Tutuca colocou no seu blog um alerta sobre o estado – e o descaso – com o mirante, abandonado há alguns anos. Responsável e propositivo, Tutuca apontou, muito corretamente, que existem recursos para recuperar tal tipo de equipamento. É uma das mais belas vistas que eu conheço. Não mereceria uma campanha tipo a “Trapiche já”, que nosso querido Eduardo levou heroicamente há pouco tempo atrás. Alguém lembra?
Por que não um “Mirante Já”?
Outro assunto que me chamou a atenção recentemente foi a campanha iniciada por Canduca para que as pessoas (empresários?) tenham mais cuidado com o seu lixo. Está absolutamente certo. Um dos grandes problemas da cidade, muito antes de qualquer problema da municipalidade, é o problema do lixo. Problema o qual, aliás, Canduca tem conduzido muito bem: está sendo construído o aterro sanitário da cidade, o que não é pouco. Antonina não terá um lixão pra se envergonhar.
No entanto, o problema do lixo não se resolve só com soluções estruturais, isto é, com obras, e a prefeitura sabe disso. Ele se resolve também na educação da população, que insiste que o problema do lixo não é seu problema, e sim da municipalidade. Na verdade, é um problema de todos. O melhor é não produzir lixo algum – deveríamos pensar em nossas atividades para que não seja gerado mais nenhum lixo. Se não for possível, temos que reciclar ao máximo, até a última grama de resíduo. Lixo zero, esta deveria ser a meta.
Outra coisa que vi e gostei foi do blog da vereadora Margarete. Junto com o blog do vereador Marcio, é um canal interessante de discussão de propostas e, portanto, da busca de soluções para nossa cidade. É bom ver que a câmara não tem só brucutus que não sabem discutir. É bom pra antonina, é bom pros antoninenses.
Até mesmo para os que, como eu, estão longe.
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