Aos antoninenses
Em Antonina só meia duzia de pessoas estavam nas ruas para assistir, Banda
Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais (Marinha do Brasil),
o atual prefeito (Canduca) não divulgou. E essa meia duzia parou para
assistir porque estavam andando na calçada por um acaso do destino.
O prefeito da cidade e seu secretario de turismo ou de cultura estavam muito ocupados com suas atividades em prol da cidade e não podiam perder 10 minutos para comunicar a população. Foi o menor público da história da banda que: em 1953, - para comemoraração do centenário do Paraná - foi a principal atração do desfile na rua XV de Novembro. Mais de 50.000 pessoas lotaram a rua para assistir a Banda.
Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais (Marinha do Brasil) em uma apresentação - no maior festival de bandas militares do mundo ,- "Edinburgh Military Tattoo 2011" , realizado na Escócia no período de 05 a 27 de agosto, do corrente ano.
Tocando gaita escocesa dentro da...Escócia, é de arrebentar.
abs. Guilhobel
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NOTA.:
Neuton Pires
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NOTA.:
Eu, e os amigos Aguinaldo (Ratinho) e Luis Amilton (Pirulito) descemos até Antonina para ver a apresentação desta que, sem dúvida alguma, é um dos maiores orgulhos do Brasil.
Foi de arrepiar!!! Uma pena que, como o amigo Guilhobel coloca em seu comentário com propriedade, somente uma meia duzia de antoninenses poderam assistir ao show devido a falta de divulgação por parte dos órgãos competentes... PREFEITURA X SECRETARIA DE TURISMO X SECRETARIA DE CULTURA
Neuton Pires
Olha esta coisas não são novidades vindas da "elite" antoninense. A estória mais famosa que eu escutava quando moleque, era o fato de o Governador Manoel Ribas ter certa vez, visitado Antonina. A noite, foi ao Clube Literário, acompanhado de sua segunda esposa( com a qual ainda não tinha formalizado a união), e adivinhem o que aconteceu?
ResponderExcluirA nobreza casta antoninense não deixou a comitiva, nem o governador entrar ao suntuoso, casto e nobre salão de baile do Literário. Pode?
Desde então começou a "urucubaca" antoninense.
Henrique
ResponderExcluirConheço esta estória também, será que foi realemente "urucubaca" ou a canetada do Gov. Manoel Ribas???..., os mais experientes podem explicar melhor,ou seja, alguns remanecentes desta casta podem passar a limpo esta estória...
...porém, pelo que eu sei Henrique e você também deve ter ouvido, a primeira canetada foi nas empresas dos Lacerdas em Antonina... daí em diante começou o êxodo das empresas guarapirocabanas...
Obs.: Já na subida da serra em seu carro, o Gov. Manoel Ribas já foi articulando a sua vingaça aos capelistas.
Um abraço.
Neuton Pires
Que legal estar lendo uma historia super interessante como essa.
ResponderExcluirTenho 28 anos e nem de longe eu saberia desta historia se não fosse aqui no Bacucu, meus pais são pessoas simples e não sabem muita coisa sobre este tempo. Então está explicado a quebradeira das empresas em Antonina e como o Neutinho bem coloca em seu comentario, começou a fulga das empresas Antoninenses provavelmente para Pguá por estar proxima a Antonina. Esse Governador se vingou bem de Antonina.
Henrique, Neutinho nos abasteçam com mais informações como esta isso faz parte da cultura e vocês estão fazendo um grande serviço para os jovens Antoninenses que desconehecem a verdadeira história. Parebens pela matéria. Devo acreditar que vcs conhecem mais historias como essa.
Boas festas.
Tem muito mais...muito mais.... aguardem!...
ResponderExcluirFELIZ 2012 PARA TODOS.
Leia no meu comentário:
ResponderExcluir- Remanescentes
comentem aquela estoria que uma fabrica queria se instalar em antonina era para produzir detergente,ai fizeram um plebicito,saiu na tv,apareceu o Edmundo figura conhecida na city,que gritou : - aqui não...,foi muito engraçado,p q o Edmundo viva dormindo de dia no banco da praça, prox ao jekiti...
ResponderExcluirOutra da Casta, Nobre da elite Antoninense.
ResponderExcluirEra carnaval, na época o Clube Literário, promovia através de seu Grêmio um baile infantil. Minha família era sócia do referido Clube da Elite Majestosa de Antonina. Recebemos um convite em casa, para o baile infantil, era obrigatório o uso de fantasia. Eu com meus 10 anos de idade queria ir ao baile, não podia perder. Minha mãe, falou: você não tem fantasia e agora não dá tempo para mandar fazer uma.Porém, se você pegar aquela calça branca que usou para o desfile do Colégio, no último aniversário de Antonina e colocar uma camisa listrada, vai quebrar o galho. Contente, fui até a loja do seu Nagib e comprei uma camisa listrada. Falei com mais dois colegas que também eram sócios e combinamos ir ao baile na tarde de domingo de carnaval ( os dois tinham fantasias ). Correu tudo bem, no baile infantil, nos divertimos a valer.
Passado um ano chegou em minha casa, outro convite de Carnaval do Grêmio do Literário.
Para minha decepção havia uma nota de rodapé em letras garrafais." NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA DE FILHOS DE SÓCIOS FANTASIADOS DE MALANDRO".
Na época fiquei muito chateado hoje dou risada e conto para meus filhos e me lermbro da música do Assis Valente cantada pelo Chico Buarque.
Camisa Listrada
Assis Valente
Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada ele bebeu parati
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão
Tirou o anel de doutor para não dar o que falar
E saiu dizendo eu quero mamar
Mamãe eu quero mamar, mamãe eu quero mamar
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão
Levou meu saco de água quente pra fazer chupeta
Rompeu minha cortina de veludo pra fazer uma saia
Abriu o guarda-roupa e arrancou minha combinação
E até do cabo de vassoura ele fez um estandarte
Para seu cordão
Agora a batucada já vai começando não deixo e não consinto
O meu querido debochar de mim
Porque ele pega as minhas coisas vai dar o que falar
Se fantasia de Antonieta e vai dançar no Bola Preta
Até o sol raiar
...rss
ResponderExcluir...essa música (Camisa Listrada) pelo jeito não passava nem perto do clube Literário na época?
O João Garça que chegou com o Sargento-mor Manoel do Vale Porto em Antonina para fundar a Capela de Nossa Senhora do Pilar da Graciosa, provavelmente foi fazer um biquinho de DJ no Literário...
...fico imaginando a cena do presidente do clube com o João da época:
- Joãozinho esse menino.
- A música daquele tal de chico, "camisa listrada" no clube nem pensar... isso é música para baile de carnaval do primavera e operário, aqui não João. Aqui é de Jazz para cima.
Valsa...Valsa...
ResponderExcluirJazz é música de negro e na época não entrava negro no Literário.