quarta-feira, setembro 22

EXCELENTÍSSIMO SENHOR TIRIRICA...

Por: Jeffinho Picanço

A campanha eleitoral deste ano está em seus últimos dias. De longe, eu só acompanho, com certo interesse, a campanha do Tiririca e a de seu oponente, o Maguila. Vocês não imaginam o tecnobrega do Tiririca como é bom e tem um efeito de promoção muito boa da marca tiririca. O Maguila, meio que veio na onda, mas os “defeitos especiais” dele batendo no tiririca são tão ridículos que só rindo.

Tiririca, Maguila (mais Agnaldo Timóteo, Ronaldo Ésper, Mulher-Pêra, e muitos, muitos outros!) não são o fim da política, como dizem alguns comentaristas. No momento em que as campanhas políticas ficam tão caras e tão disputadas – aqui em São Paulo é preciso 60 mil votos para começar a pensar em se eleger – é impossível você se colocar com a linguagem da política. Nos 15 segundos de uma aparição no horário eleitoral, qual a diferença você vai fazer? A política se esculhamba porque não há espaço para os políticos fazerem suas campanhas, colocarem suas idéias.

Tiririca e Maguila também são o fracasso não da política, que vai continuar existindo com eles e apesar deles, mas sim dos políticos e do sistema de poder que eles querem manter. Tomara que Tiririca nos surpreenda e seja um bom deputado, por que não? Sua aparição e sua provável votação é o sinal de fracasso dos políticos. Eles sim são os grandes culpados de um sistema que precisa mudar, mas que ninguém quer mudar, principalmente porque dá muito trabalho – e pouco voto. Cadê a reforma política, que tantos falam?

Essa é a política no maior e mais rico estado da federação. São Paulo tem tudo, do pior e do melhor, e em grandes proporções. Aqui, com Tiririca ou sem ele, joga-se a política pra ver quem dirige a nação, impõe suas idéias, faz a diferença. Para o bem ou para o mal, não importa a cor do diabo.

Acompanho a eleição do Paraná via internet, e não posso falar muito. Entretanto, tenho uma opinião. O Paraná, se quiser crescer e ser respeitado, tem que parar de ser paroquial. Tem que parar com o domínio de algumas poucas famílias – os Richa, os Mello & Silva, os Dias, os Cury, só pra falar das mais em evidência atualmente.

Uma coisa que não cola mais é o candidato que faz assistencialismo barato – algumas coisas que a população precisa no varejo – e posa como um grande benfeitor da humanidade. Vejo, por exemplo, o deputado Alexandre Cury fazendo este joguinho, como o avô dele já fazia em priscas eras. Na eleição, ele se posiciona como um candidato “que faz”. Faz sim, e como! Aqui em São Paulo mesmo, tinha um governador conhecido como “rouba mas faz”, Ademar de Barros. Paulo Maluf também teve esta triste fama.

É preciso mais compostura, senhor Alexandre Cury. É preciso explicar – se é que há explicação – para os escabrosos acontecimentos de nossa assembléia. É preciso afastar a mesa diretora para que se tenha uma investigação o que mesmo, deputado? – ouvi honesta? Ah, que bom!! Pelo menos a palavra o senhor sabe que existe.

Simples assim. Ou os políticos fazem uma reforma política que moralize e clareie as regras do jogo, que faca com que o debate político melhore, com que o pais melhore. Ou as coisas deste pais – e do Paraná – vão continuar podres como estão. A política é a cara do povo. Com a palavra, o excelentíssimo deputado senhor Tiririca!A campanha eleitoral deste ano está em seus últimos dias. De longe, eu só acompanho, com certo interesse, a campanha do Tiririca e a de seu oponente, o Maguila. Vocês não imaginam o tecnobrega do Tiririca como é bom e tem um efeito de promoção muito boa da marca tiririca. O Maguila, meio que veio na onda, mas os “defeitos especiais” dele batendo no tiririca são tão ridículos que só rindo.

Tiririca, Maguila (mais Agnaldo Timóteo, Ronaldo Ésper, Mulher-Pêra, e muitos, muitos outros!) não são o fim da política, como dizem alguns comentaristas. No momento em que as campanhas políticas ficam tão caras e tão disputadas – aqui em São Paulo é preciso 60 mil votos para começar a pensar em se eleger – é impossível você se colocar com a linguagem da política. Nos 15 segundos de uma aparição no horário eleitoral, qual a diferença você vai fazer? A política se esculhamba porque não há espaço para os políticos fazerem suas campanhas, colocarem suas idéias.

Tiririca e Maguila também são o fracasso não da política, que vai continuar existindo com eles e apesar deles, mas sim dos políticos e do sistema de poder que eles querem manter. Tomara que Tiririca nos surpreenda e seja um bom deputado, por que não? Sua aparição e sua provável votação é o sinal de fracasso dos políticos. Eles sim são os grandes culpados de um sistema que precisa mudar, mas que ninguém quer mudar, principalmente porque dá muito trabalho – e pouco voto. Cadê a reforma política, que tantos falam?

Essa é a política no maior e mais rico estado da federação. São Paulo tem tudo, do pior e do melhor, e em grandes proporções. Aqui, com Tiririca ou sem ele, joga-se a política pra ver quem dirige a nação, impõe suas idéias, faz a diferença. Para o bem ou para o mal, não importa a cor do diabo.

Acompanho a eleição do Paraná via internet, e não posso falar muito. Entretanto, tenho uma opinião. O Paraná, se quiser crescer e ser respeitado, tem que parar de ser paroquial. Tem que parar com o domínio de algumas poucas famílias – os Richa, os Mello & Silva, os Dias, os Cury, só pra falar das mais em evidência atualmente.

Uma coisa que não cola mais é o candidato que faz assistencialismo barato – algumas coisas que a população precisa no varejo – e posa como um grande benfeitor da humanidade. Vejo, por exemplo, o deputado Alexandre Cury fazendo este joguinho, como o avô dele já fazia em priscas eras. Na eleição, ele se posiciona como um candidato “que faz”. Faz sim, e como! Aqui em São Paulo mesmo, tinha um governador conhecido como “rouba mas faz”, Ademar de Barros. Paulo Maluf também teve esta triste fama.

É preciso mais compostura, senhor Alexandre Cury. É preciso explicar – se é que há explicação – para os escabrosos acontecimentos de nossa assembléia. É preciso afastar a mesa diretora para que se tenha uma investigação o que mesmo, deputado? – ouvi honesta? Ah, que bom!! Pelo menos a palavra o senhor sabe que existe.

Simples assim. Ou os políticos fazem uma reforma política que moralize e clareie as regras do jogo, que faca com que o debate político melhore, com que o pais melhore. Ou as coisas deste pais – e do Paraná – vão continuar podres como estão.

A política é a cara do povo. Com a palavra, o excelentíssimo deputado senhor Tiririca!

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