quarta-feira, outubro 31

Grécia Deslumbrante - uma volta à Era de Ouro


PACOTE TURÍSTICO PARA DEMOTUCANOS.

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Antonio Bento Bento 

30 de outubro de 2012 15:25
Cco: bacucucomfarinha@gmail.com

SE VOCÊ É UM DEMOTUCANO E ESTÁ AMARGURANDO A DERROTA, SAIBA QUE AMARGURA TEM CURA.
COMPRE JÁ UM PACOTE PARA A GRÉCIA DESLUMBRANTE E REVIVA O SEU GLORIOSO PASSADO NO BRASIL.
COMPRE O SEU PACOTE DE VIAGEM ABAIXO.


Hospedagem no Elite Hotel de Atenas, paraíso dos mais esclarecidos
Por Dilair Aguiar

Agora não tem jeito: a horda de bolsaleiros - nordestinos sustentados por bolsas-esmolas e mensaleiros lulopetistas que infestaram São Paulo a partir do governo Erundina - ignorou a voz da Razão e, caninamente, preferiu o Poste, em lugar do mais preparado e competente homem público desde Garrastazu Médici.

Mas amargura tem cura. A Demóstenestur, associada à Cachoeira Air Travels, organizou para vocês um inesquecível pacote: 

Grécia Deslumbrante , seis dias de nostálgico mergulho nos tempos de FHC.

Entre as atrações de Grécia Deslumbrante, estão incluídas: 

  • Economia em crise e sob violenta recessão
  • Dívida pública equivalente a 150% do PIB
  • Governo tutelado pelo FMI, BCE e bancos internacionais
  • Cortes nos serviços sociais, como Saúde, Educação, Previdência
  • Desemprego em massa e confisco de direitos trabalhistas
  • Privatização de entes e bens estatais
   
Como opcionais, temos:

  • Tropa de choque coibindo democraticamente arruaceiros vermelhos (consulte o posto policial mais próximo para programação)
  • Conexão aérea com Dusseldorf, para voo de retorno junto ao ministro do STF Joaquim Barbosa (com direito a fotos e autógrafo) 
  •  
    Reservas para o pacote (29/10 a 03/11) podem ser feitas na Cetesb - falar com Soninha

domingo, outubro 28

GUSTAVO FRUET É O NOVO PREFEITO DE CURITIBA...


QUEM NASCE AOS SEUS DEGENERA? SIM OU NÃO!!!!!

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Antonio Bento Bento 

24 de outubro de 2012 00:12
Cco: bacucucomfarinha@gmail.com
A Justiça pode ser cega. Mas nós, brasileiros, temos milhões de olhos. E estaremos vigiando.
                                                                      
 
 
 
 
Saiu no Viomundo:

Cynara Menezes: O julgamento do mensalão mudou o País?


por Cynara Menezes, em CartaCapital

Em agosto deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello concedeu liminar suspendendo o júri popular que finalmente faria Justiça ao “caso Nicole”. O empresário Pablo Russel Rocha é acusado de, em 1998, ter arrastado com sua caminhonete, até a morte, a garota de programa Selma Artigas da Silva, então com 22 anos, em Ribeirão Preto. A jovem era conhecida como Nicole.

Grávida, Nicole teve uma discussão com Pablo. A acusação diz que ele a prendeu ao cinto de segurança e a arrastou pela rua. Pablo, que responde pelo crime em liberdade, diz “não ter percebido” que a moça estava presa ao cinto e nem ter ouvido os gritos da moça porque “o som da Pajero estava muito alto”. O corpo de Nicole foi encontrado, totalmente desfigurado, do outro lado da cidade. Com a suspensão, a família de Selma/Nicole vai esperar não se sabe quantos anos mais pelo julgamento do acusado.

Na segunda-feira 22 de outubro, o mesmo ministro Celso de Mello condenaria os petistas Delúbio Soares, José Dirceu e José Genoino pelo crime de formação de quadrilha. Já os havia condenado por corrupção ativa. “Eu nunca vi algo tão claro”, disse ele, sobre a culpabilidade dos réus.

Em novembro de 2011, o ministro do STF Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus ao empresário Alfeu Crozado Mozaquatro, de São José do Rio Preto (SP), acusado de liderar a “máfia do boi”, mega-esquema de sonegação fiscal no setor de frigoríficos desvendado pela Polícia Federal. De acordo com a Receita Federal, o esquema foi responsável pela sonegação de mais de 1 bilhão e meio de reais em impostos. Relator do processo, Marco Aurélio alegou haver “excesso” de imputações aos réus.

Na segunda-feira 22 de outubro, o mesmo ministro Marco Aurélio Mello condenaria os petistas Delúbio Soares, José Dirceu e José Genoino pelo crime de “formação de quadrilha”. Já os havia condenado por “corrupção ativa”. O esquema do chamado “mensalão” envolveria a quantia de 150 milhões de reais. “Houve a formação de uma quadrilha das mais complexas.  Os integrantes estariam a lembrar a máfia italiana”, disse Marco Aurélio.

Em julho de 2008, o ministro do STF Gilmar Mendes concedeu dois habeas corpus ao banqueiro Daniel Dantas, sua irmã Verônica e mais nove pessoas presas na operação Satiagraha da PF, entre elas o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (que morreu em 2009). A Satiagraha investigava justamente desdobramentos do chamado mensalão, mas, para Mendes, a prisão era “desnecessária”.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), o grupo de Dantas teria cometido o crime de evasão de divisas, por meio do Opportunity Fund, uma offshore nas ilhas Cayman que movimentou entre 1992 e 2004 quase 2 bilhões de reais. O grupo também era acusado de formação de quadrilha e gestão fraudulenta.

Na segunda-feira 22 de outubro o mesmo ministro Gilmar Mendes que livrou o banqueiro Daniel Dantas da cadeia enviou para a prisão a banqueira Kátia Rabello, presidente do banco Rural, por formação de quadrilha. Já a havia condenado por gestão fraudulenta, evasão e lavagem de dinheiro. “Sem dúvida, entrelaçaram-se interesses. Houve a formação de uma engrenagem ilícita que atendeu a todos”, disse Gilmar.

O final do julgamento do mensalão multiplica por 25 – o número de condenados – a responsabilidade futura do STF. É inegavelmente salutar que, pela primeira vez na história do País, um grupo de políticos e banqueiros tenha sido condenado por corrupção. Mas, a partir de agora, os olhos da Nação estarão voltados para cada um dos ministros do Supremo para exigir idêntico rigor, para que a Justiça se multiplique e de fato valha para todos.

Estamos fartos da impunidade, sim. E também estamos fartos dos habeas corpus e liminares concedidos por alguns ministros em decisão monocrática, em geral nos finais de semana ou em férias, quando o plenário não pode ser reunido. Não se pode esquecer que o Supremo que agora condena os petistas pelo “mensalão” é o mesmo Supremo que tomou decisões progressistas importantes, como a liberação do aborto de anencéfalos e da união civil homossexual e a aprovação das cotas para afro-descendentes nas universidades. Estas foram, porém, decisões do colegiado. Separadamente, saltam aos olhos decisões injustas como as que expus acima.

Se há, como defendem alguns ministros, uma evolução no pensamento do STF como um todo, que isto também se reflita nas posições tomadas individualmente por seus membros. Não se pode, diante das câmeras de tevê, anunciar com toda a pompa a condenação e a prisão de poderosos e, à sorrelfa, na calada da noite, soltar outros. Cada vez que um poderoso for libertado por um habeas corpus inexplicável, ou que uma liminar sem pé nem cabeça for concedida por um ministro do Supremo para adiar o julgamento de gente rica, estará demonstrado que o mensalão não foi um divisor de águas coisa nenhuma.

Daqui para a frente, os ministros do Supremo Tribunal Federal têm, mais do que nunca, a obrigação de serem fiéis a si próprios e ao que demarcaram neste julgamento. Nós, cidadãos, estaremos atentos às contradições. Elas serão denunciadas, ainda que ignoradas pela grande mídia.

A Justiça pode ser cega. Mas nós, brasileiros, temos milhões de olhos. E estaremos vigiando.

NOTA DE INDIGNAÇÃO...


DEIXO AQUI A MINHA INDIGNAÇÃO E O MEU PROTESTO....

Sou diretora na ESCOLA ESTADUAL PROFª Maria Arminda e estamos sofrendo muito com o vandalismo e arrobamentos cometidos por MENORES... E O QUE ELES SOFREM? E COMO PAGAM? ....NÃO SEI ...E QUANDO SEI ME REVOLTO POIS TENHO QUE ESCUTAR QUE É COM PAGAMENTO DE VALOR SIMBÓLICO PARA A COMARCA OU COM SERVIÇO COMUNITÁRIO....MEU DEUS!!!!!!!!!!! EM QUE MUNDO 
 VIVEMOS ? ONDE NÓS EMPREGAMOS NOSSAS VERBAS? EM REPAROS , EM AQUISIÇÃO DE MATERIAL ROUBADO, EM RECONSTRUÇÕES!
O QUE VAI MUDAR COM ESSAS MINHAS PALAVRAS ? NADA! 
TODAVIA DEIXO AQUI A MINHA IRA COM TUDO ISSO !

ESCOLA ESTADUAL PROFª Maria Arminda, ESCOLA SOFREDORA COMO TANTAS OUTRAS! 

B.O - 07/06/2010 - PIXAÇÃO 
B.O - DATA 30/05/2011 - ARROMBAMENTO, FURTO E DESTRUIÇÃO NA ESCOLA
B.O - DATA 11/09/2011 - ATO DE VANDALISMO , DEPREDAÇÃO DO PATRIMÔNIO 
B.O - DATA 02/04/2012 - ATO QUEIMADAS, ARROMBAMENTO E DESTRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO 
B.O DATA : 11/05/2012 - INVASÃO NA ESCOLA AOS FINAIS DE SEMANA
B.O - DATA : 21/10/2012 - ARROMBAMENTO , DESTRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO , ARROMBAMENTO DA COZINHA .

UM DOS VÂNDALOS COM REGISTRO EM B.O. DE NOSSA ESCOLA foi ENQUADRADO NESSE ARTIGO:Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou mulTA..... PORÉM.........................
O JOVEM FOI LIBERADO POR SER RÉU PRIMÁRIO , ASSIM A PROPOSTA DA JUSTIÇA FOI SOMENTE O PAGAMENTO DE UM VALOR X , SENDO PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA PARA A COMARCA!
ELE ME OLHOU , OLHOU PARA A JUSTIÇA E FALOU " SE EU TIVESSE TRAZIDO O DINHEIRO JÁ PAGAVA , AMANHÃ MESMO FAÇO O DEPÓSITO! " 

PARABÉNS PARA NÓS CIDADÃOS !
A ESCOLA AGRADECE A CEGUEIRA E ATUAÇÃO DAS LEIS DO NOSSO BRASIL!

ANA PAULA MACHADO RIBEIRO]

"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
Che Guevara

sábado, outubro 27

DEBATE ENTRE RATINHO JR E FRUET FOI BEM CAFÉ COM LEITE (QUENTE)...

O último debate realizado pela RPCTV entre os candidatos Ratinho Jr e Gustavo Fruet, foi um debate técnico com mesmos teores de analises e comportamentos..., não chegou a ser tedioso porque os questionamentos e respostas eram de certa forma de interesse coletivo...

...porém nada de surpreendente aos olhares dos eleitores que já tem as suas escolhas definidas.

Por: Neuton Pires

quarta-feira, outubro 24

O SONHO DO CAPITÃO DO MATO...

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Antonio Bento Bento 

22 de outubro de 2012 22:26
Cco: bacucucomfarinha@gmail.com
 

Ramatis Jacino: O sonho do ministro Joaquim Barbosa pode virar pesadelo

publicado em 22 de outubro de 2012 às 13:50

por Ramatis Jacino
Negros que escravizam e vendem negros na África, não são meus irmãos
                                     Negros senhores na América a serviço do capital, não são meus irmãos
    Negros opressores, em qualquer parte do mundo, não são meus irmãos...
Solano Trindade

O racismo, adotado pelas oligarquias brasileiras para justificar a exclusão dos negros no período de transição do modo de produção escravista para o modo de produção capitalista, foi introjetado pelos trabalhadores europeus e seus descendentes, que aqui aportaram beneficiados pelo projeto de branqueamento da população brasileira, gestado por aquelas elites.

Impediu-se, assim, alianças do proletariado europeu com os históricos produtores da riqueza nacional, mantendo-os com ações e organizações paralelas, sem diálogos e estratégias de combate ao inimigo comum. Contudo, não há como negar que o conjunto de organizações sindicais, populares e partidárias, além das elaborações teóricas classificadas como “de esquerda”, sejam aliadas naturais dos homens e mulheres negros, na sua luta contra o racismo, a discriminação e a marginalização a que foram relegados.
No campo oposto do espectro ideológico e social, as organizações patronais, seus partidos políticos e as teorias que defendem a exploração do homem pelo homem, que classificamos de “direita”, se baseiam na manutenção de uma sociedade estamental e na justificativa da escravidão negra, como decorrência “natural” da relação estabelecida entre os “civilizados e culturalmente superiores europeus” e os “selvagens africanos”.

É equivocada, portanto, a frase de uma brilhante e respeitada filósofa negra paulistana de que “entre direita e esquerda, eu sou preta”, uma vez que coloca no mesmo patamar os interesses de quem pretende concentrar a riqueza e poder e àqueles que sonham em distribuí-la e democratizá-la. Afirmação esta, que pressupõe alienação da população negra em relação às disputas políticas e ideológicas, como se suas demandas tivessem uma singularidade tal que estariam à margem das concepções econômicas, de organização social, políticas e culturais, que os conceitos de direita e esquerda carregam.

As elites brasileiras sempre utilizaram indivíduos ou grupos, oriundos dos segmentos oprimidos para reprimir os demais e mantê-los sob controle. Capitães de mato negros que caçavam seus irmãos fugidos, capoeiristas pagos para atacarem terreiros de candomblé, incorporação de grande quantidade de jovens negros nas polícias e forças armadas, convocação para combater rebeliões, como a de Canudos e Contestado, são exemplos da utilização de negros contra negros ao longo da nossa história.

Havia entre eles quem acreditasse ter conquistado de maneira individual o espaço que, coletivamente, era negado para o seu povo, iludindo-se com a idéia de que estaria sendo aceito e incluído naquela sociedade. Ansiosos pela suposta aceitação, sentiam necessidade de se mostrarem confiáveis, cumprindo a risca o que se esperava deles, radicalizando nas ações, na defesa dos valores dos poderosos e da ideologia do “establishment” com mais vigor e paixão do que os próprios membros das elites. A tragédia, para estes indivíduos – de ontem e de hoje -, se estabelece quando, depois de cumprida a função para a qual foram cooptados são devolvidos à mesma exclusão e subalternidade social dos seus irmãos.
São inúmeros os exemplos deste descarte e o mais notório é a história de Celso Pitta, eleito prefeito da maior cidade do país, apoiado pelos setores reacionários, com a tarefa de implementar sua política excludente.

Depois de alçado aos céus, derrotando uma candidata de esquerda que, quando prefeita privilegiou a população mais pobre – portanto, negra – foi atirado ao inferno por aqueles que anteriormente apoiaram sua candidatura e sua administração. Execrado pela mídia que ajudou a elegê-lo, abandonado por seus padrinhos políticos, acabou processado e preso, de forma humilhante, de pijama, algemado em frente às câmeras de televisão. Morreu no ostracismo, sepultado física e politicamente, levando consigo as ilusões daqueles que consideram que a questão racial passa ao largo das opções político/ideológicas.

A esquerda, por suas origens e compromissos, em que pese o fato de existirem pessoas racistas que se auto intitulam de esquerda, comporta-se de maneira diversa: foi um governo de esquerda que nomeou cinco ministros de Estado negros; promulgou a lei 10.639, que inclui a história da África e dos negros brasileiros nos currículos escolares; criou cotas em universidades públicas; titulou terras de comunidades quilombolas e aprofundou relações diplomáticas, econômicas e culturais com o continente africano.

Joaquim Barbosa se tornou o primeiro ministro negro do STF como decorrência do extraordinário currículo profissional e acadêmico, da sua carreira e bela história de superação pessoal. Todavia, jamais teria se tornado ministro se o Brasil não tivesse eleito, em 2003, um Presidente da República convicto que a composição da Suprema Corte precisaria representar a mistura étnica do povo brasileiro.
Com certeza, desde a proclamação da República e reestruturação do STF, existiram centenas, talvez milhares de homens e mulheres negras com currículo e história tão ou mais brilhantes do que a do ministro Barbosa.

Contudo, nunca passou pela cabeça dos presidentes da República – todos oriundos ou a serviço das oligarquias herdeiras do escravismo – a possibilidade de indicar um jurista negro para aquela Corte. Foi necessário um governo de esquerda, com todos os compromissos inerentes à esquerda verdadeira, para que seu mérito fosse reconhecido.

A despeito disso, o ministro Barbosa, em uníssono com o Procurador Geral da República, considera não haver necessidade de provas para condenar os réus da Ação Penal 470. Solidariza-se com as posições conservadoras e evidentemente ideológicas de alguns dos demais ministros e, em diversas ocasiões procura ser “mais realista do que o próprio rei”.

Cumpre exatamente o roteiro escrito pela grande mídia ao optar por condenar não uma prática criminosa, mas um partido e um governo de esquerda em um julgamento escandalosamente político, que despreza a presunção de inocência dos réus, do instituto do contraditório e a falta de provas, como explicitamente já manifestaram mais de um dos integrantes daquela Corte.
Por causa “desses serviços prestados” é alçado aos céus pela mesma mídia que, faz uma década, milita contra todas as iniciativas promotoras da inclusão social protagonizadas por aquele governo, inclusive e principalmente, àquelas que tentam reparar as conseqüências de 350 anos de escravidão e mais de um século de discriminação racial no nosso país.

O ministro vive agora o sonho da inclusão plena, do poder de fato, da capacidade de fazer valer a sua vontade. Vive o sonho da aceitação total e do consenso pátrio, pois foi transformado pela mídia em um semideus, que “brandindo o cajado da lei, pune os poderosos”.
Não há como saber se a maximização do sonho do ministro Joaquim Barbosa é entrar para a história como um juiz implacável, como o mais duro presidente do STF ou como o primeiro presidente da República negro, como já alardeiam, nas redes sociais e conversas informais, alguns ingênuos, apressados e “desideologizados” militantes do movimento negro.

O fato é que o seu sonho é curto e a duração não ultrapassará a quantidade de tempo que as elites considerarem necessário para desconstruir um governo e um ex-presidente que lhes incomoda profundamente.

 Elaborar o maior programa de transferência de renda do mundo, construir mais de um milhão de moradias populares, criar 15 milhões de empregos, quase triplicar o salário mínimo e incluir no mercado de consumo 40 milhões de pessoas, que segundo pesquisas recentes é composto de 80% de negros, é imperdoável para os herdeiros da Casa Grande. Contar com um ministro negro no Supremo Tribunal Federal para promover a condenação daquele governo é a solução ideal para as elites, que tentam transformá-lo em instrumento para alcançarem seus objetivos.

O sonho de Joaquim Barbosa e a obsessão em demonstrar que incorporou, na íntegra, as bases ideológicas conservadoras daquele tribunal e dos setores da sociedade que ainda detém o “poder por trás do poder” está levando-o a atropelar regras básicas do direito, em consonância com os demais ministros, comprometidos com a manutenção de uma sociedade excludente, onde a Justiça é aplicada de maneira discricionária.

A aproximação com estes setores e o distanciamento dos segmentos a quem sua presença no Supremo orgulha e serve de exemplo, contribuirão para transformar seu sonho em pesadelo, quando àqueles que o promoveram à condição de herói protagonizarem sua queda, no momento que não for mais útil aos interesses dos defensores do “apartheid social e étnico” que ainda persiste no país.

Certamente não encontrará apoio e solidariedade nos meios de esquerda, que são a origem e razão de ser daquele que, na Presidência da República, homologou sua justa ascensão à instância máxima do Poder Judiciário. Dos trabalhadores das fábricas e dos campos, dos moradores das periferias e dos rincões do norte e nordeste, das mulheres e da juventude, diretamente beneficiados pelas políticas do governo que agora é atingido injustamente pela postura draconiana do ministro, não receberá o apoio e o axé que todos nós negros – sem exceção – necessitamos para sobreviver nessa sociedade marcadamente racista.

Ramatis Jacino é professor, mestre e doutorando em História Econômica pela USP e  presidente do INSPIR – Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/ramatis-jacinto-o-sonho-do-ministro-joaquim-barbosa-pode-virar-pesadelo.html

terça-feira, outubro 23

...CIDADES SOFREM COM TEMPORAL...


Vida e Cidadania

Terça-feira, 23/10/2012
Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Em Pinhais, no bairro Vargem Grande, moradores cobrem casa destalhada com lonaEm Pinhais, no bairro Vargem Grande, moradores cobrem casa destalhada com lona
BALANÇO PARCIAL

Chuva causa estragos em 16 cidades do PR; 7,3 mil são afetados

Cidade mais afetada até o momento é Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense
23/10/2012 | 11:22 | FERNANDA TRISOTTO, ANTONIO SENKOVSKI E ALINE PERESatualizado em 23/10/2012 às 13:08
Um balanço preliminar da Defesa Civil do Paraná aponta que 16 cidades do Paraná registraram danos causados pela chuva até as 12 horas desta terça-feira (23). Os municípios que estão tendo problemas decorrentes do temporal são Antonina, Araucária, Candói, Campina do Simão, Campo Largo, Carambeí, Cascavel, Curitiba, General Carneiro, Guarapuava, Guaratuba, Manfrinópolis, Pato Branco, Pinhais, Piraquara e Ponta Grossa. Segundo o órgão, entre segunda e a manhã desta terça, o número de residências danificadas chega a 1.884 e foram afetadas 7.307 pessoas. De acordo com o boletim, há 210 pessoas desalojadas: 180 em Manfrinópolis, que registrou ocorrência de granizo, e 50 em Piraquara, onde além do granizo houve alagamentos.

FOTOS: veja mais imagens da chuva na capital e RMC
Segundo o capitão Enídio Angelotti, chefe da Defesa Civil estadual, casas foram atingidas por vento e granizo, mas nem todas as pessoas precisaram ser retiradas.
Situação é mais grave em Pinhais
Aline Peres
Até o fim desta manhã, Pinhais era o município mais afetado pelas chuvas e pelo granizo. O relatório da Defesa Civil municipal apontava 1,2 mil casas atingidas nos bairros Vargem Grande, Maria Antonieta, Estância Pinhais e no Centro.
Para o coordenador da Defesa Civil municipal, Lukala Nóbrega, foram 10 minutos de granizo, por volta das 18 horas de segunda-feira, e uma chuva intensa a partir da 1 hora desta terça que causaram prejuízos materiais à população do município.
Em 15 minutos, os índices apontaram um volume de chuva de 13 milímetros. No total, a precipitação chegou a 63,8 milímetros segundo os relatórios da Defesa Civil. Por volta da meia noite, os ventos chegaram a atingir 55 km/h. “Não teve telhado que resistiu”, disse o coordenador. A faixa mais atingida foi a que fica entre o lado esquerdo da Avenida Iraí e o direito da Avenida Ayrton Senna, no sentido de Piraquara.
Distribuição
Até o meio-dia, já tinham sido entregues 120 rolos de lona e 2,5 mil telhas para mais de duas mil pessoas. Até o fim do dia, a Defesa Civil do município espera o recebimento de dez mil telhas enviadas pelo Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e de 5 a 8 mil telhas que serão compradas pela prefeitura.
Outros 100 rolos de lona também devem ser adquiridos e entregues, conforme critérios sociais, ao longo do dia. Com isso, espera-se atender cerca de 700 casas atingidas.
As famílias afetadas pelas chuvas em Pinhais podem procurar os postos de atendimento no barracão da Secretaria de Obras; no Centro de Referência de Assistência Social Maria Antonieta , na Vila Maria Antonieta; e no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), no Centro.
Às 11 horas, 57 pessoas aguardavam na fila para serem atendidas. Conforme a assessoria de imprensa, nos locais disponíveis podem ser solicitadas lonas e telhas e, conforme a necessidade, cestas básicas, cobertores e colchões. Até o momento, nenhuma família precisou ser abrigada.
Serviço:
Cras Maria Antonieta, Rua Leila Diniz, 361, Vila Maria Antonieta
Creas, Rua 21 de Abril, 321, Centro
Secretaria de Obras de Pinhais, Rua Carlos Drumom de Andrade, 166, Jardim Grande.
Em Curitiba, há informação de 300 residências afetadas nas regiões do Cajuru, do Boa Vista e do Boqueirão. Na capital, 1,5 mil pessoas foram afetadas. A Defesa Civil está distribuindo lonas para a população.
No Litoral, Antonina registrou estragos em 50 casas, com 250 pessoas afetadas. Guaratuba teve menos problemas: são quatro residências e 20 pessoas afetadas. No Interior, a região dos Campos Gerais é a mais atingida. EmCampina do Simão, 50 residências tiveram danos. Ponta Grossa e Pato Branco oito residências em cada cidade foram afetadas. Já no Oeste, em Cascavel, foram 30 as pessoas atingidas. “A preocupação maior da Defesa Civil agora é a região nordeste do estado, entre Ponta Grossa e Londrina. Há previsão de mais chuva e nas próximas horas e é preciso ficar alerta”, diz o capitão Angelotti.
Sem luz
As fortes chuvas das últimas horas deixaram muitas pessoas no escuro. Em Curitiba, ainda há 1,3 mil unidades consumidoras sem energia, de acordo com a Copel. A companhia registrou, entre as 17h30 de segunda-feira e as 10h desta terça-feira, 130 mil unidades sem luz na capital, região metropolitana e litoral. As regiões mais afetadas pela queda de luz foram Araucária, Lapa e Fazenda Rio Grande.
Estragos na segunda-feira
As chuvas que atingem a região de Curitiba desde esta segunda-feira (22) causaram estragos por toda a cidade. O granizo que caiu durante a tarde quebrou telhas e o vento derrubou árvores. O trânsito ficou complicado e pelo menos 55 mil casas ficaram sem luz emCuritiba e região metropolitana na segunda.
Na manhã desta terça, o Corpo de Bombeiros registrava dezenas de chamados de casas destelhadas.
No Capão da Imbuia, na Rua Alberto Monteiro de Carvalho, próximo ao Detran, quatro casas foram destelhadas na mesma rua. Móveis foram destruídos e as famílias precisaram improvisar um abrigo em meio à água que não parou de cair até de madrugada.
A dona de casa Liane Semiceki Costa conta que ao chegar em casa se deparou com o marido erguendo móveis para que não molhassem. “Minha cama não tem mais o que fazer, vai pro lixo, molhou muito. Passamos a madrugada puxando água e colocando toalha e coberta no chão para tentar conter um pouco. Tivemos que nos amontoar num cantinho pra poder dormir, não tinha mais lugar que não estivesse ensopado”, diz.
Pela manhã, o Corpo de Bombeiros foi até a residência de Liane e improvisou o telhado com lona até que as telhas possam ser substituídas. Chamados de PiraquaraFazenda Rio Grande ePinhais para o mesmo tipo de intervenção nos foram registrados pela corporação.
Fonte: Gazeta do Povo

sexta-feira, outubro 19

Lula articulista... - O PIG(*) pira e os 6% piram...


Um novo articulista é esperadíssimo pelo "The New York Times". Convidado antes da descoberta do câncer na laringe para escrever para o jornal americano

por Gisele Vitória com Thaís Botelho e Silviane Neno
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Um novo articulista é esperadíssimo pelo “The New York Times”. Convidado antes da descoberta do câncer na laringe para escrever para o jornal americano, o ex-presidente Lula teria adiado a proposta para depois das eleições municipais. “Ele vem conversando, não bateu o martelo ainda, mas deve acontecer. Teremos algo concreto ainda este ano”, disse um auxiliar do ex-presidente. Ainda não está definido quem escreveria os textos em inglês. 
Foto: William Volcov/Brazil Photo Press/Folhapress
Fonte: Istoé
_______
NOTA.: 
..eLLes piram,
...enquanto FHC escreve para O Globo, Folha de São Paulo... o Lula vai escrever para “The New York Times”, é mole???  Xupa@6%


quinta-feira, outubro 18

PPMBC - PARTIDO dos PALADINOS da MORAL e BONS COSTUMES




“Mensalão é marca indissociável do PT”, afirma Sérgio Guerra

Brasília – O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), em entrevista coletiva nesta quarta-feira (17), disse que as eleições transcorreram em um cenário de excessiva pluralidade partidária e que, por isso, não é correto decretar que uma sigla em especial foi a vencedora. “Ninguém pode se declarar hegemônico”, afirmou. Guerra também afirmou que a relação entre o PT e o mensalão se tornou indissociável.

O parlamentar ressaltou que essa análise sobre as eleições se estende também ao próprio PT e às siglas da base aliada da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, diversas regiões sinalizam, desde 2010, já não terem mais no PT e no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma referência política incontestável.
“Lula tem o vício de pensar que é o dono do povo. Mas o PT não tem a ‘reserva de mercado’ da população. É um partido que perdeu a sintonia com a opinião pública. Não adianta mais ao Lula dar conselhos ao povo. Se fizer isso, não será ouvido”, frisou.
Sobre o julgamento dos acusados pelo mensalão, o deputado disse que o partido não tratou a exploração do caso como uma “prioridade”, nem trouxe o tema para o centro das disputas eleitorais – assim como não se preocupa em quantificar o quanto o episódio influenciou no pleito de 2012.
“O que nós sempre defendemos foi a realização de um julgamento que acontece agora e tem condenado pessoas de destaque no PT. Agora não é o PSDB que coloca sobre os petistas a marca do mensalão. É a Justiça. O mensalão, sem dúvida, se tornou uma marca indissociável do PT”, comparou.
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QUEM É SÉRGIO GUERRA???
PSDB e DEM acusados de participar de esquema de corrupção no DF

Às vésperas do segundo turno das eleições, denúncia de corrupção relacionada com a coleta de lixo no Distrito Federal envolve o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) e o senador reeleito Agripino Maia (DEM-RN), além dos ex-governadores Joaquim Roriz (PSC) e José Roberto Arruda (ex-DEM). A denúncia feita pela secretária da empresa de coleta de lixo Qualix, contratada sem licitação, ganhou do manchete do Jornal de Brasília e duas páginas de reportagem.Além das lideranças políticas, as denúncias atingem também o presidente do PSC-DF, Valério Neves, acusado de, junto com os demais, receber dinheiro da empresa Qualix, até hoje mantida na coleta de lixo do DF sem licitação.

Quem fez a denúncia, em audiência na Polícia Civil, foi Domingas Gonçalves Trindade, que trabalhou como secretária da Qualix. Ela diz que houve distribuição de propina para essas personalidades políticas, como retribuição pela manutenção da empresa na coleta de lixo do DF.

O caso, ainda cercado de mistério, envolve o último governo de Joaquim Roriz (2002-2006) e o governo de José Roberto Arruda (2007-2010). No governo Arruda, haveria comprometimento do Ministério Público do DF, que daria cobertura para que a coleta de lixo permanecesse nas mãos de empresas que não passavam por licitação.

Depoimento na Polícia

A reportagem publicada pelo Jornal de Brasília conta que a ex-secretária Domingas Gonçalves Trindade, 40 anos, foi ouvida, nesta quinta-feira (28) na Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap), da Polícia Civil do Distrito Federal.

Ela acusa, além de Sérgio Guerra, Agripino Maia, Roriz, Arruda e Valério Neves; o empresário Eduardo Badra e o ex-diretor da Belacap (estatal responsável pelo serviço de ajardinamento e limpeza urbana do DF), Luís Flores de se beneficiarem de um esquema de desvio de dinheiro envolvendo a Qualix. O depoimento foi acompanhado da apresentação de uma série de provas documentais.

Ela apresentou aos delegados extratos telefônicos que confirmam contatos constantes entre os envolvidos. Domingas ainda apresentou lacres bancários emitidos pelo Banco Central que tinham a marcação de R$50 mil cada – são seis, num total de R$300 mil.

A ex-secretária fazia o serviço a mando de seu chefe, Eduardo Badra – que, à época, era diretor da Qualix. Domingas tinha como função organizar a agenda do patrão, além de fazer depósitos bancários e o que chamou de "serviços particulares".

"Depois de dois, três meses, o doutor Eduardo passou a confiar em mim e fiquei responsável pela chave de um quarto, em uma casa no Lago Sul, onde guardavam o dinheiro. Era tanto dinheiro que ocupava uma cama de casal inteira. Eu cheguei a pegar um dos maços e pensar que ele seria capaz de resolver a minha vida", contou, em certo trecho do vídeo que o Jornal de Brasília publicou.
Fonte: Jornal de Brasília

segunda-feira, outubro 15

...como diria a minha saudosa mãe: "Que os anjos digam amém"


Economia

Domingo, 14/10/2012
LOGÍSTICA

Três empresas paranaenses darão a largada

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Publicado em 14/10/2012 | FABIANE ZIOLLA MENEZES
Duas empresas de Curitiba e outra do Litoral, interessadas em parte das áreas ociosas do Porto de Antonina, podem dar a largada necessária à criação do polo offshore do terminal – junto com a ida da Techint.
A Vetor Tecnologia e a Mathias Engenharia, empresas com escritório em Curitiba que hoje atuam na área metal mecânica e na construção de tanques para armazenamento líquido e sólido, querem formar um nova empresa, a Paraná Offshore Solutions.
Programa
Pontal do Pré-sal não sai do lugar
Com a base lançada em dezembro de 2010 por um decreto do ex-governador Orlando Pessuti e incorporado por Beto Richa, o programa Pontal do Pré-Sal, que prevê uma série de vantagens para empresas de desenvolvimento de navios, plataformas e equipamentos pesados, chega ao segundo ano do governo Richa sem deslanchar. À exceção da italiana Techint, nenhuma outra empresa do ramo se fixou no Paraná.
O regime fiscal especial, que, por enquanto, é basicamente o que forma o programa, inclui suspensão do ICMS na importação de máquinas e na venda de mercadorias e a postergação do tributo na compra de bens. Para usufruir dessas vantagens, as empresas teriam de iniciar as obras em até seis meses a partir da licença de instalação e começar a funcionar até dois anos da licença de operação. Outra exigência – que talvez seja revista pelo governo – é a geração de ao menos 2 mil empregos diretos.
“É um espaço com 250 metros quadrados de frente para a baía, onde pretendemos montar um estaleiro para reparo naval de embarcações de apoio portuário, de porte médio. Pelo escopo do projeto, estimamos um investimento entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões.”
Cassiano René Souza Ennes, diretor da Interportos.
A intenção, segundo o sócio-proprietário Lauro Mathias Neto, é transferir a operação existente na unidade fabril de São José dos Pinhais, na região metropolitana, e ampliá-la. “Também queremos aumentar nosso leque de atividades, oferecendo serviços de manutenção e reparos navais e o desenvolvimento de equipamentos para a atividade offshore. O litoral do Paraná não tem nada parecido hoje. Nenhum navio faz escala aqui para reparos ou melhoramentos”, explica Mathias Neto.
Com o Estudo de Viabi­­­lidade Técnica e Econômica (EVTE) realizado e apresentado à Appa, eles aguardam o parecer do órgão estadual para também pedir a autorização da Antaq. Para os planos da empresa, serão necessários 32 mil metros quadrados dentro do terminal Barão de Teffé. “Como o arrendamento tem validade de 25 anos, temos um plano em três fases, com a construção de 2 mil metros quadrados de fábrica em cada uma e a geração inicial de 80 empregos diretos”. Mathias Neto estima que a partir da autorização da Antaq e das licenças ambientais do IAP seja possível instalar a unidade em seis meses.
Outra empresa interessada em quebrar a monotonia de Antonina é a Interportos. A empresa atuava nas operações de transbordo de cargas entre Paranaguá e Antonina, mas acabou inativa com o fim da demanda por esse transporte.
Agora, com o novo zoneamento do porto e a dragagem de manutenção em perspectiva, quer voltar à ativa, mas apostando também na montagem de um estaleiro na área privada que possui ao lado do terminal público de Barão do Teffé, de 100 mil metros quadrados. “É um espaço com 250 metros de frente para a baía, onde pretendemos montar um estaleiro para reparo naval de embarcações de apoio portuário, de porte médio. Pelo escopo do projeto, estimamos um investimento entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões e a geração de cerca de 250 empregos diretos”, diz Cassiano René Souza Ennes, diretor da Interportos.
Segundo ele, o processo de licenciamento ambiental, pelo Ibama, já está em andamento. “Nossa ideia é não só atender o mercado local, que carece de serviços de manutenção e reparo, mas também atrair embarcações de regiões próximas, como São Paulo e Santa Catarina.”