terça-feira, setembro 8

“DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR” E AO CONCURSADO O QUE É DO CONCURSADO…

Sr. Neuton

Sou concursada e, no âmbito na qual eu poderia estar trabalhando há várias pessoas nomeadas para cargos que poderiam ser dos concursados exercer, pois os comissionados diz-se que são pessoas de área “técnica”, que no setor não exista nenhum gabaritado, portanto teriam que ter pessoal qualificado para tal cargo. Já nesta administração, as secretarias a maioria foi tudo por apadrinhamento, foi tudo na base da amizade, infelizmente, pois tem amigos dos amigos que são comissionados, ou bonitinhas que entram somente por conta de seus lindos olhos. Fica difícil, crescer no Reino como você mesmo diz, quando outros ocupam cargos que poderiam ser nosso por direito, já que somos concursados. O bacucu é a nossa válvula de escape onde podemos mostrar as nossas indignações. Parabéns pelo trabalho e olhai pelo povo antoninense.

Grata

***

NOTA.:

É complicado… muito complicado esta situação dos comissionados.

Veja bem: Os cargos comissionados existe e sempre existirá no meio do funcionalismo público, sabemos que há uma revolta paralela e revelada referente aos tais comissionados, eu particularmente sou contra a contratação de servidores sem nenhum vínculo empregatício para cargos comissionados. Em alguns municípios, a contratação de funcionários não concursados ultrapassa em mais de cinqüenta por cento o percentual de cargos efetivos, provávelmente até seja o caso do REINO. O problema é o seguinte, a maioria dos serviços públicos é encarado como uma válvula para a geração de empreguismo, fisiologismo e o mais sério, a corrupção e sem proporcionar segurança e estabilidade a quem trabalha. Embora a maioria dos municípios vem contratando maciçamente pessoal estranho a seus quadros funcionais, para exercício de cargo em comissão, em prejuízo da competência e continuidade administrativas e, sobretudo, em detrimento do processo democrático de escolha de candidatos a cargo oficial, que é, inegavelmente, o CONCURSO PÚBLICO. É preciso, portanto, alguma providência legislativa URGENTE e que reverta esse quadro, ora marcado pelo excessivo CLIENTELISMO.

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