Alckmin contempla a herança maldita do Serra
Na foto, o Fusca 1966 (Bessinha)
Traz o Estadão suculenta reportagem na pág. A14 um inventário da herança maldita que o Serra despejou no colo de seu adversário Geraldo Alckmin.
“Altos e baixos de uma transição de aliados – Depois de uma campanha amistosa (? – PHA), a passagem de governo de Serra para Alckmin traz de volta divergências entre tucano”.
O buzilis da reportagem é, de fato, a herança maldita.
Serra aumentou o gasto de custeio na Saúde para fazer vitrine eleitoral.
O déficit será de R$ 900 milhões.
(O Alckmin precisa desesperadamente de uma CPMF.)
O processo de concessão do Robanel dos Tunganos do Serra tem mais crateras que a Linha 4 do metrô.
Alckmin vai fechar a Secretaria de Comunicação, que só existia para alavancar a candidatura nati-morta do Serra à Presidência – o Vesgo sempre teve mais chance do que ele.
Alckmin vai acabar com a Secretaria do Ensino Superior que, aparentemente, o Serra criou para vender a USP ao DiGenio.
Serra deixou para o Alckmin esqueletos do tamanho da gengiva dele: a renegociação da divida do Estado.
E concessões na área de Transportes.
Durante a campanha, a Dilma avisou que o Serra ia acabar com o Bolsa Família, mesmo que dissesse que ia dar o 14º. Salário ao Bolsa.
Dilma dava exemplo de projetos do Alckmin que o Serra sepultou.
Pois, segundo o insuspeito Estadão, o Alckmin vai des-sepultar a “Escola da Família” e o “Bom Prato”, que o Serra fechou para não valorizar o “amigo” Alckmin.
A equipe de Alckmin é formada de assessores que lhe foram fiéis “no auge do seu isolamento”, diz o Estadão.
Ou seja, quando Serra apoiou o Kassab para prefeito de São Paulo e mandou Alckmin às favas.
Na solenidade de posse como governador, diante de Alckmin, Serra anunciou que ia fazer uma devassa nas contas do Alckmin.
Agora, lembra o Estadão, Alckmin poderia dizer do Serra o que Claudio Lembo disse ao receber o governo do Alckmin: “Me ofereceram uma Maserati e eu levei um Fusca 1966”.
Paulo Henrique Amorim
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E para os blogueiros que gostam de números...
Check-up das urnas: Serra fala 33
Assim que os resultados finais das eleições 2010 foram divulgados uma série de comentários começaram a se multiplicar nos mais diversos meios de comunicação.
A maioria ressaltando a vitória de Dilma em sua primeira disputa eleitoral, a primeira mulher eleita a Presidente da República, e outros querendo justificar a grande votação do perdedor, José Serra.
A diferença no porcentual de votos entre Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) no primeiro turno dessa eleição presidencial manteve-se praticamente inalterada no segundo turno. Enquanto na primeira etapa do pleito Dilma obteve um porcentual de votos 14,52% acima de Serra, no dia 31 de outubro a diferença foi de 12,04%.
Dilma Rousseff teve 47.651.434 votos (46,91%), ou seja 14,5 milhões de votos a mais que José Serra (PSDB) com 33.132.283 votos (32,61%). Em terceiro lugar ficou Marina Silva (PV) 19.636.359 votos (19,33%).
No 2º turno Dilma Rousseff obteve 55.752.529 votos (56,05%) precisava de 3 milhões de votos conseguiu mais de 8 milhões de votos do que teve no 1º turno e José Serra PSDB 43.711.388 votos (43,95%), precisava de acrescentar mais de 17 milhões para vencer.
Apesar de a petista Dilma Roussef ter registrado seu maior índice de votação na região nordeste, a eleição presidencial não foi definida nessa região do País. "A eleição foi ganha no Brasil inteiro," dizem analistas.
A tendência de um volume maior de votos no Nordeste a favor da candidata petista já era prevista pela campanha tucana. Para reverter o cenário, era necessário o PSDB captar um volume de votos muito maior no Sudeste, o que não aconteceu.
A diferença no porcentual de votos entre Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB) no primeiro turno dessa eleição presidencial manteve-se praticamente inalterada no segundo turno. Enquanto na primeira etapa do pleito Dilma obteve um porcentual de votos 14,52% acima de Serra, no dia 31 de outubro a diferença foi de 12,04%.
Quem teve 44 milhões de votos tem o direito político e constitucional de pleitear o cargo que bem entender, segundo as regras da democracia e do seu partido, dizem os seguidores de Serra.
A diferença do primeiro para o segundo turno da eleição é que, em vez de seis candidatos, o eleitor escolhe apenas um: o presidente da República.
No primeiro turno, o eleitor vota por exclusão ou para transmitir uma mensagem. Nesta última categoria, por exemplo, estão inseridos os votos de protesto.
Houve também um constrangimento no partido dos tucanos, no entanto, pelo fato de a vantagem de Dilma sobre Serra em Minas ter sido o dobro do esperado, aí começam as especulações, que será o líder da oposição, Serra ou Aécio?
Serra em seu pronunciamento após a constatação da derrota e seus pronunciamentos na França, demonstraram que tucano não aceitou a derrota.
A verdade que os números demonstram é que no 1º turno quando os eleitores tem vários nomes a votar, Serra teve um pouco mais de 33 milhões de votos, aproximadamente 33%, e é esse o seu cacife eleitoral. Serra fala 33.
Postado por Blog do Celso Jardim
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Direção do PSDB tem que pedir para sair. Bye-bye Serra
Serra é o Jim Jones do PSDB
A sugestão é de alguém respeitabilíssimo no universo conservador.
Trata-se de artigo de Alberto Carlos de Almeida, na pág. 14 do Valor, no caderno “Eu & fim de semana”.
O autor escreveu “A cabeça do brasileiro”, onde provava, por “A” + “B” que a cabeça da elite era iluminada.
Depois, escreveu outro livro para provar que o brasileiro vota no Governo se a vida melhorou e vota na oposição se a vida piorou.
Impressionante !
Portanto, não lhe faltam credenciais nem autoridade para dizer o que a elite da elite, o PSDB de São Paulo, deve fazer.
A elite da elite, Fernando Henrique Cardoso e José Serra, segundo o autor, levam o PSDB inexoravelmente ao túmulo, a cada eleição.
O número de deputados caiu de 99 em 1998 para 53 na fulgurante vitória – “até breve !” – do Serra em 2010.
E o numero de senadores caiu de 16, em 1998, para 10, nesta fulgurante vitória do “até breve” de 2010.
Como dizia o Conversa Afiada: Serra é o Jim Jones do PSDB.
Mas, como se sabe, este ordinário blogueiro não tem credenciais para dizer o que o PSDB deve fazer.
Ao contrário.
Ele acaba de ser incluído numa lista de inimigos mortais do Serra, segundo o Mino Carta, que decifrou um enigma: “Serra fala pela boca do Itagiba”.
Mas, o Almeida, que entende da elite da elite, tem.
Diz ele: “A derrota precisa ter consequência”.
Por isso, exige: “PSDB precisa ser renovado – para ter sucesso em 2014, partido deveria eliminar os serristas e dar a direção a políticos jovens alinhados com Aécio Neves e Beto Richa”.
Este blogueiro lamentará muito se isso acontecer.
Porque, como se sabe, o Serra perde.
E o Vesgo do Pânico sempre terá mais chance de ser Presidente do que ele.
Mas, isso está fora de questão.
O Almeida não realizará o seu sonho.
O Serra não vai largar o osso.
Em tempo: o Almeida desmonta uma falácia tucana: o PSDB agora tem mais governadores. Diz o Almeida: no Paraná, o Serra queria o Álvaro Dias e, não, o Richa; Geraldo Alckmin está para Serra assim como a água para o azeite; e, em Minas, Anastásia ganhou APESAR do Serra e não por causa do Serra.
Interessante.
O Almeida precisa tomar cuidado.
Se continuar com essas idéias heterodoxas, o PiG (*) de São Paulo o fará congelar na Sibéria.
Paulo Henrique Amorim
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Serra fez campanha fratricida. Irmãos precisam se reunir
Serra rachou o Brasil para ficar com o pré-sal (charge de Bessinha)
O Conversa Afiada republica artigo de Igor Felippe, extraído do Escrevinhador:
Da polarização à politização da sociedade
Por Igor Felippe Santos
A eleição de Dilma Rousseff (PT) é uma vitória da sociedade brasileira. E não temos que ter vergonha de comemorar a derrota de José Serra (PSDB), que se tornou símbolo dos setores que se opõem às bandeiras progressistas no país.
A mídia burguesa, os setores conservadores da igreja católica e evangélica, os ruralistas mais truculentos e o imperialismo dos Estados Unidos perderam uma batalha importante com a derrota de Serra.
O tucano fez uma campanha fratricida, lançando mão de boatos, mentiras e ataques aos movimentos sociais (especialmente ao MST), com um corte de extrema-direita, para fazer terrorismo eleitoral. A imagem das mulheres grávidas no horário político de Serra demonstra sua opção pelo chamado “vale tudo”, inclusive jogar sua biografia no lixo.
Por debaixo dos panos, sem a coragem de debater publicamente, a campanha tucana satanizou a descriminalização do aborto e o casamento civil entre homossexuais, que já foram aprovados em países mais avançados. Com isso, os tucanos caíram no colo da Tradição, Família e Propriedade (TFP) e da Opus Dei.
O clima criado pela campanha de Serra, tanto a oficial como a das sombras, causou uma polarização eleitoral, que obrigou os setores mais importantes da sociedade a tomarem partido. Organizações da sociedade civil, entidades de classe, intelectuais, artistas, estudantes, médicos, profissionais liberais, igrejas e a mídia (desde as televisões, passando pelos jornais, até chegar à internet) tiveram que fazer uma opção entre Dilma e Serra. E aqueles que se omitiram, pagarão o preço de ver o trem da história passar nos próximos quatro anos.
Como o e embate eleitoral teve um nível muito baixo, essa polarização não girou em torno de projetos políticos antagônicos para o Brasil, mas na capacidade dos candidatos de continuarem as linhas gerais do governo Lula. De qualquer forma, dois campos políticos se expressaram de forma clara nessas eleições, contraponto o setor progressista e conservador. Em 2006, por exemplo, o quadro político não ficou tão claro.
Nesse quadro, o grande desafio dos setores progressistas é manter a coesão desse bloco construído em torno de Dilma e politizar as disputas políticas que virão, em torno do programa democrático-popular. Assim, a partir desta eleição, esse campo poderá fazer pressão por mudanças estruturais necessárias para a sociedade brasileira, que garantam educação, saúde, moradia, saneamento básico e terra para os brasileiros.
Embora as políticas públicas nessas áreas sejam muito importantes, não terão forças para solucionar os princ. ipais problemas que essa geração do povo brasileiro enfrenta no seu dia a dia. Os direitos sociais da população só estarão garantidos com reformas estruturais, que implicam enfrentar os interesses da classe dominante brasileira e internacional, que quer impor outra agenda ao país.
As forças do neoliberalismo, lideradas pelos bancos, capital financeiro, empresas transnacionais e os grandes meios de comunicação, farão o possível – e impossível, como mostraram na campanha – para impedir qualquer medida progressista do governo federal.
Não podemos ignorar, inclusive, que esses setores têm força e influência dentro da ampla coalizão de forças que venceu a eleição presidencial. Por isso, é fundamental a pressão da sociedade para enfrentar os interesses conservadores, inclusive dentro do que vier a ser o governo Dilma.
Os setores progressistas venceram uma batalha importante com a vitória de Dilma, mas a luta continua , será intensa e dependerá da participação de toda a sociedade brasileira, que precisa se posicionar em relação a cada disputa, enfrentando os interesses dos poderosos para garantir transformações sociais para resolver os problemas do povo brasileiro.
Igor Felippe Santos é jornalista, editor da Página do MST, integrante da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária e do Centro de Estudos Barão de Itararé.
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NOTA.:
Tucanada guarapirocabana, a mando do Beto Richa, vocês vão ter que engolir o Príncipe do Ipiranga... não vai adiantar a choradeira depois... aqui no Bacucu com Farinha vai ser pau... quem avisa amigo é... não vai ter moleza... ficar stressadinhos depois é mera consequência do sistema... só tem uma jogada... ou abandona o barco agora... como está prestes a fazer o Aécio, ou, afunda no Titanic do Serrojas...
Que horror!!!
Serra eleito seria a destruição da democracia. E é isso que ele (Serra) representa, ele representa um Brasil economicamente submisso, sem direitos sociais, econômicos e culturais e um Brasil de privatização das coisas mais importantes que asseguram a nossa economia.
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