sexta-feira, março 19

AFASTAMENTO...

DIRETOR DA ASSEMBLEIA SE AFASTA DO CARGO

Confira a íntegra da carta de afastamento de Abib Miguel (BIBINHO):

“Re­­centes notícias publicadas em veículos de comunicação do estado do Paraná que en­­­volvem minha pessoa merecem ser apuradas por essa Casa de Leis, de forma clara e cristalina, sem qualquer possibilidade de minha interferência. Minha trajetória pú­­blica, irrepreensível por longos anos, não pode ser maculada por especulações e sobretudo por falácias impróprias. Para tanto, peço meu afastamento das funções de diretor-geral da As­­sembleia Le­­gislativa do Paraná, até a conclusão das investigações pertinentes e sobretudo para que venha à tona a real verdade. Esclareço ainda meu total interesse na elucidação dos fatos, pretendendo junto à Assembleia Legislativa do Paraná e também no próprio Ministério Público do Estado do Paraná”.

Rede de influência de Bibinho envolve mais pessoas

A rede de influência do diretor-geral afastado da Assembleia, Abib Miguel, o Bibinho, envolve mais pessoas do que a Gazeta do Povo e a RPCTV revelaram até ontem. Num prédio na Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Curitiba, funciona a empresa Comércio de Pedra Britada Graciosa LTDA, cujos donos são Abib Miguel, o irmão dele Ehden Abib e José Ary Nassiff, o di­­retor-administrativo da Assembleia.

No mesmo endereço, funciona uma imobiliária onde trabalha o corretor de imóveis Daor Afonso Marins de Oliveira, que aparece como funcionário comissionado da Assembleia na lista de servidores da Casa divulgada em abril de 2009. Sem saber que estava sendo gravado, Oliveira confirmou que trabalha na imobiliária e que conhece há muitos anos Abib Miguel.

Oliveira, por sua vez, é tio de Eduardo José Gbur, um taxista que recebeu 65 depósitos da Assembleia, num valor total de R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2004 e abril de 2009, segundo documentos obtidos pela reportagem. Eduardo Gbur, que aparece como servidor da Assembleia na lista de servidores de 2009, admitiu sem saber que estava sendo gravado que nunca deu expediente na Assembleia. Ele, por sua vez, é parente de Pierre Gbur, Alessandro Gbur e Clori Gbur – outras três pessoas que receberam supersalários da Assembleia.

(Fonte: Gazeta do Povo)

19/03/2010| Karlos Kohlbach, Katia Brembatti, James Alberti e Gabriel Tabatcheik

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