domingo, fevereiro 15

ESSAS MARAVILHOSAS MULHERES ANTONINENSE...

Pra vc e todo aquele que tem fobia de saudade.
Marília Rio Apa

Não gosta de saudade, não curte poesia
Porque fica triste, deprime e chora;
Vem cá: te digo de cadeira, sem medo.
Não pense; saudade é coisa do bem;
Que criatura pode fazer de conta
Que não sente de ninguém...?

Saudade é parte inerente da nossa vida;
Dói muito, da nó na garganta, judia;
Mas não é um fim em si mesmo;
É como uma longinqua estrela...
Não se pode ter saudade
E ficar com mágoa dela.

Chore;mas o seu choro através da poesia,
Tem que ser edificante, somar no teu mundo.
Ler poesia e entristecer, não vale a pena;
É se apaixonar e ficar despersonalizado,
Ser submetido, surtar ou perder o rumo
Por conta de um amor mal acabado;

Saudade é pra ser sorvida, utilizada;
o que havia sido bom traz lamentação
e o que foi ruim, traz tanta aflição;
Mas precisamos ter todos saudade.
Porque estamos vivendo,
É da humanidade.

Curta toda boa poesia numa melhor;
Não se contamine com o mau humor,
A incapacidade do autor ser feliz,
As frustrações entre seus versos;
Os amores que passaram foram
Simples assim, dispersos...

Um comentário:

  1. Nerval Pedro Diz:

    Eu posso falar de cadeira do talento desta mulher! Marília é como aqueles fenômenos cósmicos que dão em cem em cem anos. Além da sua beleza física exuberante, é também dotada de um espírito nobre, inteligente e bondoso. Quando criei o Jornal Falado da Rádio Antoninense, que liderou a audiência dos ouvintes por dois anos, nos idos 71/72, estava lá junto comigo e a Iara Sarmento dentro dos estúdios apresentando com aquela voz maviosa que prendia os ouvintes por uma hora diária. É por isso que eu digo: falar da mulher antoninense, passa necessariamente por duas que que conheci - Iara Sarmento e esta flor que nunca fenece chamada Marília Rio Apa

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