FOFOCA...

FOFOCA

A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia.

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Bem, todos lembram da matéria postada pelo Orley Antunes em seu blog sobre o desrespeito e da inconsequência de se jogar lixo na cidade vizinha... e que o BcF postou aqui na íntegra para que todos tomassem ciência do fato... ok!!!

Estava eu dando uma bisbilhotada naquele blog..., e, entre uns comentários e outros, encontrei este da Ioná Guimarães..., achei interessante, que passarei a transcrever aqui nesta bagaça..., com alguns acessórios é lógico, para deixar mais fumegante a coisa... 

...também postarei o comentário do Orley sobre o comentário-texto da Ioná... no final desta matéria...

Vamos ao comentário da Ioná no blog do Orley:

Ioná Guimarães7 de maio de 2012 21:13

Quantas besteira. As cassandras e vivandeiras das duas cidades de juntaram. É fofoca para lá é fofoca para cá. 

A fofoca consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos, especulando em relação à vida alheia e a 'res-pública' tudo com o fim de: sapecarem uns votinhos em outubro/2012, o defensor do povo com cara de yogurte vencido, só pensa nele, e povo é que se phoda o que ele quer é voltar ao 'pude'.

Em ano eleitoral, o eleitor é bombardeado por acusações entre e sobre os candidatos. Dossiês, escândalos sexuais e financeiros, problemas éticos, discussões. Em muitos casos, essas situações acabam atraindo mais atenção do que as propostas do próprio político. 

Agora, quando a fofoca vem carregada de comentários maldosos, ácidos, movidos por mero interesse, é preciso muito cuidado. Principalmente quando se trata de interesse político. Cuidado! É perigoso dar muita atenção para quem não faz nada, além de fofocar.

A campanha política costuma ser norteada pelo movimento dos interesses. De um lado a cúpula administrativa liderada por cargos de confiança do governo. Do outro, os descontentes, os independentes e os concorrentes. A mistura disso tudo numa campanha eleitoral acaba sempre numa bela e irreverente fofocada.

Fofocar é uma mania social. Mas, nem por isso, esse hábito pode ser colocado acima das questões de ordem pública e de interesse da coletividade. 

Afinal, fofoca não traz saúde, não garante estradas boas, não assegura boa educação, enfim, não permite o progresso e a qualidade de vida.

A política é a liberdade de se expressar e de ter uma opinião formada. Mas, se a política tem a finalidade de manter a ordem pública, a defesa do território nacional e o bem social da população, fofocar não é o melhor caminho. Há formas mais inteligentes de se promover o verdadeiro trilho da democracia.

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NOTA.:

Por conta e risco do Bacucu com Farinha, mais um pouco de FOFOCA:

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NOTA.:

As fotos foram colocadas para dar um efeito especial na matéria, vou dar uma parada, senão ficaremos o dia todo fofocando...

Agora o comentário do Orley em seu blog em resposta ao comentário da Ioná:

1. 
   Orley Antunes8 de maio de 2012 23:10

   Jogar o lixo da tua cidade aqui em Morretes, com certeza se é obra de cassandras e vivandeiras, são Cassandras e Vivandeiras dai de Antonina. Cada cidade deveria pelo menos saber o que fazer com suas sujeiras, seus lixos, e não varrer para baixo do tapete dos vizinhos. Se a cassandra e a sua vivandeira bebessem menos e trabalhassem mais, saberiam achar um lugar para colocar o lixo da sua cidade. O discurso épico até é interessante, mas não leva a nada porque vem coberto pelo manto covarde do anonimato. O dia, D. Yoná (nome de guerra, quem sabe usado nas esquinas, em noites agradáveis e perfumadas com cheiro de laranjeiras ai da bela Antonina) que a insignificante senhora de boa escrita colocar seu nome verdadeiro, fugindo do heteronômio barato, talvez se achando uma "Fernando Pessoa" com cheiro de maresia, eu talvez lhe de o devido valor. odeio yogourt, prefiro uma cachacinha ou uma bera bem gelada, como eles aí.

   
   

   LIXO DE ANTONINA SENDO DEPOSITADO SEM JUROS EM MORRETES

   

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   Com a aproximação do inverno, os caiçarinhas foram ao Caiçara Mor perguntar se o inverno seria rigoroso. O Caiçara Mor, vivendo tempos modernos, não tinha aprendido os segredos de meteorologia como seus ancestrais. Mas claro, não podia mostrar insegurança ou dúvida. Por algum tempo olhou para o morro do feiticeiro, estendeu as mãos para sentir os ventos e em tom sereno e firme disse:

   — Teremos um inverno muito forte... é bom ir colhendo muita lenha!

   No dia seguinte, preocupado com o chute, foi ao telefone e ligou para a casa do seu secretário caiçara de meio ambiente e ouviu a resposta:

   — Sim Caiçara Mor, o inverno deste ano será muito frio!

   Sentindo-se mais seguro, dirigiu-se a seu povo novamente:

   — É melhor recolhermos muita lenha... teremos um inverno rigoroso!

   Dois dias depois, ligou novamente para a casa do secretário caiçara do meio ambiente e ouviu a confirmação:

   — Sim Sr. Caiçara Mor... este ano o inverno será rigoroso!

   Voltou ao povo e disse:

   — Teremos um inverno muito rigoroso. Recolham todo pedaço de lenha que encontrarem, teremos que aproveitar os gravetos também.

   Uma semana depois, ainda não satisfeito, ligou novamente para a casa do secretário caiçara do meio ambiente:

   — Tem certeza de que teremos um inverno tão forte?

   — Sim. Este ano teremos um frio intenso, nós secretários caiçaras temos certeza.

   — Como tem tanta certeza?

   O secretário caiçara do meio ambiente deu uma olhada da janela de sua casa e respondeu: - É que os caiçarinhas estão recolhendo lenha pra cacete este ano...