quinta-feira, setembro 30

APÓS LIGAÇÃO DE SERRA, GILMAR MENDES PARA SESSÃO SOBRE DOCUMENTOS PARA VOTAR...

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Serra fala ao celular com o ministro Gilmar Mendes em auditório onde se reuniu com entidades de servidores

MOACYR LOPES JUNIOR/CATIA SEABRADE - SÃO PAULO

Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.
Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo. A solicitação foi testemunhada pela Folha.

No fim da tarde, Mendes pediu vista, adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT).

A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menor nível de escolaridade.
Após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens. O funcionário o informou que o ministro do STF estava do outro lado da linha.

Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório onde ocorria o encontro. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"

Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.
Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.
Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.
O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.
Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.

À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.
Antes da interrupção, foi consenso entro os ministros que votaram que o eleitor não pode ser proibido de votar pelo fato de não possuir ou ter perdido o título.
Votaram assim a relatora da ação, ministra Ellen Gracie, e os colegas José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.

Para eles, o título, por si só, não garante que não ocorram fraudes. Argumentam ainda que os dados do eleitor já estão presentes, tanto na sessão, quanto na urna em que ele vota, sendo suficiente apenas a apresentação do documento com foto.

"A apresentação do título de eleitor não é tão indispensável quanto a do documento com fotografia", afirmou Ellen Gracie.

O ministro Marco Aurélio afirmou que ele próprio teve de confirmar se tinha consigo seu título de eleitor. "Procurei em minha residência o meu título", disse. "Felizmente, sou minimamente organizado."

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos foi definida em setembro de 2009, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral.

O PT resolveu entrar com a ação direta de inconstitucionalidade semana passada por temer que a nova exigência provoque aumento nas abstenções.

O advogado do PT, José Gerardo Grossi, afirmou que a exigência de dois documentos para o voto é um "excesso". "Parece que já temos um sistema suficientemente seguro para que se exija mais segurança", disse.

Colaboraram FELIPE SELIGMAN e LARISSA GUIMARÃES, da Sucursal de Brasília
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/806923-apos-ligacao-de-serra-gilmar-mendes-para-sessao-sobre-documentos-para-votar.shtml)

Serra evitará o ‘tudo ou nada’ no debate desta quinta...

Jogando a toalha?

A decisão de Serra de evitar o “tudo ou nada” também foi interpretada por um dirigente tucano como sinal deque ele “jogou a toalha”.

Gilmar dá um “HC” ao jenio

Gilmar, sempre Gilmar !


Saiu no G1:


STF suspende análise de exigência de dois documentos para votarGilmar Mendes pediu vista quando já havia maioria pelo fim da exigência. Obrigatoriedade de apresentação de título de eleitor foi contestada pelo PT.

Débora Santos Do G1, em Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o julgamento de ação sobre a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos para votar no dia da eleição devido a um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Ele disse que pretende levar o processo novamente ao plenário nesta quinta-feira (30).


A obrigatoriedade era contestada pelo PT. A suspensão do julgamento aconteceu quando já havia maioria pela derrubada da exigência. O placar era de 7 a 0.
(…)

NAVALHA


Gilmar Dantas (*) volta a desmoralizar o Supremo Tribunal Federal.


A eleição é daqui a quatro dias.

O placar está 7 a 0, ou seja, o Supremo Tribunal Federal considera que não é necessário levar nenhum documento além do título de eleitor.


Gilmar Dantas pede vistas e pode impedir que haja uma decisão até a hora de votar.


É óbvio que quanto mais obstáculos se criarem ao exercício do voto, pior para a Dilma, que se beneficia de uma votação maciça de eleitores com nível insuficiente de instrução. A ideia de levar dois documentos foi um tiro no pé, porque pode turvar a livre expressão do eleitor.


O Supremo acaba de se submeter a um papel lamentável que foi eximir-se de decidir sobre a Ficha Limpa.


Agora, desqualifica-se, de novo, ao permitir uma peripécia eleitoreira de um de seus Ministros.


A decisão de Gilmar Dantas pode ser interpretada como uma penúltima tentativa de levar a eleição para o segundo turno.


A passagem de Gilmar Dantas pelo Supremo será sempre lembrada pelos dois HCs “Canguru” que em 48 horas tirou o passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas, do PF Hilton. Hoje Gilmar Dantas se superou.Viva o Brasil !Ou melhor: viva Honduras !
Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista


(**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.


(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.


(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


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NOTA.:


Alguns comentários sobre o assunto:


Jonas DF disse:
29 de setembro de 2010 às 21:07
Caramba!! Até o Marco Aurélio Mello passou um pito no Gilmar. Mas ele não arredou o pé. Ficou magoado com o colega de votos, e pensou consigo mesmo “fazer o jogo do povo não dá. Primeiro meu querido PSDB, depois o País; Tá pensando o quê? Eu tenho o poder!!”-RIDÍCULO


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.Meire disse:
29 de setembro de 2010 às 20:49
Perguntar não ofende:
-Democracia não é o sistema de governo onde a vontade da maioria deve ser acatada?-Num governo democrático esse princípio de se acatar a decisao majoritária nao se aplica aos 3 poderes também?-Não é o governo Lula que sempre é taxado de anti-democrático? De desrespeitar a Constituição?
Tantas perguntas… tantas respostas!!!


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Jorge disse:
29 de setembro de 2010 às 20:04
Ô Gilmar, que é que é isso, meu filho???
Votar não pode ser tão burocrático assim, seu ministro!
Se leega, Gillllmar!


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Rocco Petri disse:
29 de setembro de 2010 às 19:42
Duvido muito que ele (Gilmar) realmente levará o processo para a sessão de amanhã. É óbvio que não. Senão, pra que pediu vista? Apenas para impedir a proclamação do resultado, já em 7X0, do julgamento a tempo do dia da eleição. Uma vergonha, um absurdo! Tudo isso para prejudicar a Dilma e levar a eleição ao 2º turno. Como se sabe, em muitos rincões do país, é difícil portar 1 documento, imaginem 2! E esse povão é o eleitor da Dilma. É o golpe da abstenção que vai dar o Gilmar.


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monge scéptico disse:
29 de setembro de 2010 às 19:40
o gilmar pode fazer a manobra que quizer; vou levar tudoque tiver foto, para votar na DILMA.Todos sabem o quemerece, esse tipo de cidadão, acima das leis; logo forada lei. Mas nesse país essas coisas são permitidas aindaembora o laço esteja apertando cada vez mais.FORA! com esse senhor. Expulsemo-lo do serviço público


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bira disse:
29 de setembro de 2010 às 21:56
Esse honorável senhor deve desculpas ao Brasil. Ele não envergonha apenas o Supremo, ele envergonha a todos nós brasileiros. Essa postura terá repercussão no exterior e será a imagem do País que será manchada. Cadê o Boris, para dizer: ISSO É UMA VERGONHA!


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Carlos BH-MG disse:
29 de setembro de 2010 às 21:46
Prestem bem atenção na foto:
Não é a cara daquele deputado da Praça da Alegria?

A testemunha-bomba do PiG (*) é para associar Dilma ao PCC...

Publicado em 29/09/2010

Na foto, último argumento do PiG

O Conversa Afiada reproduz texto que recebeu de amigo navegante.Perceba a possível conexão entre o teor do texto e a notícia veiculada em Brasília:


A “bala de prata” é a maior fraude da história política do Brasil

Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;

Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;

Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;

Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;

Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;

Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;

Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;

Tudo foi gravado em áudio e vídeo;

A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;

Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;

As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;

A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;

Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;

Com a palavra, as autoridades policiais.
A propósito, o amigo navegante enviou essa “nota” extraída da imprensa de Brasilia:
29/09/2010 00:00 – www.claudiohumberto.com.br

Almoço global
A Rede Globo oferece em São Paulo almoço vip, nesta quinta, data do último debate presidencial, a Leandro Daiello, superintendente local da Polícia Federal – que anda atarefada com inquéritos de Erenice & cia.

(Fonte: www.conversaafiada.com.br)

quarta-feira, setembro 29

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PR...



(Fonte: You tube - dfonseca65)

MARINA FICOU DO LADO DA NATURA E DO VICE BILIONÁRIO CONTRA OS ÍNDIOS EXPLORADOS...

Índios atacam exploração apoiada por Marina Natura, que tem relações próximas com a senadora, é alvo de ação sob acusação de biopirataria; empresa nega apropriação indevida.

Gigante dos cosméticos é suspeita de aproveitar para fins comerciais o fruto do murmuru, de conhecimento tradicional dos ashaninkas.

FÁBIO ZANINIENVIADO ESPECIAL A RIO BRANCO- FOLHA DE S. PAULO

Defendida pela senadora Marina Silva (PV-AC), a exploração comercial de um fruto típico do Acre gerou um processo judicial por biopirataria contra a Natura. A gigante do setor de cosméticos tem relações próximas com a pré-candidata do PV a presidente. A empresa é ré em uma ação do Ministério Público Federal na Justiça Federal do Acre em razão do suposto aproveitamento ilegal do fruto do murmuru, que é usado na produção de xampus e sabonetes.A acusação é de uso comercial a partir do conhecimento tradicional do fruto pela etnia ashaninka, que vive na fronteira com o Peru. Em 2001, o murmuru constava de um acervo de plantas do Acre levado por Marina à Natura, para possível exploração econômica. Em 2003, foi assinado um termo de compromisso nesse sentido entre a empresa e o governo do Acre, intermediado pela senadora.A Natura é considerada exemplo de compromisso com o meio ambiente por Marina.
Juntando doações da empresa e de seus diretores, foi a segunda maior contribuinte da última campanha da senadora, em 2002, com R$ 30 mil. Seu presidente, Guilherme Leal, é mencionado como possível vice na provável chapa de Marina em 2010. A maior doadora foi a Pirelli, com R$ 50 mil. Em agosto de 2007, a Procuradoria entrou com ação contra a Natura e mais duas empresas de cosméticos, em nome dos índios, cobrando compensação financeira. “A Natura, embora negue, acessou conhecimento tradicional sobre o murmuru. [...]
Não é digno de crença que, como gigante do ramo, não tivesse obtido dados a partir dos resultados das pesquisas junto aos ashaninkas”, diz a ação.

“Uso indireto”A base legal da ação é a medida provisória 2.186, de 2001, que assegura às comunidades indígenas “benefícios pela exploração econômica por terceiros, direta ou indiretamente, de conhecimento tradicional”. No caso, a Natura é acusada de “uso indireto”, uma vez que o conhecimento teria sido repassado por um pesquisador que trabalhou com os ashaninkas nos anos 1990.A empresa diz que teve acesso ao princípio ativo do murmuru na “vasta literatura científica” sobre o tema. A Procuradoria rebate que essa literatura baseou-se nas tradições dos ashaninkas, o que não isentaria a empresa de pagar pelo uso.“Se você entrar na floresta procurando a esmo plantas, vai passar um século até achar algo. É evidente que foi pelo conhecimento dos ashaninka que se chegou ao murmuru”, diz o procurador Anselmo Lopes.
A promotoria pede que os réus paguem 50% dos lucros obtidos com a venda dos produtos à base de murmuru como compensação. Ainda não há data para o julgamento do caso.
outro lado
Senadora diz que exploração não tem regra clara

DO ENVIADO ESPECIAL A RIO BRANCO
Marina Silva considera “natural” a disputa entre a Natura e os índios ashaninkas e evita tomar partido. “Seria eu me colocar no lugar de juiz”, diz.Segundo ela, há uma “zona cinzenta” no marco regulatório para exploração de produtos ligados a comunidades tradicionais. “Tem certa naturalidade em que haja esse tipo de processo.
O problema é que não existe um regramento claro sobre acesso aos componentes da biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados”, afirma.Marina é autora de um projeto de lei de 1995 apresentando um marco regulatório, nunca aprovado. Segundo ela, a proposta levada à Natura de exploração de plantas é compatível com a defesa de uma “economia verde”. “Eu sempre busquei empresários que tenham sensibilidade para a agenda do desenvolvimento sustentável. Agora, os problemas que surgem as empresas têm que resolver, e a Justiça tem que se pronunciar no mérito”, disse.
Já a Natura nega que tenha se apropriado indevidamente do conhecimento tradicional dos ashaninkas e justifica o acesso ao murmuru com base na literatura científica sobre as propriedades da planta.“Há trabalhos publicados sobre o tema desde 1941. Foi assim que obtivemos acesso ao princípio ativo”, diz Rodolfo Guttilla, diretor de Assuntos Corporativos da empresa.
Segundo ele, a empresa não explora o produto no Acre, mas o acessa na região do Médio Juruá, no vizinho Amazonas, mediante compensação para comunidades locais. “Não houve dolo ou má-fé em nenhuma circunstância.”Guttilla afirma que o termo de compromisso assinado com o governo do Acre em 2003, que foi intermediado por Marina, acabou não prosperando e hoje está dormente. Segundo ele, a Natura remunera 23 comunidades em vários Estados pelo uso de produtos vegetais, o que beneficia 2.000 famílias.
O diretor declara que o uso do murmuru está registrado no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, ligado ao Ministério de Meio Ambiente, como manda a lei.

saiba mais
Repartição de benefícios é questão difícil

CLAUDIO ANGELOEDITOR DE CIÊNCIA
O caso Natura versus ashaninkas pode virar uma dessas histórias paradigmáticas sobre como é mais fácil tocar fogo numa floresta do que gerar riqueza a partir do seu uso.Não é a primeira vez que comunidades indígenas vão à Justiça exigir repartição de benefícios por bioprospecção. Em 2002, índios craôs, do Tocantins, denunciaram um grupo da Universidade Federal de São Paulo por biopirataria.
Os cientistas, liderados por Elisaldo Carlini, haviam feito um acordo com uma aldeia craô para desenvolver remédios fitoterápicos a partir do conhecimento indígena. Outras aldeias, excluídas do trato, processaram a universidade, pedindo uma indenização de R$ 25 milhões por uso indevido do conhecimento. A Unifesp não pagou, mas Carlini acabou desistindo do projeto.
A repartição de benefícios por conhecimento tradicional é um terreno pantanoso. É difícil definir a quem pertence um conhecimento, ainda mais quando várias populações são detentoras de conhecimentos comuns -o uso do curare, por exemplo.
Essa é uma das razões pelas quais empresas farmacêuticas sérias costumam correr dos índios.
A outra, no caso do Brasil, é uma legislação kafkeana que criminaliza a pesquisa ao mesmo tempo em que deixa buracos sobre a repartição de benefícios. Em seus mais de cinco anos como ministra, Marina Silva não conseguiu mudar essa norma.

(Fonte: Folha de S. Paulo – 01/9/2009)
(Colaboração: www.sejaditaverdade.net)

DUAS IMAGENS SIMBÓLICAS...

...lembrem-se brasileiros daqueles que efetivamente asseguram nossas riquezas e a soberania nacional.

O Brasil dos tucanos:
...(Serra batendo o martelo para privatizar patrimônio público, Escelsa, a primeira companhia de energia elétrica a ser privatizada na era da privataria neoliberal tucana). Hoje, várias empresas de telefonia (setor também privatizado na Era FHC) e a Escelsa estão no topo da lista de reclamações do Procon.

O Brasil dos brasileiros

Presidente Lula comemorando a maior capitalização da história da Petrobras, uma empresa que embora os tucanos tenham arduamente tentado privatizar não conseguiram.
Viva a brava resistência dos petroleiros que impediram que FHC desse nossas riquezas para o capital estrangeiro.

(Fonte: http://mariafro.com.br/)

MARCOS COIMBRA: A "ÚLTIMA HORA"


Neste domingo, a apenas uma semana da eleição presidencial, temos uma parte menor do sistema político, uma parte importante (mas minoritária) da sociedade e a maioria da “grande imprensa” em torcida animada para que a “última hora” faça com que os prognósticos a respeito de seu resultado não se confirmem.

É natural que todos os candidatos, salvo Dilma, queiram que alguma reviravolta aconteça. Os três partidos que dão apoio a Serra, o PV de Marina Silva, os pequenos partidos de esquerda, todos torcem pelo “fato novo”, a “bala de prata”, algo que a golpeie. Do outro lado, a ampla coligação que Lula montou para sustentar sua candidata (e que formará, ao que tudo indica, a maioria do próximo Congresso) espera que nada altere o quadro.

Hoje, Dilma lidera em todas as regiões do país, jogando por terra as análises que imaginavam que as eleições consagrariam um fosso entre o Brasil “moderno” e o “atrasado”. Era o que supunham aqueles que leram, sem maior profundidade, as pesquisas, e acreditavam que Serra sairia vitorioso no Sul e no Sudeste, ficando com Dilma o voto do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Não é isso que estamos vendo.

Ela deve vencer em todos os estados, em alguns com três vezes mais votos que a soma dos adversários. Vence na cidade de São Paulo, na sua região metropolitana e no interior do estado. Lidera o voto das capitais, das cidades médias e das pequenas. É a preferida dos eleitores que residem em áreas rurais.

As pesquisas dão a Dilma vantagem em todos os segmentos socioeconômicos relevantes. É a preferida de mulheres e homens (sepultando bobagens como as que ouvimos sobre as dificuldades que teria para conquistar o voto feminino), de jovens e velhos, de negros e brancos. Está na frente entre católicos, evangélicos, espíritas e praticantes de religiões afro-brasileiras.
Vence entre pobres, na classe média e entre os ricos (embora fique atrás de Serra entre os muito ricos). Lidera entre beneficiários do Bolsa Família e entre quem não recebe qualquer benefício do governo. Analfabetos e pessoas que estudaram, do primário à universidade, votam majoritariamente nela.

É claro que sua candidatura não é uma unanimidade. Existe uma parcela da sociedade que não gosta dela e de Lula, que nunca votou e que nunca votará em alguém do PT. São pessoas que até toleram o presidente, que podem achar que é esperto e espirituoso, que conseguem admirar aspectos de seu governo. Mas que querem que Dilma perca.

Se, então, Dilma reúne ampla maioria no eleitorado e apoios majoritários no sistema político, o que seria a “última hora”? O que falta acontecer, de hoje a domingo?

Formular a pergunta equivale a considerar que o eleitorado ainda não sabe o que vai fazer, que aguarda a véspera para se decidir. Que “tudo pode mudar”.

É curioso, mas quem mais acredita que os outros são volúveis são os mais cheios de certezas, os mais orgulhosos de suas convicções. Mas acham que o cidadão comum (o “povão”) é diferente, que é incapaz de chegar com calma a uma decisão pensada e madura.

É fato que sempre existe uma parcela do eleitorado que permanece indecisa até o final. Já vimos, em eleições anteriores, que ela pode oscilar, saindo de uma candidatura e indo para outras. Conforme o caso, sua movimentação pode provocar resultados inesperados, como ocorreu com o segundo turno em 2006.

Mas aquelas eleições também mostram como acontecem esses fenômenos de “última hora”. Nelas, a única coisa que um quase uníssono da “grande imprensa” contra a candidatura Lula conseguiu fazer foi assustar os eleitores mais frágeis, com baixa informação e baixo interesse por política. Os dados indicam que os eleitores mais informados e com alto e médio interesse em nada foram afetados pela artilharia da mídia (assim como os sem nenhum, que nem ficaram sabendo que havia “aloprados”).

Ou seja: aquela gritaria só fez com que as pessoas mais inseguras a respeito de suas escolhas ficassem confusas, ainda que apenas por alguns dias. Mal começou a campanha do segundo turno, Lula reassumiu as rédeas da eleição e avançou sem problemas até a consagração no final de outubro.
É como o título daquela comédia: “Muito barulho por nada”.

*Matéria publicada originalmente no Correio Braziliense
(Fonte: http://www.cartacapital.com.br)

ESCREVER PARA QUEM?

As vezes fico aqui pensando... para quem estou escrevendo?

Estou escrevendo para mim ou para os meus leitores?

Veja que coisa interessante..., se eu começar a escrever para os outros, ganho mais visitantes e perco minha identidade. Se eu escrevo para mim, tenho poucos visitantes mas sou mais verdadeiro comigo mesmo.

Sinceramente... prefiro a segunda opção.

Eu sou assim e não vou mudar, se eu tiver que escrever um blog pensando no que os outros gostam e preferem, juro que iria sair um monte de merds!

Tá respondida a sua pergunta... anônimo do e.mail das 22: 14 hs do dia 28-09-2010...

ONDE ESTAVAM OS SUPOSTOS DEMOCRATAS NA ERA FHC?

Por: Fernando Ferro é deputado federal (PT-PE), líder do partido na Câmara Federal.

Ferro foi quem cunhou a expressão PiG (*), a propósito de um artigo despropositado do Ali Kamel.

À medida que as possibilidades de vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno se tornam mais reais, a sensibilidade às “ameaças à democracia” fica crescentemente aguçada. E distorcida. No caso do Brasil de hoje, as ameaças, segundo grupos da oposição, provêm, paradoxalmente, do próprio voto popular.

Essa parece ser a tese dos chamados “formadores de opinião” que querem mobilizar o País em “defesa da democracia”. Inspirados por um neoudenismo opaco e alimentados por um mal disfarçado ressentimento político, esses autodenominados “democratas convictos” insurgem-se, agora, contra a “visão regressiva do processo político”, que transforma o “Legislativo em extensão do Executivo” e “viola a Constituição e as leis”. Temem, acima de tudo, que Lula não apenas consiga eleger a sua sucessora, mas também que a situação obtenha votos suficientes para fazer uma folgada maioria no Congresso. Tal perspectiva, se concretizada, abriria, segundo esses “democratas convictos”, o caminho para o “autoritarismo” baseado no “partido único” (qual deles?) e na definitiva “fragilização da oposição”.

Como parlamentar que viveu a experiência dos 8 anos de FHC na oposição, e hoje no governo, posso avaliar o comportamento dos atuais oposicionistas, cuja dificuldade de atuar fica evidente na tentativa de golpear de forma baixa o Governo Lula, e de, ao melhor estilo lacerdista, mas sem a mesma competência e brilho, ganhar o jogo a qualquer custo, tentando impedir a continuidade desse projeto, agora sob comando de Dilma Roussef.

Tal preocupação é deveras tocante é têm sólidas raízes na história recente do Brasil. De fato, na época do regime militar, havia também muitos “democratas convictos” que se insurgiam contra a perspectiva do destino do País ser entregue ao arbítrio das massas populares “que não sabiam votar” e que se constituíam em apenas “massa de manobra para interesses populistas”.

Posteriormente, já no regime democrático, houve casos em que o voto popular conduziu a situações em que as oposições se viram extremamente fragilizadas e o governo pode promover, a seu bel-prazer, profundas reformas constitucionais e legais, transformando o “Legislativo em mera extensão do Executivo”. Esse foi o caso, por exemplo, do governo Fernando Henrique Cardoso.

Com efeito, turbinado pelo Plano Real, que produziu efeitos distribuidores de renda no curto prazo e promoveu o chamado “populismo cambial”, o governo FHC conseguiu formar uma maioria parlamentar e política que faria corar o democrata mais convicto. Na Câmara dos Deputados, o que os atuais “defensores da democracia” chamam de “partido único” tinha apenas 49 parlamentares e a oposição como um todo reunia pouco mais que uma centena de deputados. Assim, o governo FHC tinha à disposição uma maioria acachapante de quase 400 parlamentares. No Senado, a situação era pior (ou melhor, para os “democratas convictos”), o PT tinha cinco senadores e a oposição como um todo menos do que 20.

Tal maioria permitiu que, do alto da presidência da Câmara, o deputado Luiz Eduardo Magalhães operasse, alegre e profusamente, o seu famoso “rolo compressor” para aprovar reformas constitucionais e legais bastante abrangentes, sempre a serviço “dos interesses maiores do País”, é claro, como a abertura, sem critérios, das portas da economia brasileira ao capital estrangeiro, e a antinacional privatização do patrimônio público, com regras benevolentes e muitas vezes com ajuda do BNDES. E as medidas provisórias, que naquela época podiam ser reeditadas, foram usadas com proverbial prodigalidade. Obviamente, tudo isso era obedientemente ratificado pelo Senado, sem nenhum questionamento expressivo. Já ao final do primeiro governo FHC, tal maioria inconteste permitiu, inclusive, que se aprovasse a emenda constitucional da reeleição, com os aplausos entusiásticos dos que hoje se dizem “democratas convictos”, que não levantaram suas vozes contra a denúncia de compra de votos para aprovar a medida que beneficiou o sociólogo tucano e sua turma.

É de conhecimento até do reino mineral que, comparado com aquele governo, o governo Lula teve e tem uma situação politicamente bem mais difícil, especialmente no Senado. Apesar disso, o nosso governo investiu bastante no aprimoramento das instituições republicanas e na articulação entre o Estado e os movimentos sociais, com o aprofundamento da democracia. Fizemos conferências setoriais, envolvendo, entre outras áreas, saúde, educação, segurança pública, e ainda criamos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com a participação de empresários e trabalhadores, para a definição de importantes políticas públicas. Ao mesmo tempo, as liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, foram inteiramente protegidas e promovidas. Essas iniciativas, a adoção de mais transparência e o fortalecimento das instituições de controle, como a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, “seriam ameaças à democracia”, na leitura desses “democratas”.

Saliente-se que a extrema fragilidade da oposição da época de FHC tinha dois sérios agravantes. Em primeiro lugar, vivíamos a hegemonia inconteste do paradigma neoliberal, do pensamento único. Assim, os parcos e débeis protestos da oposição eram sempre rapidamente desclassificados como manifestações “jurássicas” e “neobobas”. Em segundo, a grande mídia, hoje confessadamente um partido de oposição, era, naquela época, um dedicado partido da situação cujo alinhamento aos desígnios governamentais só pode ser definido, a posteriori, como espartano. Curiosa essa queixa da imprensa de hoje, que viveu, com honrosas exceções, sob o manto monolítico do pensamento único neoliberal defendido pelo PDSB e PFL (atual DEM) e agora vem dizer que é ameaçada pelo governo do PT. O PIG virou um verdadeiro PRI: não quer mudanças e julga ter todo o poder para não dar satisfações a ninguém.

Tudo isso é plenamente conhecido por quem tem um pouco de memória histórica. Contudo, há um mistério que permanece insolúvel. Onde estavam os “democratas convictos” naquela conjuntura de intensa “ameaça à democracia”, segundo seus próprios critérios? Por que aplaudiram as fáceis eleições de FHC em primeiro turno e agora dizem que a eventual eleição de Dilma na primeira rodada seria um “desastre para a democracia”? Por que não consideravam a amplíssima maioria política e parlamentar que FHC dispunha no Congresso como um limitador ao exercício da democracia? Por que não se preocuparam com o isolamento e a debilidade da oposição daquele período? Por que não se insurgiram contra a inoperância do “engavetador geral da República”? Por que aplaudiram e ajudaram a promover a criminalização dos movimentos sociais? Por que o pensamento único não foi contestado?

É difícil saber onde estavam os que hoje se dizem “democratas”. Talvez a principal pista nos seja revelada por Dante. É provável que eles estivessem na sexta vala do “Malebolge”, exibindo as suas incômodas vestes de chumbo. Hoje, sem dúvida, estão sintonizados com seus patrões donos das concessões de emissoras e outros meios de comunicação, e claramente comprometidos com uma visão política pequena e distorcida de oposição ao Governo Lula.

De qualquer modo, sua alegre e livre emergência, agora exibindo plumagem específica, talvez se constitua na principal evidência do caráter democrático do Brasil, sob o Governo Lula.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

GUTi...GUTi...GUTi...

... VOVÓ DILMA E SEU NETINHO

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FRASE DO DIA NO NORDESTE...

“Umidade do ar alcança 30%, ultrapassa Serra e vai para o segundo turno com Dilma”.

Mas o Serra anda forçando a amizade. Olha só o que o Lula viu no computador:

(Fonte: ://noticias.uol.com.br/monkeynews)

CARDOZO ANUNCIA QUE PT IRÁ PROCESSAR AUTORES DE VÍDEOS CALUNIOSOS...

O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), coordenador jurídico da campanha de Dilma Rousseff, informou hoje que o Partido dos Trabalhadores ingressou com pedido de abertura de inquérito policial junto ao Ministério Público para apurar a prática de crime eleitoral e identificar os autores de vídeos que atacam a honra da candidata e do partido na Internet.

“O objetivo é apurar crime, quem são os criadores. Há indícios veementes que são nossos adversários os autores desse vídeo. Mas, queremos que isso seja apurado pela polícia. Nós não temos a postura de fazer acusações sem apurações, ao contrário do que vem ocorrendo conosco”, explicou.

Além disso, a coligação Para o Brasil Seguir Mudando deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação pedindo retirada imediata dos vídeos no YouTube, sem prejuízo das demais ações cabíveis no âmbito da legislação eleitoral.

YouTube
A coligação também enviou ofício ao Google, que administra do YouTube, para que os vídeos sejam retirados do ar e que a empresa identifique quem publicou as peças de baixo nível na Internet.

A campanha de Dilma Rousseff recebeu informações de que a rede de mobilização do PSDB na Internet teria enviado e-mails aos eleitores cadastrados por volta das 15h de ontem, pedindo que ajudassem a disseminar as peças a partir das 17h.

“Consideramos que esse tipo de atitude revela uma intenção absolutamente deplorável no processo eleitoral. Nós continuaremos fazendo campanha de alto nível, propositiva e repudiando iniciativas dessa natureza de baixíssimo nível onde efetivamente me parece que a ética é rasgada literalmente pelo nosso principal antagonista”, disse Cardozo.

Marketing antiético
Para o coordenador da campanha, não há dúvidas de que os ataques de baixo nível dos advsersários indicam o desespero de quem não está preparado para debater propostas.
“Não tenho a menor dúvida de que é desespero. A pessoa quando chega a esse nível de sofisticação, com essa característica de baixíssimo nível e peças bem feitas, caras, é uma baixaria bem rotulada, pensada, estruturada. Numa estratégia de marketing antiético.
Isso só pode ter uma explicação. Quem não tem argumentos para enfrentar a realidade, quem se vê impotente de vencer o adversário, que tem melhores condições políticas pelos seus argumentos, ao invés de tentar mostrar falhas do nosso programa, falhas do nosso governo, ele age colocando o presidente Lula no seu programa e, ao mesmo tempo, nos atingindo do modo mais vil possível”, disse.

Segundo ele, é ainda mais lamentável a postura dos adversários com esse tipo de iniciativa justamente quando a sociedade reclama por ética na política.

ESPALHEM, É MUITO IMPORTANTE...

Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos.

Cada link remete ao leitor ao texto em questão.
A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

(Fonte: http://www.sejaditaverdade.net/blog2/?cat=395)
Há um tempo circula por email uma ficha de Dilma Rousseff dos arquivos do DOPS da época da ditadura militar. A tal ficha foi publicada até pela Folha de S. Paulo no ano passado, porém esta ficha é FALSA, foi confeccionada em um computador qualquer, com recursos simplistas de um usuário iniciante de Photoshop.[/caption]
Esta é a ficha falsa que circula como sendo de Dilma

A blogosfera na época apontou o erro e acusou o jornal de ter publicado uma ficha falsa. A Folha refutou, dizendo que não poderia garantir que a ficha era verdadeira, mas tampouco comprovar que era falsa.Após essa resposta absurda, foram enviados ao jornal dois laudos contratados junto a peritos da Universidade Nacional de Brasília (UnB) e Unicamp. A Folha insistiu que não poderia garantir que a ficha era falsa, por não ter o original para comparar – um contra-senso que, levado ao pé da letra, legitimaria qualquer falsificação.

Aqui estão os laudos para comprovar que tal ficha de Dilma Rousseff que circula pela internet é FALSA.
O laudo da Unicamp é assinado por Siome K. Goldenstein e Anderson R. Rocha, do Instituto de Computação. Suas conclusões:
1. A imagem publicada na Folha Online não é a mesma publicada pelo jornal.
2. A imagem foi digitalmente fabricada. A foto foi recortada de uma outra fonte, o texto foi adicionado posteriormente de forma digital e é improvável que qualquer parte da ficha tenha sido escaneada do Arquivo Público de São Paulo – onde a ficha estaria depositada, segundo a Folha.
3. A moldura da ficha foi escaneada (copiada através de uma máquina scanner). Já a foto de Dilma foi colocada digitalmente. Na foto, os pixels (pontos que compõem a imagem) são exatamente iguais. A probabilidade de isso ocorrer em uma foto convencional é de 10 elevado a 30.000. Para efeito de comparação, a possibilidade de duas pessoas terem o mesmo DNA é de 10 elevado à 12ª potência.
4. As letras foram digitalmente acrescentadas.

O laudo da UnB é ainda tão definitivo quanto o da Unicamp:1. O laudo analisou três sites que tinham a tal ficha. E se baseou naquele que tinha melhor resolução, o Viomundo. Na sua resposta, a Folha disse que o laudo se baseou na foto de um site que costuma criticar a imprensa – argumento tolo, já que o laudo concluía que as três fichas tinham a mesma procedência.2. Comparou as impressões digitais da ficha original, do DOPS, com os da ficha falsa. Constatou que eram diferentes. A probabilidade de serem iguais era de zero.3. Analisando as bordas da ficha, constatou que as duas dobras eram exatamente iguais, possivelmente usando o chamado efeito espelhado.4. Foram utilizadas as fonte MS Sans Serif (do sistema operacional Windows) e Courier (BM). Em alguns casos, foram colocadas letras desalinhadas (como o S), mas também de forma digital, porque todas as letras S são idênticas.E para que não haja qualquer dúvida, um terceiro laudo, publicado no blog do Luís Nassif:

[slideshare id=1650778&doc=fichadilma-090628092100-phpapp01&type=d]

Guarde este post para responder àqueles emails reacionários, mal intencionados ou de colegas que são apenas desinformados. Você pode também copiar e colar esta “ficha” que fizeram para o Zé Serra para provar que hoje em dia qualquer um pode criar factóides na internet.
Popularity: 100% [?]

E.MAILS DA BAIXARIA!!!!

DECLARAÇÃO DE DILMA SOBRE JESUS CRISTO

Em 1966 a quase desconhecida revista DateBook trouxe uma das mais polêmicas entrevistas da história do jornalismo. Nela, o beatle John Lennon afirmava com todas as letras: “ Nós (os Beatles) somos mais populares que Jesus Cristo”. A frase causou enorme polêmica entre os cristãos de todo o mundo e várias formas de boicote foram organizadas contra os quatro garotos de Liverpool.

Esta história serviu de mote para mais um email falso contra Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República. Para jogar Dilma contra grupos religiosos, foi atribuída à candidata a seguinte frase: “nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”.
A frase falsa teria sido dita, segundo o email falso, a uma jornalista local logo após a inauguração de um comitê da candidata em Minas Gerais. O mesmo email e alguns vídeos ainda tentam ligar Dilma à legalização do aborto, a candidata jamais falou algo parecido.
Como se prova que a declaração é falsa?

Fazendo algo semelhante ao que fez Carla Perez há alguns anos. Quando começou a fazer sucesso como apresentadora, Carla Perez foi alvo da inveja de muita gente. De uma hora para a outra, foi atribuída a ela uma “suposta” entrevista mais ou menos assim:

REPÓRTER: Carla, qual é o seu hobby preferido?

CARLA PEREZ : Aquele rosinha que eu tenho lá no hotel…

Carla Perez foi eficaz em desmentir o boato. Comprou espaços em jornais da Bahia e publicou o seguinte anúncio: dou um carro 0 km para quem tiver a cópia da suposta entrevista. É claro que ninguém jamais ganhou o carro e a calúnia foi provada.

Do mesmo modo, firmo aqui o compromisso de abrir este blog para publicar na íntegra a reportagem em que Dilma fala sobre Jesus Cristo, com as críticas à candidata, ao PT e até a mim, se quiserem.
Podem me enviar o vídeo...

Quanto a humildade de Dilma sobre a sua vitória, deixo aqui a entrevista da candidata ao Jornal da Globo. Prestem bem atenção na segunda pergunta que é feita e a resposta de Dilma:

CANDIDATO TUCANO CENSURA PELA QUARTA VEZ PESQUISA...

LEIA AQUI:

http://www2.tijolaco.com/27756

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NOTA.:

... eu pensei que você fosse diferente pequeno 14...

VALEUUUUUUU BRASIL E ALGUNS LUGARES FORA DO BRASIL...

A BAGAÇA CHEGOU NOS 245 MIL ACESSOOOOOOOOOSSSSS...

VALEUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!

terça-feira, setembro 28

FRASE DO DIA...

O Serra não deveria ir aos debates: ele é como o Atlético Mineiro, toda vez que aparece na televisão perde 3 pontos. (Macaco Simão)

CONVITE

Paranaguá, 27 de setembro de 2010.

CONVOCAÇÃO
Prezados Senhores

Cumprindo a deliberação da reunião do dia 03 de abril de 2010, CONVOCAMOS todos os membros da Diretoria Executiva do Conselho Fiscal, do Conselho Consultivo e Associados, para a reunião ordinária da ADETUR LITORAL, a ser realizada no Município de Morretes - PR:

Local: Restaurante LUBAM - (41)3462-1629
Endereço: Rua XV de novembro, 1333 –Morretes/PR
Data: 06/10/2010 - Quarta-feira
Horário: 14 às 17 horas.

Pauta:
01- Apresentação da participação da Calango no projeto Benchmarking em Turismo 2010 – Vivências Brasil, executado pela ABAV Nacional em parceria com o SEBRAE, Embratur e Ministério do Turismo;
02- Agenda de lançamento do Passaporte do Litoral (Projeto Adetur Litoral / Ecovia / Sebrae/PR);
03- Orientações do uso do Passaporte;
04- Participação da ADETUR LITORAL no 1º Forum de Governanças de Santa Catarina;
05- Relato sobre a participação no Abeta Summit 2010 (Daniela Meres);
06- Visita Técnica do Salto Parati/Guaratuba, pelos Núcleos de empresas de Matinhos e Guaratuba;
07- Participação na ABAV Nacional/Rio de Janeiro;
08- Aprovação das deliberações da Diretoria;
09- Assuntos diversos.


Agradecemos o seu pronto atendimento e contamos com a participação de todos.
Atenciosamente,

Carlos Gnata
Dir.Presidente.
ADETUR LITORAL
www.adeturlitoral.com.br

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NOTA.:

Será que o Rei manadará alguém desta vez???

segunda-feira, setembro 27

21 meses depois, e nada da prefeitura fazer algo que preste em terras guarapirocabanus...

O atual prefeito, que foi eleito prometendo que a partir de sua posse o Reino seria outro, mesmo sabendo que precisaria de muito trabalho, desde o primeiro dia repete as mesmas ladainhas de administrações anteriores. Só com um porém, segundo os próprios aliados, o cara está conseguindo ser pior que os prefeitos anteriores...

Que coisa!!!

Ele fica parado, seus secretários ficam parados, o povo fica parado, a cidade fica parada, ficam todos esperando que as coisas caiam do céu... e pior... na hora em que é cobrado, culpa eu, culpa tu, culpa o rabo do tatu, é mole???

Pergunto: - Tem culpa eu???

Outra coisa!!!

Todos nós estamos carecas (pelo menos eu) de saber que, em época de eleições, os prefeitos pedem votos, principalmente para os seus candidatos a deputados federais e estaduais... é à hora de dar o troco, vamos mostrar a nossa indignação com atual situação...

E fiquem expertos:

Se houver pressão para que todos os funcionários da prefeitura votem nos candidatos por ele (prefeito) apoiado... DENUNCIEM AO MINISTÉRIO PÚBLICO, sob a acusação de que está sofrendo pressão para votar em certos candidatos...

Estamos de olho!!!

JORNAL INGLÊS - THE INDEPENDENT

The Independent: A mulher mais poderosa do mundo
Hugh O’Shaughnessy – do jornal britânico Independent, reproduzido na Carta Maior

A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.

A senhora Rousseff, a filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% – sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.

Assim como o Presidente Jose Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, a senhora Rousseff não se constrange com um passado numa guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e um tempo na cadeia como prisioneira política.

Quando menina, na provinciana cidade de Belo Horizonte, ela diz que sonhava respectivamente em se tornar bailarina, bombeira e uma artista de trapézio. As freiras de sua escola levavam suas turmas para as áreas pobres para mostrá-las a grande desigualdade entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela lembra que quando um menino pobre de olhos tristes chegou à porta da casa de sua família ela rasgou uma nota de dinheiro pela metade e dividiu com ele, sem saber que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essas alturas ele já tinha apresentado a Dilma os romances de Zola e Dostoiévski. Depois disso, ela e seus irmãos tiveram de batalhar duro com sua mãe para alcançar seus objetivos. Aos 16 anos ela estava na POLOP (Política Operária), um grupo organizado por fora do tradicional Partido Comunista Brasileiro que buscava trazer o socialismo para quem pouco sabia a seu respeito.

Os generais tomaram o poder em 1964 e instauraram um reino de terror para defender o que chamaram “segurança nacional”. Ela se juntou aos grupos radicais secretos que não viam nada de errado em pegar em armas para combater um regime militar ilegítimo. Além de agradarem aos ricos e esmagar sindicatos e classes baixas, os generais censuraram a imprensa, proibindo editores de deixarem espaços vazios nos jornais para mostrar onde as notícias tinham sido suprimidas.

A senhora Rousseff terminou na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Nos anos 60 e 70, os membros dessas organizações sequestravam diplomatas estrangeiros para resgatar prisioneiros: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um representante suíço, trocado por 70. Eles também balearam torturadores especialistas estrangeiros enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora diga que nunca usou armas, ela chegou a ser capturada e torturada pela polícia secreta na equivalente brasileira de Abu Ghraib, o presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela recebeu uma sentença de 25 meses por “subversão” e foi libertada depois de três anos. Hoje ela confessa abertamente ter “querido mudar o mundo”.

Em 1973 ela se mudou para o próspero estado do sul, o Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, um advogado, estava terminando de cumprir sua pena como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem militante de esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu às tensões de duas pessoas na correria, em cidades diferentes). Ela voltou à universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975, e teve uma filha, Paula.

Em 1986 ela foi nomeada secretária de finanças da cidade de Porto Alegre, a capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram anos de bons ventos para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretária de minas e energia do estado, e impulsionou amplamente o aumento da produção de energia, assegurando que o estado enfrentasse o racionamento de energia de que o resto do país padeceu.

Ela tinha mil quilômetros de novas linhas de energia elétrica, novas barragens e estações de energia térmica construídas, enquanto persuadia os cidadãos a desligarem as luzes sempre que pudessem. Sua estrela política começou a brilhar muito. Mas em 1994, depois de 24 anos juntos, ela se separou do Senhor Araújo, aparentemente de maneira amigável. Ao mesmo tempo ela se voltou à vida acadêmica e política, mas sua tentativa de concluir o doutorado em ciências sociais fracassou em 1998.

Em 2000 ela adquiriu seu espaço com Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que se volta sucessivamente para a combinação de crescimento econômico com o ataque à pobreza. Os dois se deram bem imediatamente e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a tornou chefe da casa civil e desde então passou a apostar nela para a sua sucessão. Ela estava ao lado de Lula quando o Brasil encontrou uma vasta camada de petróleo, ajudando o líder que muitos da mídia européia e estadunidense denunciaram uma década atrás como um militante da extrema esquerda a retirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula estava com ela em abril do ano passado quando foi diagnosticada com um câncer linfático, uma condição declarada sob controle há um ano. Denúncias recentes de irregularidades financeiras entre membros de sua equipe quando estava no governo não parecem ter abalado a popularidade da candidata.

A Senhora Rousseff provavelmente convidará o Presidente Mujica do Uruguai para sua posse no Ano Novo. O Presidente Evo Morales, da Bolívia, o Presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o Presidente Lugo, do Paraguai – outros líderes bem sucedidos da América do Sul que, como ela, têm sofrido ataques de campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental – certamente também estarão lá. Será uma celebração da decência política – e do feminismo.

Tradução: Katarina Peixoto
(Colaboração: Fortunato Machado)

PIB: O BRASIL JÁ É MAIOR QUE A FRANÇA E A INGLATERRA!

“Mantega: o Brasil incorporou a Argentina e o Chile à classe C.

PIB: O BRASIL É MAIOR QUE A FRANÇA E A INGLATERRA. BYE-BYE SERRA FOREVER

O Governo Lula incorporou 50 milhões de brasileiros ao mercado de consumo.

A classe C foi a que mais cresceu.

Tem hoje 104 milhões de pessoas.

A capacidade de consumo da classe C é de 500 bilhões de reais por ano.

A classe C é aquela com uma renda mensal entre mil reais e cinco mil reais.

A classe D tem um poder de consumo de 380 bilhões de reais.

50 milhões de pessoas incorporadas à classe C é o mesmo que dizer que uma Argentina, somada a um Chile, compõe a classe C.

O PIB deve crescer este ano 7%.

Será o maior crescimento anual do PIB dos últimos 24 anos.

O crescimento do PIB de 7% fará com que a economia brasileira seja maior que a da Inglaterra e também a da França.

Na Europa, só a Alemanha ainda é maior que o Brasil.

No ano que vem, a economia brasileira crescerá 5,5%.

Essas são informação que Guido Mantega, Ministro da Fazenda, deu hoje à Fátima Turci e Paulo Henrique Amorim, que serão veiculadas hoje e amanhã na Record News.

O Brasil hoje tem 260 bilhões de dólares de reservas cambiais e dívidas de 220.”

FONTE: escrito pelo jornalista Paulo Henrique Amorim e publicado em seu portal “Conversa Afiada”

A conta de Serra para o salário mínimo de R$ 600 !

CORREIO DO LITORAL

Natureza exuberante e carência administrativa
Escrito por Redação

As prefeituras de seis das sete cidades do litoral do Paraná carecem de melhor estrutura administrativa para o turismo, existe pouca articulação entre os municípios e deles com as empresas de turismo, faltam pesquisas e bancos de dados sobre turistas, atrativos e operadores e praticamente não se utilizam tecnologias de informação e comunicação para comercializar os destinos turísticos.

Estes foram alguns dos muitos pontos negativos do Diagnóstico Estratégico aprovado pela comunidade, empresários e gestores municipais do turismo no dia 27 de julho numa reunião realizada em Matinhos.

O projeto faz parte do Prodetur – Paraná, programa do governo federal e coordenado pela Secretaria Estadual de Turismo que vai elaborar o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável do Litoral Paranaense.
As prefeituras de Antonina e Guaraqueçaba não mandaram representantes para a reunião.

Leia mais aqui:
http://www.correiodolitoral.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2690:natureza-exuberante-e-carencia-administrativa&catid=101:ed-41&Itemid=847

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NOTA.:
"A prefeitura de Antonina não enviou nenhum representante"

Pra quê? Essa coisa de turismo é coisa do passado manoooooooooooooooo...

domingo, setembro 26

Dilma Jong-il ao jogar pôquer com Dunga e José Dirceu
QUEIMADA AMAZÔNICA - O Comitê de Latifundiários de Apoio a José Serra convocou uma entrevista coletiva para divulgar fotos daquilo que Kátia Abreu chamou de "verdadeira imagem da terrorista Dilma Jong-il".
As fotos mostrariam Dilma sem a máscara que lhe teria sido presenteada pelo governo norte-coreano. Numa delas, a candidata petista aparece praticando aborto numa congregada mariana. Noutra, cuspindo numa imagem de Roberto Carlos durante um ritual satânico. Numa terceira, joga pôquer e fuma charuto com Dunga, Erenice Guerra, Chávez, Pimenta Neves e José Dirceu.
Depois de uma minuciosa pesquisa nas declarações de renda dos ruralistas, o núcleo do PT de Mauá concluiu que as fotografias são montagens preparadas em Miami. "Elas foram feitas numa empresa de lavagem de dinheiro e fabricação de álcool-gel de propriedade de uma prima de José Serra, da cunhada de Daniel Dantas e do sogro de Regina Duarte", disse o funcionário da Anac Nicanor Guerra, compadre de um sobrinho da ex-ministra Erenice Guerra.
Dilma Rousseff reagiu com virulência.
"A minha pessoa, o Neymar e a banda Restart estamos em sendo vítimas de uma campanha que está em sendo orquestrada por aquele que está em sendo o adversário da nossa pessoa e de outras pessoas", disse ela. A candidata prometeu que continuará fazendo plásticas, aplicará mais botox, mudará o corte de cabelo e as roupas, mas não prescindirá de gerúndios.
O objetivo, agora, é torná-la mais intimidadora.
José Serra não conseguiu ver a coletiva dos ruralistas porque perdeu o controle remoto.
- Categoria: Eleições

MILITANTES TUCANOS E O PIG, REVELAM FOTOS SECRETAS DA DILMA...


Militantes tucanos circulam pela internet fotos secretas do exílio de Dilma na Flórida
SÃO PAULO – O núcleo de Mauá da campanha de Dilma Rousseff detectou que marqueteiros de José Serra se reuniram durante a madrugada para definir uma nova estratégia tucana. Segundo uma gravação sigilosa obtida pelos petistas, o marqueteiro indiano Lahvemum Penabundha comemorou na reunião os efeitos positivos do filme que traz Zé Dirceu ao lado de Dilma enquanto uma voz grave ameaça “Com Dilma, Zé Dirceu vai voltar com tudo”.
“Não sabemos ainda se o filme fez sucesso por atacar os petistas ou por privar o espectador da imagem de Serra”, explicou o estrategista aos colegas. Como desdobramento da campanha, Dilma aparecerá ao lado de Darth Vader, Dr. Evil, Regina Casé, Hannibal e Galvão Bueno.
O novo slogan será sussurrado repetidas vezes por Cid Moreira. Durante a propaganda, o eleitor poderá ouvir a voz melosa do locutor assombrando com a frase “Se a Dilma ganhar, a cuca vai te pegar”.
- Categoria: Eleições

MARINA SILVA ANUNCIA O PROGRAMA... ESFOLIANTE FACIAL PARA TODOS

Marina promete que se Serra a apoiar no segundo turno, ela pedirá a Guilherme Leal que desenvolva um produto contra olheiras.
Durante a coletiva de imprensa em que anunciou o seu vice-presidente, o empresário Guilherme Leal, sócio fundador da Natura, Marina Silva deixou claro que considera Dilma e Serra candidatos presos ao século XX. Numa proposta inovadora, a candidata do PV prometeu acabar com as peles oleosas. “A mulher contemporânea tem de estar bem consigo mesmo para enfrentar o mundo. Brasileiras de todas as classes sócio-econômicas, de diferentes vivências e procedências, poderão ter as peles limpas, livres de cravos, espinhas e células mortas”, disse. Indagada se a iniciativa beneficiará a empresa do seu companheiro de chapa, Marina foi enfática: “A bioética nos conduz a uma cultura de paz. Portanto, os esfoliantes serão produzidos pela empresa que vencer a licitação pública para um mundo melhor."
A candidata perdeu a compostura com as insinuações de que legislaria em benefício próprio. “Tenho a pele oleosa, sim, mas a Dilma também tem. E vocês nunca perceberam como reluz a careca do Serra? Façam-me o favor! Além disso, tenho alergia a tintura de cabelo, pó de mico, pamonha, água mineral, creme de amendoim, alface e esfoliantes faciais”, desabafou.
Presente à coletiva, Gilberto Gil cantou “Drão”, “A Abóboda da Vida”, "Refazenda" e “O Canto da Ema”, exprimindo assim a pluridiversidade bio-hortifrutigranjeira das propostas de Marina. Terminou a apresentação parafraseando os belos versos de Caymmi: “Marina, você já é bonita com que Deus lhe deu.” Houve comoção. No preciso momento do último acorde, duas pombas brancas pousaram espontaneamente na bancada e um Colibri atravessou a sala.
- Categoria: Eleições

MARINA, QUERIDINHA DA MÍDIA...


De jurássica, ecologista fundamentalista, que travava o desenvolvimento do país, Marina virou a nova queridinha da mídia – lugar deixado vago por Heloisa Helena. Mas o fenômeno é o mesmo: desespero da direita para chegar ao segundo turno e incapacidade de alavancar seu candidato. Daí a promoção de uma candidata que, crêem eles, pode tirar votos da Dilma, para tentar fazer com que a derrota não seja tão acachapante, levando a disputa para o segundo turno e dando mais margem do denuncismo golpista de atuar.

Marina, por sua vez, para se prestar a esse papel, se descaracterizou totalmente, já não tem mais nada de candidata verde, alternativa. Não tem agenda própria, só reage, sempre com benevolência, às provocações da direita, seja sobre os sigilos bancários, a Casa Civil ou qualquer insinuação da direita.

Presta um desserviço fundamental à causa que supostamente representaria: é um triste fim do projeto de construir um projeto verde, uma alternativa ecológica, uma pauta fundada no equilíbrio ambiental para o Brasil. Tornou-se uma candidata vulgar, em que nem setores de esquerda descontentes com outras correntes conseguem se representar.

Uma vez mais uma tentativa de construir alternativa à esquerda deixa-se levar pelo oportunismo. Quantas vezes Marina denunciou o monopólio da mídia privada e seu papel assumido de partido político da oposição? Nenhuma. Quantas vezes afirmou que a imprensa é totalmente alinhada com uma linha radical de oposição, não deixando espaços para a informação minimamente objetiva e para o debate democrático da opinião pública? Nenhuma. Quantas vezes se alinhou claramente com a esquerda contra a direita? Nenhuma.

Nenhuma, porque já não está no campo da esquerda – e os aliados, incluídos os que fazem campanha par ao Serra, como Gabeira, entre outros, provam isso. Se situa em um nebuloso espaço da terceira via – refúgio do oportunismo, quando os grandes enfrentamentos polarizam entre direita e esquerda. Nenhuma, porque essa mesma imprensa golpista, monopolista, que a criticava tanto, agora lhe abre generosos espaços para desfilar seu rancor porque não foi a candidata do Lula e vê a Dilma ser promovida a continuadora do governo mais popular da história do país.

Esses 15 minutos de gloria serão sucedidos pela ostracismo, pela intranscendência. Depois de usada, sem resultados, pela direita, Marina voltará ao isolamento, o suposto projeto verde, depois de confirmado o amálgama eleitoreiro que o articulou, desaparecerá, deixando cadáveres políticos pelo caminho.
Leia mais em: O esquerdopata: Marina, queridinha da mídia

(Colaboração: Fortunato Machado)

sábado, setembro 25

PARA A NOSSA SORTE... AINDA EXISTE MÍDIA INTELIGENTE...

Bom pai José Serra é.

Mas basta isso para ser candidato à Presidência da República?

Espantado, ouço estranhas, surpreendentes conversas pelos locais das horas felizes, os mesmos onde, até há pouco, pouquíssimo tempo, Serra era apontado como o aspirante “preparado”, concorrente, imbatível contra Dilma, “a guerrilheira” sem experiência eleitoral. Dramaticamente despreparada.
Pois o tucano, conforme as falas que me cercam, começa a ganhar as inconfundíveis feições de bode expiatório. De certa forma, um Dunga da política.

Os cavalheiros e suas damas faiscantes de berloques e pedrarias buscam uma explicação para o desastre que se esboça. É com melancolia que tomam seu vinho de rótulo retumbante, a girar o copo em curtas evoluções aprendidas não sem fadiga psicossomática nos últimos anos. Aplicados discípulos do up-to-date, substituíram o uísque que os acompanhava horas a fio até ao jantar, enquanto, na hora do almoço, surgem de gravata amarela nos restaurantes finos e caríssimos. Salvo raras e honrosas exceções, entraram na parada com a certeza da vitória.
Seria o seu próprio triunfo, por sobre os escombros de Lula e do lulismo, perdão, de Lulla e do lullismo. Se a Seleção Canarinho perde, é por vontade divina, ou porque o técnico errou. E se perde o candidato Serra, de quem a culpa?

Não faltam os técnicos, ou seja, os marqueteiros, uma corte de especialistas não se sabe com exatidão em que matéria, tidos, porém, como indispensáveis nas nossas paragens. Às vezes me pego a imaginar Roosevelt ou Churchill, ou mesmo Zapatero e a senhora Merkel, que invocam a presença de peritos à sua volta para instruí-los como diretor de teatro faz com seus atores.

Os marqueteiros nativos são iguais à mítica fênix. Imortais, reaparecem sempre porque sempre perdoados. Vai sobrar para o próprio Serra, não ficou à altura das esperanças. Caiu em incertezas e confusões que seus eleitores cativos, tão fiéis, tão dedicados, não imaginavam. Não mereciam. Já está em elaboração a listagem dos erros do candidato tucano. Demorou demais para anunciar a candidatura. Não soube cativar Aécio. Imprimiu à campanha direções diversas e até opostas. Etc. etc.

Não é que a mídia não tenha colaborado para a vitória tucana. Formidável mídia, de tucanagem ampla, geral e irrestrita. Um instituto de pesquisas, o Datafolha, também participou do esforço. Surgiu ainda a denúncia, também apelidada de dossiê, a lembrar histórias de aloprados e mensalões. E nada? Culpa do Serra, dirão os senhores e suas damas. E me vejo, de improviso, a me compadecer, sinceramente, do futuro, iminente derrotado, em quem reconheci, e reconheço, muitas qualidades.

O erro de Serra foi ter caído na esparrela urdida por Lula, a do plebiscito inescapável, sem perceber, além da força dos adversários, a mudança que o ex-metalúrgico guindado à Presidência acarretou para o País, acima e além de alguns bons e inegáveis resultados alcançados por seu governo. A situação, precipitada em grande parte pela identificação entre a maioria e seu presidente plebeu, digamos assim, acabou por empurrar Serra para a direita como nesta página foi observado inúmeras vezes. O ex-presidente da UNE, perseguido pela ditadura, tornou-se representante de um partido fadado a ocupar o mesmo espaço outrora preenchido pela UDN velha de guerra.

Sublinhei também que Serra nunca recomendou “esqueçam o que eu disse”. Mesmo assim, na alternância contraditória das rotas da sua campanha, o candidato tucano amiúde, e lamentavelmente, permitiu-se tons udenistas adequados à exposição de ideias idem. Vivêssemos outro tempo, nada disso importaria, está claro. Empenhada em assustar a minoria privilegiada, a mídia nativa teve êxito em 1989, 1994 e 1998, contra o espantalho do Sapo Barbudo. Faz oito anos, contudo, que os argumentos da chamada elite não logram os resultados de antanho, mas Serra e os seus eleitores não se deram conta disso até hoje.

Esta incapacidade de compreender um Brasil diverso daquele sonhado, esta ignorância, é que confere um toque patético à derrota da minoria privilegiada, dos herdeiros e cultores de um passado que os fez donos do poder. Não são mais, a despeito da descoberta do vinho servido em taças, como dizem os maîtres.

Mino Carta

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Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redação@cartacapital.com.br

IMAGEM DA SEMANA...


TIRIRICA DANDO CONSELHO PARA O SERRA...


O Serra é tão feio que um sapo engoliu o RG dele e cuspiu a foto!
Ele é tão feio que o anjo da guarda dorme em cama separada.
(José Simão)

SEJA PATRIOTA

Votar é um ato muito importante na vida de um cidadão, pois sua escolha se une à escolha de outras poucas ou milhares de pessoas e definem o futuro do nosso país. Nos enganamos ao pensar que esta decisão implicará apenas em um futuroa "curto prazo", de 4 anos (no caso dos Senadores são 8!).

Esta decisão influenciará no futuro a "longo prazo", pois é mais fácil destruir do que recuperar.A escolha é muito difícil, ainda mais quando surgem pessoas de quem nunca ouvimos falar. Então é mais fácil votar "nos rostos conhecidos da TV".

Aqueles que nos fazem rir com as palhaçadas, que nos fazem perder tempo assistindo as reportagens sensacionalistas por ter espancado à mulher, que "futricam" a vida alheia, as donas daqueles peitos e bunda desnudos (que afinal de contas nem nos lembrávamos do rosto né!!!), aqueles que cantavam musiquinhas melosas que ouvíamos quando adolescente, aqueles que cantam músicas sem conteúdo nenhum mas que não saem da nossa cabeça... e quem sabe talvez até aquela "moça"que tem como ocupação dar "prazer" aos seus clientes... Diante de tudo isso vale a pena pesquisar o passado sórdido ou honesto de cada um dos candidatos.

Vale a pena passar 50 minutos em frente àTV conhecendo os outros rostos, assistir a "palhaçada" de alguns, atentativa de "persuasão" de outros... Se você não sabe a função de cada candidato, pesquise................ um pouco de conhecimento pode ajudar!!! Apenas não deixe de votar, exerça sua cidadania.

Depois não poderá reclamar da má atuação do candidato eleito!!!

Olhando outros países... os países de primeiro mundo... Sabemos que nos países de primeiro mundo tudo é mais barato... muito mais barato... Muita coisa funciona... Educação em tempo integral... Baixo índice decriminalidade (a não ser pelos malucos que entram nas escolas e atiram pra todos os lados!)... Transporte público anos-luz à nossa frente... A coleta de lixo é impecável, separa-se todo tipo de material, e apopulação recebe $$ de volta se descartar o lixo de forma correta...

É claro que algumas coisas não funcionam... O sistema público de saúde nos EUA é péssimo, se você não tiver condições de pagar um seguro saúde está perdido. Mas, se olharmos "o todo" veremos o resultado de uma boa gestão, uma gestão que cobra impostos justos e atende a população de forma proporcional. E quase não vemos notícias sobre corrupção.

Porém... a população destes países possuem uma característica muito importante: são extremamente PATRIOTAS!!!

Diante disso, sinto que precisamos amar o nosso país... além das belezas que nos oferece...

Precisamos fazer valer o direito de escolher os nossos representantes, e depois cobrar pelo que nos foi prometido.

Acho que nos falta um pouco da atitude dos "caras pintadas" que não temiam o Governo.

Façam valer seu direito! Votem! E votem consciente!

Sandro Rogério Guerzoni

sexta-feira, setembro 24

LEONARDO BOFF: A MÍDIA COMERCIAL EM GUERRA CONTRA LULA E DILMA...

Por Leonardo Boff, na Adital, via Vermelho
23 de setembro de 2010

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais”, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff.

Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa.

São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo.

Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.
Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palavra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial.

A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.
Fonte: Adital

(Colaboração: Antonio Bento)

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NOTA.:

Leonardo Boff nasceu em Concórdia, Santa Catarina, aos 14 de dezembro de 1938. É neto de imigrantes italianos da região do Veneto, vindos para o Rio Grande do Sul no final do século XIX.
Fez seus estudos primários e secundários em Concórdia-SC, Rio Negro-PR e Agudos-SP. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959.
Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heilderberg (Alemanha).
Esteve presente nos inícios da reflexão que procura articular o discurso indignado frente à miséria e à marginalização com o discurso promissor da fé cristã gênese da conhecida Teologia da Libertação. Foi sempre um ardoroso defensor da causa dos Direitos Humanos, tendo ajudado a formular uma nova perspectiva dos Direitos Humanos a partir da América Latina, com "Direitos à Vida e aos meios de mantê-la com dignidade".
É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suíça), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos. Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award).