O
ex-deputado estadual Waldir da Costa Leite foi preso esta terça-feira
(14), em Paranaguá, por fraudes em licitações da Prefeitura de
Paranaguá.
Também foi presa sua mulher, Marilis Rocha da Silva. O irmão, Valdinei Turchetti da Costa Leite, e a cunhada, Serly da Silva Costa Leite, estavam foragidos da Justiça na manhã desta quarta-feira (15).
Outros presos foram a ex-presidente da Comissão de Licitações da Prefeitura de Paranaguá, Franciane Azevedo Ribeiro, Alessandro de Mello, Luciano Valério Alves Barbosa, Joel Alves Barbosa Júnior, Divanelle Inácio do Rosário Lima e Adalton Bernardo de Oliveira.
Segundo investigações do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil, Waldir Leite comandava um esquema de licitações na Prefeitura de Paranaguá com três empresas. Elas participam de licitações na modalidade de Carta Convite, na qual são escolhidas três empresas para apresentarem orçamento para determinado seviço ou obra, e o melhor preço vence.
As empresas de Luciano Valério Barbosa e de Alessandro de Mello sempre perdiam as licitações para a empresa “Serly da Silva”, que já pertenceu a Leite, leva o nome de sua mulher mas está em nome da cunhada.
O esquema teria vencido sete licitações com valor aproximado de R$ 500 mil em 2006. Segundo o Nurce, algumas licitações deveriam ser feitas na modalidade de pregão presencial. Franciane Azevedo Ribeiro foi quem dirigiu na prefeitura as licitações do esquema.
Na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira à tarde, o delegado do Nurce também apontou outro indício de fraude: a variedade de ramos de atuação das empresas envolvidas nas fraudes. A J.A Barbosa Júnior, cujo nome fantasia era Panificadora e Mercearia Big Pão, participou de uma licitação para prestar serviço de limpeza e manutenção do terminal rodoviário, execução de canaletas em paralelepípedos, pavimentação de ruas e becos.
O delegado Fernando Zanoni informou que os proprietários das três empresas e Franciane estão envolvidas diretamente nas fraudes. Ele não descartou o envolvimento de outras pessoas no esquema.
Em nota oficial, o prefeito José Baka Filho diz que dará todo a apoio à investigação do Nurce:
Nota Oficial sobre Operação do Nurce
Prefeitura aciona Controladoria do Município para verificação de informações
Com relação à operação que o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos realizou em Paranaguá nesta terça-feira, dia 14, a Prefeitura de Paranaguá esclarece que dará todo apoio na continuidade da investigação, no que depender de sua estrutura, e que confia nos trabalhos realizados pela Polícia Civil no levantamento das informações e dos fatos.
“Estamos nos colocando à disposição do Nurce para que a ordem seja restabelecida”, disse o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho.
O prefeito acionou a Controladoria do Município para levantar informações relacionadas ao assunto e vai aguardar a investigação policial.
O procurador geral do município também está acompanhando o processo para verificação de eventuais prejuízos.
Também foi presa sua mulher, Marilis Rocha da Silva. O irmão, Valdinei Turchetti da Costa Leite, e a cunhada, Serly da Silva Costa Leite, estavam foragidos da Justiça na manhã desta quarta-feira (15).
Outros presos foram a ex-presidente da Comissão de Licitações da Prefeitura de Paranaguá, Franciane Azevedo Ribeiro, Alessandro de Mello, Luciano Valério Alves Barbosa, Joel Alves Barbosa Júnior, Divanelle Inácio do Rosário Lima e Adalton Bernardo de Oliveira.
Segundo investigações do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil, Waldir Leite comandava um esquema de licitações na Prefeitura de Paranaguá com três empresas. Elas participam de licitações na modalidade de Carta Convite, na qual são escolhidas três empresas para apresentarem orçamento para determinado seviço ou obra, e o melhor preço vence.
As empresas de Luciano Valério Barbosa e de Alessandro de Mello sempre perdiam as licitações para a empresa “Serly da Silva”, que já pertenceu a Leite, leva o nome de sua mulher mas está em nome da cunhada.
O esquema teria vencido sete licitações com valor aproximado de R$ 500 mil em 2006. Segundo o Nurce, algumas licitações deveriam ser feitas na modalidade de pregão presencial. Franciane Azevedo Ribeiro foi quem dirigiu na prefeitura as licitações do esquema.
Na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira à tarde, o delegado do Nurce também apontou outro indício de fraude: a variedade de ramos de atuação das empresas envolvidas nas fraudes. A J.A Barbosa Júnior, cujo nome fantasia era Panificadora e Mercearia Big Pão, participou de uma licitação para prestar serviço de limpeza e manutenção do terminal rodoviário, execução de canaletas em paralelepípedos, pavimentação de ruas e becos.
O delegado Fernando Zanoni informou que os proprietários das três empresas e Franciane estão envolvidas diretamente nas fraudes. Ele não descartou o envolvimento de outras pessoas no esquema.
Em nota oficial, o prefeito José Baka Filho diz que dará todo a apoio à investigação do Nurce:
Nota Oficial sobre Operação do Nurce
Prefeitura aciona Controladoria do Município para verificação de informações
Com relação à operação que o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos realizou em Paranaguá nesta terça-feira, dia 14, a Prefeitura de Paranaguá esclarece que dará todo apoio na continuidade da investigação, no que depender de sua estrutura, e que confia nos trabalhos realizados pela Polícia Civil no levantamento das informações e dos fatos.
“Estamos nos colocando à disposição do Nurce para que a ordem seja restabelecida”, disse o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho.
O prefeito acionou a Controladoria do Município para levantar informações relacionadas ao assunto e vai aguardar a investigação policial.
O procurador geral do município também está acompanhando o processo para verificação de eventuais prejuízos.
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