terça-feira, janeiro 20

ANTONINA CRIA, O MUNDO COPIA...

Por: Jeffe Picanço & Neuton Pires

A genialidade antoninense dispensa apresentações. Aqui, entre a ilha do Teixeira e o pico Paraná, surgiu muita coisa essencial para a humanidade. Entretanto, a falta de jeito antoninense também dispensa apresentações. Assim como o barreado, que foi criado aqui e copiado em Morretes e em Paranaguá, muitas outras coisas criadas na baia de Guarapirocaba foram lamentavelmente copiadas alhures, por pessoas inescrupulosas, que ganharam dinheiro e glória com isso. E nós ficamos sem a fama. E sem a bufunfa. Mas isso pouco importa. Tendo farinha e um peixe, uma cerveja gelada, deixe a fama e a grana lá pra eles. Assim como o pirão, dinheiro e glória também passam.

Digo isso pra iniciar uma série de reportagens-verdade, mostrando aos bagrinhos algumas destas invenções que não nos deram fama e gloria, mas que deixaram o mundo melhor. A nossa parte pode vir em cerveja gelada e um pirão de bagre bem feito.

A RODA

Uma das mais antigas invenções antoninenses foi, sem sombra de dúvida, a roda. Sim, a roda, qual o espanto? A roda foi inventada em Antonina. Segundo Barreano, a roda foi inventada nos idos de 500 AdC (Antes de Carcanha). Sua inspiração original foi ver um bebum rolando no chão após uma caranguejada no sambaqui do Godo. No entanto, demorou mais outros 500 anos pra colocar em prática...dava muito trabalho.

Durante os experimentos que levaram a criação final da roda, Barreano verificou que o processo original, usando pessoas, era uma tonteira só. A Turma do Litro, observando os experimentos ali perto do trapiche, disse que era uma invenção sem futuro. Afinal, o goró dá menos trabalho pra tontear, com uma relação custo-beneficio mais rápida.

Mas Barreano não desistiu. Continuou pesquisando. Levou mais 500 anos para se perceber que troncos eram mais apropriados. E mais 500 anos pra se perceber que cortando os troncos dava mais resultado. Quando a coisa estava quase pronta, Barreano foi comemorar a sua genial invenção com uma caranguejada no Sambaqui da Ponta da Pita.

No entanto, homens de Neandertal, de passagem pelo trapiche municipal, que então estava estragado, prestaram muita atenção nos experimentos de Barreano. Quando ele saiu pra comemorar, eles pegaram um exemplar da roda e saíram de fininho.

Cerca de 500 anos depois, quando Barreano voltou da caranguejada, viu que sua invenção já havia sido roubada, aperfeiçoada e patenteada pelos homens de Neandertal. Tentou protestar, mas a Turma do Litro, ali do lado, deu risada de sua cara: “não falamos que isso não ia dar certo, Barreano? Tava na cara! Inventar a roda? Vê se pode... Coisa mais inútil... Dá uma bicada aqui, na mardita”.

E assim se passaram mais 500 anos.


COMPUTADOR PESSOAL


Outra invenção antoninense foi o computador pessoal.


MAIS-PESADO-QUE-O-AR

TELEVISAO

LAMPADA

CERVEJA

CACHAÇA

WISKY

INTERNET

CELULAR

MOTOR A ALCOOL

HELICOPTERO

SUBMARINO

POLVORA

BUSSOLA

CANETA ESFEROGRÁFICA

CONTROLE REMOTO

BICICLETA

ARADO

ARCO E FLEXA

Invenções... invenções... maldita globalização antoninense... esta tão famosa frase: Glo-ba-li-za-ção, tudo começou em Antonina sim, mas isso fica para uma proxima conversa.
ANTENA

Aí, nos idos de 515 DVD ( Depois de Vardivo e Dália) eis que surgiu a antena parabólica, este invento totalmente antoninense, começou na conversa entre Coelho e Santinho: “E se mudar a posição da antena eu posso pegar canais de outro lugar do planeta, tipo, Europa, Argentina, Paranaguá e tal, ou tem um bloqueio, etc”?. Para pegar estes canais todos, eu tenho uma solução, vamos pegar uma bacia, cobriremos com papel aluminio e fixaremos em um pau de mangue, só assim pegaremos estes canais, disse Santinho.
Carlos Maurício que inventou um sistema de exploração mecânico da imagem, mais tarde deu o nome de antena parabólica...
CANOA

Outra coisa inventada pelo homo-guarapicabanus, foi a canoa, numa tarde ensolarada, num casebre a beira mar, especificamente na ilha do Corisco, um casalzinho recém-casados (usaremos as iniciais T e VB para preservar o nome do casal pré-histórico), então, viviam felizes neste casebre, até que um dia T... foi trabalhar na lavoura e saiu cedinho, VB... ficou sozinha em casa, e nesse meio tempo recebeu a visita de NPA, e conversa vai conversa vem, NPA investe na sua cantada infalível, olha para VB e diz:
“Tamo firme nessa carne aí”?
Pronto, os olhos de VB deu 280 voltas e 1 minuto, quando NPA passou a sua mão no pescoço de VB, imediatamente a sua calcinha foi parar no calcanhar, e naquele rala e rola, eis que volta mais cedo da empreitada, T..., ele pega a sua amada sendo acariciada, e pergunta:
Quem é que está com você aí VB?
Ela meio que escondendo o seu algoz do amor, grita:
“É papai” ... “É papai”
T... que era meio gago, responde:
Papai noé... papai noé...papainoépapainoépapainoé, (foi daí que saiu o nome Papai Noé) que mais tarde transformasse em “Papai Noel”, mas isso é para uma próxima etapa.
Aí, T... passa a mão no facão (invento de Caitê) e sai correndo atrás do NPA, este, se vendo encurralado, e só tendo o mar pela frente, saiu correndo pelas águas ( outra coisa que 700 anos depois um rapaz de 33 anos em outro continente, repete a mesma proeza de andar sobre as águas), consegue se agarrar em um tronco que estava a 100 mts da margem. Agarrado ao tronco, onde foi parar somente no trapiche da cidade (que já se encontrava em reforma desde aquela época), um menino que ali passava (Manoel do Valle Porto) vendo que isso era bom, dias depois desfilava na baía guarapirocabana com a sua canoa feita de tronco de Guanandi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIOS SOMENTE COM CONTAS NO GOOGLE