segunda-feira, maio 7

CACHOEIRA DE ESCÂNDALOS...

Quando os blogs sujos falam sobre o 'PIG' (*), vejam o que está por trás disso tudo...


Dedico esta matéria aos meus nobres amigos leitores da revista "VEJA".

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A voz da Veja e do Cachoeira:
Robert(o) na porta da cadeia

    Publicado em 07/05/2012
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Jornalista bandido bandido é


O Domingo Espetacular já tinha melado o mensalão.

O programa Domingo Espetacular deste domingo 6 de maio melou mais ainda: levou ao ar reportagem de Afonso Monaco e Leandro Sant’anna com os áudios de conversas que jogam luz sobre a relação entre o detrito sólido de maré baixa, seu dono, Robert(o) Murdoch,  e o crime organizado.

A reportagem deu 15 pontos de audiência.

(Clique aqui para ver a reportagem no R7.)

(Veja a repercussão da reportagem no Blog da Cidadania, do Edu Guimarães:

#VejaVaiPraCPI foi a hashtag que criei e postei no Twitter por volta das 19 horas do domingão para anunciar reportagem do programa da Record Domingo Espetacular, que, sob a batuta do jornalista Paulo Henrique Amorim, apresentou, pela primeira vez na televisão aberta, tudo o que há nas escutas da Operação Monte Carlo que envolve a revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A hashtag, em questão de minutos, espalhou-se pelo Twitter e chegou aos Trending Topics Brasil, onde permaneceu por duas horas. )


(Não deixe de ler o que Mauricio Dias diz da defesa que Merval Pereira fez do detrito sólido de maré baixa.)

A certa altura, a voz de Claudio Abreu – daquela empresa, a Delta, que operou com o Padim Pade Cerra e Paulo Preto às margens dos rios fétidos de São Paulo – aparece num diálogo sobre a alegria do “repórter” da Veja, Policarpo, chefe da Veja em Brasília, ao receber um detrito originário de Cachoeira para publicar no detrito sólido.

Claudio a Cachoeira:

“Cara, show de bola. Achei que ele ia me dar um beijo”.

Cachoeira forneceu cinco capas à Veja, sempre através do chefe da revista em Brasília.

Apesar da merval argumentação, os áudios do Domingo Espetacular comprovam que a Veja era instrumento e beneficiária dos negócios de Cachoeira e da Delta, essa empresa que operou com o Cerra e o Paulo Preto.

Cachoeira diz com todas as letras que plantava as reportagens – ou seja, mandava publicar – na revista de Robert(o) Civita.

Cachoeira dizia quando a plantação ia ser publicada no detrito sólido e ainda escolhia o lugar.

Há 200 gravações de telefonemas entre o Policarpo e sua “fonte”, o Cachoeira.

Ele mereceu até dois gentis apelidos: “PJ” e Poli”.

Muito simpático, não ?

A certa altura, com a própria e límpida voz, Cachoeira diz que o detrito deve ser plantado na seção “Radar”, sob a imaculada responsabilidade de Lauro Jardim (que processa Luis Nassif).

Mas, na verdade, nem o Cachoeira leva o “Radar” a sério: “se for na revista melhor ainda”, diz o notável empresário.

(Clique aqui para ler texto do Nassif: “o Policarpo (o Lauro Jardim -PHA) não interessa. Quem interessa é o Roberto(o) Civita”.)

A reportagem de Afonso Monaco mostra como Robert(o) Civita e Cachoeira tramaram a “reportagem” para entrar no apartamento de José Dirceu num hotel de Brasília.

Poderia ser para plantar cocaína no apartamento.

Mas, resultou numa pífia denúncia: que Dirceu recebia amigos e aliados para “derrubar” o Palocci.

Palocci, como se sabe, se derrubou porque não revelou a quem dava consultoria.

Na plantação da imagem de corrupção dos Correios, que deu origem ao mensalão – que está por provar-se – o alvo também era o Dirceu.

Cachoeira e Demóstenes acertaram pegar o Dirceu, porque Dirceu tinha impedido Demóstenes de ser Secretário Geral de Justiça – e legalizar o jogo.

As vozes dos personagens desse conluio comprovam o óbvio (que os mervais tentam encobrir): o que a Veja do Robert(o) fazia com o Cachoeira é um crime e aproxima Robert(o) da cadeia.

O PiG (*) tenta proteger Robert(o).

Robert(o) deve achar que desfruta da impunidade de que Roberto Marinho se valeu, no regime militar, para simular um atentado que o convertesse de cúmplice em vítima do regime.

Clique aqui para ler “A Veja é o que é porque o dono é um perdedor”.

A CPI vai desvendar outra operação Robert(o)/Cachoeira/Demóstenes: o grampo sem áudio que tirou Daniel Dantas da forca.

E por que, segundo Demóstenes, o “Gilmar mandou buscar” um processo que envolvia interesses empresariais de Cachoeira.

A reportagem de Afonso Monaco conclui com o bravo deputado Fernando Ferro, PT/PE, o autor da expressao PiG (*).

Ele quer que Robert(o) apareça para depor na CPI.

E se pergunta: quem essa elite pensa que é ?

Que vale mais que os outros?

Que está acima da Lei ?

A turma da Veja acha que sim.

E os mervais parecem concordar.

Mas, como diz o delegado Protógenes: jornalista bandido bandido é.


Paulo Henrique Amorim

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CPI da Veja. Dias a Merval:
vale-tudo não vale nada

    Publicado em 07/05/2012
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Saiu na Carta Capital, de Mauricio Dias, na imperdível “Rosa dos Ventos”: 

Veja, um caso sério


Dias se vale da contribuição do professor Marcus Figueiredo, da Uerj, que desde 1996 estuda a midia brasileira e concluiu que “… há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia.” 

Completa Dias: 

Há poucos dias, no entanto, o veterano jornalista Merval Pereira, de O Globo, quebrou essa regra não escrita e se dedicou ao tema. Saiu em defesa da revista Veja, envolvida com questões do receituário da CPI.


“O relacionamento de jornalistas da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e seus asseclas nada tem de ilícito”, assegurou Merval.


Essa afirmação vigorosa se sustenta em bases frágeis. Merval enalteceu o “jornalismo investigativo” praticado na revista. Veja, no entanto, foi parceira de um jogo criminoso. Aliou-se a um contraventor e, no afã de denunciar escândalos, criou escandalosamente um deles. Cachoeira oferecia a munição e Veja atirava.


No futuro, esse episódio e outros deverão ser objeto de estudo acadêmico possivelmente sob o título de “O caso Veja”. Melhor seria abandonar o formalismo acadêmico e chegar a um título mais adequado à tese “Veja é um caso sério”.


Não é a primeira vez que a revista sapateia sobre as regras do jornalismo. Mais do que isso. Frequentemente, ela sai do jogo e -adota o vale-tudo.


Em 2006, por exemplo, Veja foi protagonista de um episódio inédito no jornalismo mundial, ao acusar o então presidente Lula de ter conta no exterior. Na mesma reportagem, no entanto, confessa não ter conseguido comprovar a veracidade do documento usado para fazer sustentar o que denunciava. Só o vale-tudo admite acusação sem provas.


A imprensa brasileira, particularmente, tem assombrosos erros históricos. Um prontuário que inclui, entre outros, a participação na pressão que levou Vargas ao suicídio, em 1954, e quando se tornou porta-voz do movimento de deposição de Jango, em 1964.


A ascensão de um operário ao poder é outro marco divisório da imprensa brasileira. A eleição de Lula acirrou os ânimos dos “barões da mídia”. O noticiário passou a se sustentar, primeiramente, nas divergências políticas e, depois, mas não menos importante, no preconceito de classe. A imprensa adotou o que Marcus Figueiredo chama de “discurso ético de autoqualificação diante dos leitores”.


Em tempo: não deixe de ler “A voz da Veja e de Cachoeira leva Robert(o) à porta da cadeia”. E“sem Robert(o) e a Globo, a CPI será uma farsa”.

Em tempo2: como diz o delegado Protógenes, jornalista bandido bandido é.

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NOTA - I.:

Leiam AQUI a urubóloga  Míriam Leitão saindo em defesa da VEJA...

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NOTA - II.:

E aí pessoal do PT, vão poupar o Civita (dono da revista VEJA) desta CPI?

Um comentário:

  1. Essa CPI, se for levada com seriedade (coisa impossivel nesse antro de ladrões) - seria uma mão "sujando a outra", pois, segundo dizem, a maioria dos membros da CPI tão lá pra "tirar o seu da reta"

    A canalhice é tão grande que ~pouca gente escapa.
    E um "mensalão IIº"

    O Cascatinha ou Cachoeira sempre gravou as mutretas que tinha com os "nobres ladrões" do congresso nacional.....
    Vão ter que encher linguiça e jogar pó nos olhos do povo....e, no fim, vão arrumar um ou outro "bode espiatório" e, no resto, cada interessado vai pra Europa usufruir do dinheiro ROUBADO DO POVO.

    APRENDIZES DO REINO:- VEJAM COMO É QUE SE FAZ!!!!

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