quarta-feira, novembro 11

ESPAÇO DO FUTEBOL...

A.A de maio 19593 de Outubro 1959

(Créditos: Marcos Porvinha)

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  1. Ponta do Félix: pivô da discórdia entre Requião e Bertholdo.

    O presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Copel, Edilson Bertholdo, solicitou ontem, 11, seu afastamento do cargo. Anteontem, Bertholdo foi acusado pelo governador Roberto Requião (PMDB) de contrariar os interesses do governo no processo de negociação de venda das ações da Previ, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, nos Terminais Portuários da Ponta do Félix, em Antonina.
    Requião queria que a Fundação Copel se juntasse à Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) para comprar a parte da Previ na sociedade. Na carta que enviou à diretoria executiva, Bertholdo justificou sua iniciativa, afirmando que pretende evitar constrangimentos à entidade, criticada pelo governador durante a escola de governo na terça-feira.
    Em nota publicada no site da Fundação Copel, a diretoria explicou que o presidente da Fundação solicitou sua saída “visando mitigar eventuais constrangimentos, em virtude da repercussão causada pelos desdobramentos do processo de alienação das ações dos Terminais Portuários da Ponta do Félix”.
    O Conselho Deliberativo da Fundação ainda não se reuniu para decidir se acata o pedido de afastamento. Formado por seis diretores, três indicados pelos empregados da Copel e outros três pela direção da empresa, caberá ao Conselho atender ou não o pedido de Requião para que Bertholdo deixasse a posição.
    A Fundação Copel é independente do governo e é gerida pelos funcionários, mas Bertholdo ocupava a vaga por indicação da presidência da empresa de energia. O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, até agora não se pronunciou sobre o caso.

    Vendido

    A Previ vendeu seus 43,40% do arrendamento do Terminal para a empresa Equiplan Consultoria Empresarial, vinculada ao operador portuário Forte Solo. O cronograma da Previ é que a operação estivesse consumada até o final do mês de setembro.
    Porém, somente agora é que o negócio foi concluído. Em comunicado ao mercado, como fato relevante, publicado no site da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a Previ informou que se desfez das ações por R$ 72 milhões.
    O mesmo comunicado informa que a Funbep, o fundo de pensão que era vinculado ao extinto Banestado, também alienou sua participação de 15,75% à Equiplan. Restaram como sócios dos terminais a Fundação Copel (15,75%), Fundação Sanepar (8,42%), Portus (11,97%) e a Regius (0,04%).
    Privatizados em 92, os Terminais de Ponta do Félix são tidos como deficitários. Fontes ligadas à Fundação Copel atribuem os prejuízos à atuação do ex-superintendente da Appa, Eduardo Requião, que revogou parte das licenças para que o terminal operasse cargas gerais e secas durante quase dois anos e que teriam afastado potenciais investidores e reduzido o volume de negócios na Ponta do Félix. Somente, em abril deste ano, é que o terminal foi autorizado novamente a operar com todos os tipos de cargas e operar regularmente.


    Fonte: www.paranaonline.com.br

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