LOGÍSTICA
Publicado em 14/10/2012 | FABIANE ZIOLLA MENEZES
Duas empresas de Curitiba e outra do Litoral, interessadas em parte das áreas ociosas do Porto de Antonina, podem dar a largada necessária à criação do polo offshore do terminal – junto com a ida da Techint.
Três empresas paranaenses darão a largada
A Vetor Tecnologia e a Mathias Engenharia, empresas com escritório em Curitiba que hoje atuam na área metal mecânica e na construção de tanques para armazenamento líquido e sólido, querem formar um nova empresa, a Paraná Offshore Solutions.
Programa
Pontal do Pré-sal não sai do lugar
Com a base lançada em dezembro de 2010 por um decreto do ex-governador Orlando Pessuti e incorporado por Beto Richa, o programa Pontal do Pré-Sal, que prevê uma série de vantagens para empresas de desenvolvimento de navios, plataformas e equipamentos pesados, chega ao segundo ano do governo Richa sem deslanchar. À exceção da italiana Techint, nenhuma outra empresa do ramo se fixou no Paraná.
O regime fiscal especial, que, por enquanto, é basicamente o que forma o programa, inclui suspensão do ICMS na importação de máquinas e na venda de mercadorias e a postergação do tributo na compra de bens. Para usufruir dessas vantagens, as empresas teriam de iniciar as obras em até seis meses a partir da licença de instalação e começar a funcionar até dois anos da licença de operação. Outra exigência – que talvez seja revista pelo governo – é a geração de ao menos 2 mil empregos diretos.
“É um espaço com 250 metros quadrados de frente para a baía, onde pretendemos montar um estaleiro para reparo naval de embarcações de apoio portuário, de porte médio. Pelo escopo do projeto, estimamos um investimento entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões.”
Cassiano René Souza Ennes, diretor da Interportos.
- Saiba mais
- Plano vê Antonina como polo offshore
A intenção, segundo o sócio-proprietário Lauro Mathias Neto, é transferir a operação existente na unidade fabril de São José dos Pinhais, na região metropolitana, e ampliá-la. “Também queremos aumentar nosso leque de atividades, oferecendo serviços de manutenção e reparos navais e o desenvolvimento de equipamentos para a atividade offshore. O litoral do Paraná não tem nada parecido hoje. Nenhum navio faz escala aqui para reparos ou melhoramentos”, explica Mathias Neto.
Com o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) realizado e apresentado à Appa, eles aguardam o parecer do órgão estadual para também pedir a autorização da Antaq. Para os planos da empresa, serão necessários 32 mil metros quadrados dentro do terminal Barão de Teffé. “Como o arrendamento tem validade de 25 anos, temos um plano em três fases, com a construção de 2 mil metros quadrados de fábrica em cada uma e a geração inicial de 80 empregos diretos”. Mathias Neto estima que a partir da autorização da Antaq e das licenças ambientais do IAP seja possível instalar a unidade em seis meses.
Outra empresa interessada em quebrar a monotonia de Antonina é a Interportos. A empresa atuava nas operações de transbordo de cargas entre Paranaguá e Antonina, mas acabou inativa com o fim da demanda por esse transporte.
Agora, com o novo zoneamento do porto e a dragagem de manutenção em perspectiva, quer voltar à ativa, mas apostando também na montagem de um estaleiro na área privada que possui ao lado do terminal público de Barão do Teffé, de 100 mil metros quadrados. “É um espaço com 250 metros de frente para a baía, onde pretendemos montar um estaleiro para reparo naval de embarcações de apoio portuário, de porte médio. Pelo escopo do projeto, estimamos um investimento entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões e a geração de cerca de 250 empregos diretos”, diz Cassiano René Souza Ennes, diretor da Interportos.
Segundo ele, o processo de licenciamento ambiental, pelo Ibama, já está em andamento. “Nossa ideia é não só atender o mercado local, que carece de serviços de manutenção e reparo, mas também atrair embarcações de regiões próximas, como São Paulo e Santa Catarina.”
A resposta pra Antonina está na própria matéria!!
ResponderExcluirPontal do Pré-sal não sai do lugar
Com a base lançada em dezembro de 2010 por um decreto do ex-governador Orlando Pessuti e incorporado por Beto Richa, o programa Pontal do Pré-Sal, que prevê uma série de vantagens para empresas de desenvolvimento de navios, plataformas e equipamentos pesados, chega ao segundo ano do governo Richa sem deslanchar. À exceção da italiana Techint, nenhuma outra empresa do ramo se fixou no Paraná.