NOTA IMPORTANTE...

Senhores

Nunca tive qualquer problema em ver meus pobres textos publicados no Vox Populi Antoninensis. Se publicar estes textos era uma questão de dar ressonância a matérias publicadas no meu blog ou no Bacucu Com Farinha, onde escrevo semanalmente como convidado, nunca vi problema. Sempre considerei isso normal, e que fazia parte da missão do Vox, de divulgar o que os antoninenses diziam sobre sua cidade.

Quando discordei da linha editorial deste jornal, sempre o fiz de maneira transparente. Procurei sempre explicitar a discordância, discuti-la a fundo. Sem levantar intrigas ou ataques pessoais, hábito que nunca foi meu. Mesmo com meu parco discernimento, critiquei o que me parecia ruim, aplaudi o que me parecia bom.

Não gosto da linha quanto-pior-melhor, tão nefasta e tão empobrecedora. Também não gosto de ataques às pessoas ou à honra das pessoas. A discussão a que me proponho – e sempre acreditei que a linha do Vox fosse igual – é no nível político, muito acima de baixarias e meras questões pessoais.

Reside aí minha preocupação com o tal do “Justiceiro”. No entanto, sempre coloquei claramente minhas críticas com relação a este cidadão. Não sei nem quero saber quem ele é, nem me interessa. Só gostaria, se é essa a verdadeira intenção desta pessoa, que ela viesse de peito aberto discutir as coisas da cidade. Isso afirmei, com todas as letras, em carta recente publicada ao Bacucú Com Farinha.

Entretanto, Meus Senhores, uma coisa é publicar minhas cartas. Outra, muito diferente, é manipulá-las como meu texto foi manipulado nesta edição 260 do Vox Populi. O texto foi alterado com o que na linguagem jornalística se chama “caco”, ou seja, a inserção de trechos que podem alterar o significado de uma sentença. Esse caco em meu texto é tão grotesco e primário que dispensa comentários (envio em anexo o original que enviei ao Bacucu Com Farinha para sua comparação). Uma coisa é ser crítico, outra é dedo-duro ou fofoqueiro, uma coisa que nunca fui. No texto original lá publicado não havia as referências, veladas ou não, à identidade do suposto “Justiceiro”, coisa que desconheço e que repilo com vigor. Se alguém quiser acusar e enlamear este ou aquele, use o seu próprio espaço. Por favor, não me confundam!

Pergunto: A quem e para quê interessa manipular o texto dessa forma?

Mais: qual a credibilidade teria o Vox, se seu corpo editorial permite tranquilamente que uma barbaridade como essa ocorra com o texto de terceiros? Isso é jornalismo?

Exijo uma explicação para este lamentável episódio por parte do corpo editorial do Vox Populi Antoninensis.

Jefferson Picanço