sábado, abril 30

TAÍ, UMA DAS POUCAS MATÉRIAS NÃO TENDENCIOSAS DA FOLHA...



Dilma diz que ensino técnico será porta de saída do Bolsa Família


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MÁRCIO FALCÃO
BRENO COSTA
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica) será uma porta de saída para os beneficiários do Bolsa Família.

Ao lançar o programa que prevê 8 milhões de oportunidades --entre vagas em cursos e bolsas de estudo-- para estudantes do ensino médio e jovens trabalhadores até 2014, Dilma afirmou que o Brasil precisará de mão de obra qualificada para enfrentar o novo ciclo de desenvolvimento.

Dilma Rousseff durante cerimônia de lançamento do Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica)

"Também haverá a unificação do Bolsa Família e o Pronatec, assegurando a quem recebe o Bolsa Família a oportunidade de uma formação e capacitação profissional. O Pronatec vai ser fator de organização da oferta de capacitação profissional. [...] Esse programa vai muito além do ensino médio", disse.

A ideia do governo é que parte dos mais de 11 milhões de beneficiários do Bolsa Família faça cursos de capacitação.

Ao lado do ministro Fernando Haddad (Educação), Dilma anunciou que até 2014 serão construídas mais 200 escolas técnicas, sendo que 80 serão entregues no início do ano que vem.

Dilma lembrou que o país conquistou o posto de 7ª economia mundial e que está perto do pleno emprego. Afirmou também que é preciso dar um salto de qualidade no potencial humano brasileiro.

A presidente, no entanto, reconheceu que o país enfrenta problemas com a qualificação da mão de obra e disse que esse será um de seus principais desafios a serem enfrentados.

"Em alguns casos faltam mão de obra qualificada e em outros sobram mão de obra sem qualificação necessária para a indústria, para o comércio".

Entre as ações do Pronatec está a expansão do Fies (programa de financiamento estudantil) da graduação para cursos técnicos. Esse mecanismo permite que o aluno estude em instituições privadas e só pague as mensalidades depois de se formar.

Outra frente é a expansão das escolas do Sistema S, que reúne entidades como Sesc, Sesi e Senai, por meio de uma linha de financiamento do governo.

Além de alunos do ensino médio, trabalhadores da ativa e beneficiários do seguro-desemprego também estão entre o público-alvo do projeto.


(Fonte: Folha de São Paulo)

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