terça-feira, abril 14

BABA ESTICA E PUXA...



Reconhecer um puxa-saco no meio das demais pessoas não é tarefa difícil. Fenômeno social antigo, o puxa-saquismo acontece em todos os contextos sócio-culturais, inclusive no ambiente de uma administração pública, pois ele alimenta o cotidiano das diversas áreas e é alimentado pelo círculo em que está presente.


O famoso puxa-saco é a figura mais tarimbada em qualquer prefeitura ou próximo dela. Ele elogia o administrador público toda hora, está sempre ao seu lado disposto a lhe oferecer um cafezinho ou a concordar com tudo o que diz.

Ao menor deslize de um colega de departamento ou de secretaria, lá está ele fazendo fofoca para a chefia. Nas festinhas, então, não perde a oportunidade de bajular ainda mais quem detém o poder governamental.

"O puxa-saquismo muitas vezes é usado para disfarçar a incompetência", Elisa Grabski, da Customer Service & Marketing.

"Do ponto de vista organizacional, o puxa-saco projeta uma imagem de falsidade para as pessoas com as quais se relaciona. Ele acaba minando a própria imagem, pois a falta de sinceridade deteriora os relacionamentos interpessoais, gerando insegurança e perda de credibilidade", explica Karim Khoury, consultor da área de administração e negócios do Senac São Paulo.

Prestativo demais?

Até hoje Miriam Barbosa, diretora da DMC21, Assessoria de Comunicação e Marketing, se recorda de Lucilene, uma secretária que trabalhou cinco anos com ela. Lucilene era a típica funcionária puxa-saco, que não dava espaço nem à sombra de Miriam.

"Todos os dias quando eu chegava ela estava no elevador para me receber. Ligava para meu celular perguntando onde estava e se eu estivesse no estacionamento, corria para me ajudar com a pasta, ou me aguardava no elevador. Com o passar dos meses começou a me chamar de 'chefe' e chegava ao cúmulo de comprar frutas para me dar nos intervalos entre as reuniões". Com o tempo, conta Miriam, elas se tornaram amigas, o que criou um clima ruim na companhia. Funcionários chegaram a brincar que se dessem um tiro nela, sairia pela boca da Lucilene. "Era só elogios: minha chefe está linda, minha chefe é brilhante e coisas do gênero. Na tela de descanso de meu computador, escreveu: bom dia chefe e outros mimos como comprar rosas.
Conclusão: Lucilene ficou comigo durante cinco anos e o término de nossa relação não foi dos melhores". Ao final, Miriam descobriu que a funcionária prestativa passava informações da empresa e desviava clientes para um concorrente em troca de polpudas comissões. "Fiquei arrasada e sem saber se durante todos aqueles anos de paparicação e puxa-saquismo eram apenas disfarces para tentar roubar-me, adquirindo minha confiança. Ela foi sumariamente demitida e nunca mais a vi".
***
Em Um Reino Não Tão Distante, nós temos alguns tipos interessantes, são eles: bajulador, adulador, adulão, babão, cafofa, chaleira, incensador, lambedor, lambeta, lambeteiro, louvaminheiro, sabujo, xereta, banhista, cheira-cheira, chupa-caldo, corta-jaca, engrossador, enxuga-gelo, escova-botas, incensador, xeleléu, lambedor, lambe-botas.
Porém os mais comuns são: O Baba-Ovo e o Pau-Mandado
O baba-ovo não é o político. É o assessor dele. Seu negócio é mais superficialzinho, não engendra grandes estratagemas e não age em quadrilha, ele age sozinho, no máximo com mais um. É improvável que um puxa-saco entre em conluio com quem quer que seja pra obter alguma coisa. O baba-ovo de verdade é egoísta gosta de escrever difícil, palavras as vezes impronunciaveis, quer fazer ele mesmo e não gosta de dividir o mérito, se é que se pode chamar de mérito o produto de sua desfaçatez. Ser o escudeiro é tudo o que basta ao abnegado baba-ovo. Ele se compraz tendo o imediato superior a reverenciar. A seara dele é o bastidor, a adulação estudada e cheia de intenções adjacentes. O barato do baba-ovo é a própria vassalagem, curvar a espinha é o seu orgasmo. Fica sabonetando e estendendo o tapete por instinto e vocação mesmo. Definitivamente ele gosta da coisa.
O mais engraçado no baba-ovo é a sua inaptidão em disfarçar a babaovice, ele inventa vários anônimos para atacar as outras pessoas que se aproximam do seu intocavel. Se acha um expert em dissimulação, tem certeza de que ninguém está percebendo seus expedientes. Não imagina o quanto sua pretensa sutileza é ostensiva, o quanto é alvo de chacota nas rodinhas de conversa e nas mesas de butecos, principalmente nas mesas de butecos. Enfim, o torpezinho mal sabe a que ponto sua fama é estabelecida na praça (Jekiti). E vai ficando sem saber, já que falta peito aos coleguinhas para alertar o indivíduo.
Já o Pau-Mandado
É a pessoa que fala o que as outras mandam, sem iniciativa própria.
(Fonte: http://e-tcetera.blogspot.com)

7 comentários:

  1. Nossa quem é esse cara Neuton! Preciso conhecer urgentemente essa celebridade antoninense, que me parece que logo, logo, irá ganhar um busto na praça do Jikiti

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  2. quem nunca foi puxa-saco um dia,que atire a primeira pedra;meus queridos colegas o que vcs acham quando em se tratando de conquistar ou manter-se em algum lugar,se perguntam qual o seu Q.I. (quem indica) pode ter certeza que o puxa saquismo vai fazer a diferença.

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  3. Orlandinhooooo

    Não apareça na minha frente... rssss
    Eu sou bom de pontaria.

    Creio que a pessoa competente não precisa deste expediente.


    Abraço.

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  4. Poxa, essa do Orlandinho foi de mais! "Quem nunca foi puxa-saco que atire a primeira pedra", cuidado cara que você vai se machucar - se não for engulido por uma predeira - e eu, serei o primeiro a atirar sem dó. Nunca atire suas conclusões nos outros.

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  5. PO,ESSA NERVAL!NOSSA,TA CERTO QUE ESTAMOS NA ERA EM ANTONINA PRE-HISTORICA AGORA TAMBEM ERA DA PEDRA ONDE VAMOS PARAR.

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  6. newton!pois e os dinosaros estam comandando da area,a lei do maior,daqui tempos uns nois descobre a roda,começamos a descobri a evoluçao da humanidade, quando invenção da polvara chegar ja estamos longe.

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  7. Edson Rui, me desculpe, você é retardado e analfabeto, sugiro que você vá se tratar.

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