domingo, abril 12

EU COMENTO - 19ª EDIÇÃO





“Pra não dizer que não falei das flores...”.

Ontem recebi a visita de um velho conhecido, que sempre ao visitar a terrinha, não esquece de dar uma passadinha pelo escritório par deixar a prosa em dia.
Diz que essas vindas aqui já se tornaram paradas obrigatórias. Desta vez, não fui eu que o abasteci de informações, não - lá pelas tantas da conversa, informou-me de um grande empreendimento estar para acontecer por aqui, e que trará com certeza um novo fôlego para a tão combalida economia da cidade. Opa! Disse-o, então venha lá! E pôs-se a me informar.
Convalescente ainda de um mal súbito que fora acometido - mas mesmo assim, trazendo ainda o mesmo entusiasmo e garra que lhe caracterizou sempre o amor pela terrinha, informou-me que não foi difícil convencer seu filho, empresário do ramo da construção de montagem de Tanques pelo Sistema de Macacos, Selos Flutuantes, Tanques e Reservatórios, Caldeiras em Alumínio Soldados, e outras variedades de produtos exportáveis, a implantar uma congênere aqui, mais precisamente nas instalações desativadas do porto.

Trata-se da “Vetor Tecnologia”, empresa que há mais de 15 anos vem atuando no segmento de Petróleo, implementando e gerenciando projetos de montagem, construção e manutenção mecânica, para armazenagem de combustíveis líquidos em geral, tendo se especializado inclusive em processos de soldagem de aço carbono, inox e alumínio.
Adquirir excelência em qualidade e desenvolvimento tecnológico foi o start-up de todo o crescimento institucional da empresa, que após consolidar-se na área da engenharia, como um dos principais expoentes do ramo, evoluiu agora para o segmento da construção naval, com a Queenboats Shipiard.

Valendo-se desse know-how e dos recursos institucionais adquirido, a Vetor-queenboat soluções “customizadas” em alumínio, com o emprego de alta tecnologia, na construção de barcos, iates e veleiros, para atender clientes em situações onde os produtos de série não correspondem às suas necessidades.
Essa indústria tem ramificações de negócio em todas as partes do Brasil, e, por questões de custos e de laços familiares, ela quer porque quer implantar uma parte de seu complexo aqui, aproveitando o embarque através do mar. Estima-se de 150 a 200 mãos de obras que por certo dará um impulso na nossa tão precária economia.
O homem deles aqui em Antonina é o projetista Leôncio Storach, que não está medindo esforços no sentido viabilizar a sua implantação aqui.
Perguntei ao velho companheiro que me visitava que de numa escala de 0 a 10, quais as possibilidades de ser implantada essa empresa aqui em Antonina? Respondeu-me a queima-roupa, em escala 10, porém, só não se implantará aqui se as autoridades de Antonina não quiserem.

Confesso que já comecei a ficar preocupado, mas, mesmo assim, não deixei transparecer aos olhos do suplicante a minha inquietação diante das suas últimas palavras que acabara de ouvir, pois recentemente, o sr. Neuton foi contatado através de uma amiga para informar-lhe a respeito de uma empresa Eólica, empresa essa que atua no setor de energia natural, fabricante de geradores eólicos, se o prefeito tinha interesse em manter conversações com a empresa, pois a mesma estava com intenções de se implantar aqui usando os recursos que a cidade dispões, mar, boas estradas, porto, distância curta entra os centros maiores, etc.

O que me consta, é que o sr. Neuton esteve desde o ano passado mantendo conversações com o prefeito - inclusive passando-o o e-mail da empresa que estava no aguardo de contato com ele, mas, me parece que não ouve retorno por parte da administração pública, ou seja, não ouve interesse por parte do alcaide. Sendo assim, fica difícil um plano para o desenvolvimento da cidade. Queira Deus que não se dê a mesma importância à Vetor Tecnologia, a que foi dada à Eólica. Vamos torcer pra isso.
(Nerval é escritor e comentarista)

2 comentários:

  1. Será que estou lendo errado? ou isso é uma apropriação de idéias? Pelo que sei este assunto tinha sido falado pelo Canduca em diversas ocasiões e mencionado, inclusive que ele (o prefeito) estava negociando com algumas empresas justamente deste setor.

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  2. O que eu tinha que informar foi informado. Estas informações me foram prestadas pelo próprio pai do empresário que eu conheço muitíssimo, e de longa data. Não se prestaria a informar mentiras.

    Nerval Pedro

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