MP enquadra Nelson Justus e Alexandre Curi
O BcF reproduz matéria publicada por Fhttp://www.debatepublico.com.br
O caso dos Diários Secretos, que culminou com a prisão de ex-diretores da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, parece agora ter alcançado os políticos. Dois deputados, Alexandre Curi (PMDB) e Nelson Justus (DEM) são acusados de improbidade administrativa por contratação irregular de funcionários entre os anos de 2007 e 2010. Além disso, o Ministério Público do Paraná (MP-PR), em ação ingressada na Justiça nesta quinta-feira (10), pede a devolução de R$ 5,8 milhões aos cofres do Legislativo Paranaense.
Albari Rosa / Gazeta do Povo
MP pede em ação judicial que Nelson Justus e Alexandre Khury devolvam quase R$ 6 milhões aos cofres da Assembleia pela contratação de funcionários na 1ª secretaria da Casa
De acordo com a nota distribuída pelo MP, as nomeações desrespeitavam a Constituição Federal, pois teriam sido feitas para a ocupação de cargos não previstos na legislação, que são de chefia, direção ou assessoramento superior.
A Promotoria afirma que houve um aumento significativo no número de servidores comissionados no primeiro mês de gestão dos dois investigados. Em fevereiro de 2007, esse número saltou de 22 para 42, atingindo o ápice em novembro de 2009, quando a 1ª Secretaria abrigava 378 servidores comissionados. Entre fevereiro de 2007 e abril de 2010, teriam passado pela 1ª Secretaria, 541 pessoas, sem controle sobre local e horário de trabalho. Alguns servidores da 1ª Secretaria, inclusive, foram cedidos informalmente a outros setores da administração pública.
Outra ação
O MP-PR informou que deve apresentar à Justiça mais uma ação nesta semana envolvendo a contratação de servidores acusados de não trabalharem. Os chamados funcionários “fantasmas” estariam relacionados às famílias Vosilk, Bordignon e Schabatura. Nesta caso, os promotores devem pedir o ressarcimento de cerca de R$ 25 milhões aos cofres públicos.
Além de Justus e Curi, o MP deve acusar nesta ação os então servidores da Alep, Abib Miguel (Bibinho), José Ary Nassif e Claudio Marques da Silva.
Esta acusação soma-se a outras já levadas a Justiça envolvendo funcionários “fantasmas”, em que integrantes das famílias Leal de Matos, Bastos Pequeno e Gbur – Oliveira são acusados de serem contratados pela Alep sem prestar nenhuma serviço.
Com informações da Gazeta do Povo
Ah, que saudade dos tempos do "paredón".... é só o que esses caras merecem....
ResponderExcluirOlhem, precisava mudar a Constituição. Tem crime sem perdão:- "pena de morto pra eles"
De lama podre o reino entende, que aqui isso não falta.
ResponderExcluir- Ahn???
- É o mangue (...)
É assim: em vez de dar bolsa, dá cargo comissionado. Tá dentro do "espírito" de inclusão social do PT.... Sobre a bolsa, tem a vantagem de que os caras, pelo menos de vez em quando, trabalham um pouquinho. (agora:- não precisava exagerar tanto assim, n'é?)
ResponderExcluirSe a moda pega, estamos "fodidos":- pra um que trabalha, vai ter tres 'coçando' no serviço público.
Santo Justus, orai por nós$$$$$!
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