O governador Roberto Requião propôs, durante reunião da Escola de Governo desta terça-feira (27), que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) negocie a compra das ações do Previ – Fundo Previdenciário dos Funcionários do Banco do Brasil, que detém o controle acionário da Terminais Portuários Ponta do Félix S.A. (TPPF). A empresa tem um contrato de arrendamento de um terminal portuário em Antonina para operar cargas frigorificadas.
O Previ tem 42% das ações da TPPF e, em julho, havia convocado uma reunião de acionistas para anunciar a venda de sua participação na empresa. A Fundação Copel, Fundação Sanepar, Fundação Banestado e Fundação Portos dividem o restante das ações. Enquanto não se desfaz o impasse sobre o controle acionário, o terminal não recebe os investimentos necessários para retomar sua operacionalidade.
A intenção do governador, ao propor a compra das ações, é que o terminal de Antonina fique sob controle da administração pública junto com as fundações previdenciárias e retome suas atividades para dar uma resposta ao município, aos usuários e aos trabalhadores portuários.
“Eu estou propondo ao Porto de Paranaguá e à Copel que sentem e comprem o porto, não para vender para terceiros, como estava sendo articulado pela Fundação, mas para manter o Porto de Antonina como porto público”, afirmou Requião.
O governador lembrou que a política de privatização adotada em governos anteriores cria entraves para que o Porto de Paranaguá seja operado pela administração pública. “Quando foi renovada a concessão do Porto de Paranaguá, o governador Lerner e o presidente Fernando Henrique, no instrumento da concessão, estabeleceram o compromisso de privatizar o porto - fato que eu não admiti, mostrando que o porto público pode ser um sucesso. O nosso hoje é o mais rentável porto do Brasil com a menor tarifa do País”, destacou.
O governador quer do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o compromisso de que essa situação será revista. “O Lula já falou mil vezes que não vai privatizar porto algum, reverteu essa política, mas até hoje o presidente Lula, embora tenha falado algumas vezes a respeito disso, não eliminou a cláusula que proíbe o Porto de Paranaguá de operar. Nós temos que contratar um operador portuário para operar no cais”, ponderou o governador.
“Nós vamos comprar o Porto de Antonina, o terminal em Antonina vai ser comprado, vai ser incorporado à Paranaguá, dando impulso enorme à cidade com as novas possibilidades”, reafirmou Requião, pedindo ao secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, que marque uma audiência com o presidente Lula para tratar do assunto.
O superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, disse que iniciou, ainda nesta terça-feira(27) as conversações com a Fundação Copel e com o Previ para dar cumprimento à determinação do governador.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), o Porto de Antonina movimentou, de janeiro a setembro deste ano, mais de 145 mil toneladas, acumulando uma receita cambial de US$ 212,2 milhões.
O Previ tem 42% das ações da TPPF e, em julho, havia convocado uma reunião de acionistas para anunciar a venda de sua participação na empresa. A Fundação Copel, Fundação Sanepar, Fundação Banestado e Fundação Portos dividem o restante das ações. Enquanto não se desfaz o impasse sobre o controle acionário, o terminal não recebe os investimentos necessários para retomar sua operacionalidade.
A intenção do governador, ao propor a compra das ações, é que o terminal de Antonina fique sob controle da administração pública junto com as fundações previdenciárias e retome suas atividades para dar uma resposta ao município, aos usuários e aos trabalhadores portuários.
“Eu estou propondo ao Porto de Paranaguá e à Copel que sentem e comprem o porto, não para vender para terceiros, como estava sendo articulado pela Fundação, mas para manter o Porto de Antonina como porto público”, afirmou Requião.
O governador lembrou que a política de privatização adotada em governos anteriores cria entraves para que o Porto de Paranaguá seja operado pela administração pública. “Quando foi renovada a concessão do Porto de Paranaguá, o governador Lerner e o presidente Fernando Henrique, no instrumento da concessão, estabeleceram o compromisso de privatizar o porto - fato que eu não admiti, mostrando que o porto público pode ser um sucesso. O nosso hoje é o mais rentável porto do Brasil com a menor tarifa do País”, destacou.
O governador quer do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o compromisso de que essa situação será revista. “O Lula já falou mil vezes que não vai privatizar porto algum, reverteu essa política, mas até hoje o presidente Lula, embora tenha falado algumas vezes a respeito disso, não eliminou a cláusula que proíbe o Porto de Paranaguá de operar. Nós temos que contratar um operador portuário para operar no cais”, ponderou o governador.
“Nós vamos comprar o Porto de Antonina, o terminal em Antonina vai ser comprado, vai ser incorporado à Paranaguá, dando impulso enorme à cidade com as novas possibilidades”, reafirmou Requião, pedindo ao secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, que marque uma audiência com o presidente Lula para tratar do assunto.
O superintendente da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, disse que iniciou, ainda nesta terça-feira(27) as conversações com a Fundação Copel e com o Previ para dar cumprimento à determinação do governador.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), o Porto de Antonina movimentou, de janeiro a setembro deste ano, mais de 145 mil toneladas, acumulando uma receita cambial de US$ 212,2 milhões.
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